Teolatria

No Teolatria você encontra diversos estudos bíblicos em slides (power point) para baixar, além de muitas pregações, sermões expositivos, textuais, temáticos em mp3, dos pregadores da IMVC - Vilhena/RO: Pr. Cleilson, Pb. João, Pb. Alex, Pb. Wesllen Ferreira, irmã Clair Ivete e pregadores convidados.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

PREGAÇÃO SOBRE O TEMA: ROMPENDO OS LAÇOS COM O PASSADO

O Pb. Alex Santos pregou esta mensagem em Romanos 6, transferindo o seu sentido para os nossos dias. Esta mensagem está ligada ao tema da campanha: Rompendo os laços com o passado.


Clique aqui e baixe esta mensagem.


Dia tes písteos.


Pr. Cleilson

quarta-feira, 25 de julho de 2012

CONTRIBUIÇÃO MISSIONÁRIA



Queridos irmãos, a paz e a graça do Senhor.


Nosso querido irmão, pastor e amigo Mauricio Hernandez ficou com sua família em missão na Colômbia por três anos e agora volta para o Brasil.


Grande obra foi realizada ali naquele lugar através desta família (para mais informações sobre o trabalho deles acesse o blog http://tempo-de-conquistar.blogspot.com.br/


Estamos juntos com o Pr. Mauricio nessa empreitada, porque sabemos que ele foi valente na sua investida pelo reino de Deus ali naquele país.


Ele precisa de 100 pessoas que contribuam com R$ 60,00 cada para conseguir as passagens de volta para nosso país. Só que temos que arrecadar esse valor até no máximo dia 15 de agosto! Precisamos de sua ajuda.


O depósito deve ser feito na Caixa Econômica Federal, em nome de sua esposa Priscilla Hernandez.


Ag. 1022
Op. 013
CP. 219.346-3


Dia tes písteos.


Pr. Cleilson

sexta-feira, 20 de julho de 2012

SERMÃO TEMÁTICO SOBRE A MULHER DE LÓ (MP3)

No tópico anterior disponibilizei para os queridos leitores o esboço do sermão temático sobre a mulher de Ló. Agora está disponível este mesmo sermão pregado por mim, no culto da família de 5ª feira em nossa igreja.


Clique abaixo e faça seu download.


Laços que prenderam a mulher de Ló ao passado (Lc 17.32)


Dia tes písteos.


Pr. Cleilson

quinta-feira, 19 de julho de 2012

ESBOÇO SERMÃO TEMÁTICO - MULHER DE LÓ

LAÇOS QUE PRENDERAM A MULHER DE LÓ AO PASSADO (LC 17.32)


INT.: Não precisamos nos ater à história da mulher de Ló, porque já a conhecemos. Sabemos que seu destino (ser transformada numa estátua de sal) se deu por um extremo apego ao seu passado, que estava sendo arrancado dela à força, entretanto, era mais fácil arrancá-la de Sodoma do que arrancar Sodoma dela (e mesmo assim não foi possível)! O que para ela deveria ser um passado com laços rompidos, ainda era, infelizmente, um presente vivo no coração! Seu desejo de permanecer no lugar de onde deveria sair, levou-a a não medir as consequências do desastre da qual foi avisada! Seu apego ao passado foi mais forte e virou seu rosto para contemplar o que ela julgava estar perdendo... e assim se deu um dos maiores desastres na história daquela família!


S. T.: Veremos como a atitude da mulher de Ló está tão presente em nosso próprio coração e nos faz apegar ainda que inconscientemente às coisas do passado que precisam realmente ser destruídas, antes que elas nos destruam.


I – COMODIDADE
     1. Todos nós queremos viver bem
         a) É próprio do ser humano ansiar por mais e mais comodidade: a prova disso é que a tecnologia  avança para nos dar o menor trabalho possível
         b) Nós associamos o sedentarismo com bem estar e com isso vêm os problemas
     2. A comodidade abarca também o âmbito espiritual
         a) O costume com a facilidade material facilmente é transportado para a área espiritual
             · Passamos a exigir que as coisas de Deus sejam fáceis para nós
             · Reclamamos quando passamos por qualquer que seja a provação, alegando que outros não sofrem tanto assim
             · Queremos respostas rápidas e positivas para nossas orações, que agora já se tornaram curtas e objetivas
         b) O termômetro da vida espiritual passa a marcar temperaturas mais baixas
     3. Comodidade pode ser prejudicial por alguns motivos
         a) Pode se transformar em comodismo (a facilidade nos leva à preguiça)
         b) Pode se transformar em omissão (não praticamos o pecado, mas não o denunciamos também), já que ninguém nos incomoda, então não vamos incomodar ninguém também com nossa religião.
     4. Quando o Senhor nos chama a sair dessa situação de comodidade, geralmente nos mantemos presos ao nosso passado, o que nos impede de cumprirmos a vontade plena do Senhor.

II – PROSPERIDADE
      1. A ausência de necessidades é prejudicial e nos faz desvalorizar o que temos em abundância.
      2. Ela confunde minha visão acerca das coisas divinas:
          a) Eu passo a medir minha vida com Deus a partir das coisas que possuo ou conquisto.
          b) Automaticamente isso me leva a pensar que estou agradando a Deus de alguma forma.
          c) Por outro lado passo a pensar que se não tenho em abundância, então tem algo errado na minha vida com Deus
          d) Isso quando não penso que não preciso de Deus, já que possuo tudo que preciso...
      3. A prosperidade me faz correr o risco de ser egoísta – não acudir ao meu próximo em suas necessidades (Ez 16.49).
      4. É muito mais fácil nos desprendermos do passado quando ele não nos oferece nada, do que quando temos que deixar uma vida de facilidades para servir ao reino de Deus.


III – INDEPENDÊNCIA
      1. Viver longe de quem temos de prestar contas é uma tentação
          a) Não temos a quem explicar nossos erros
          b) Não temos que ter peso na consciência
          c) Não temos que corrigir nossas ações e relações
      2. Viver independente também é um perigo
          a) Nossa consciência acostuma-se com o modus vivendi e facilmente torna-se cauterizada
          b) O maior perigo é pensarmos que o pecado é normal
          c) Desconhecemos o limite da moral – por isso Sodoma era uma cidade empedernida com a imoralidade, além de outros pecados.
       3. Desprender-se do laço da independência é a coisa mais difícil que nos atinge hoje
           a) Parece interferir na nossa liberdade
           b) Temos que nos humilhar ao reconhecer as autoridades que estão sobre nós – filhos, empregados, mulheres, homens, crentes, alunos, etc.
           c) Dá a impressão que não temos senso moral e precisamos de alguém que nos diga o que é certo ou errado a fazer
       4. Entretanto, precisamos nos livrar do laço da independência que tínhamos no nosso passado.


IV – DESCASO
       1. Todos os dilemas que foram marcas na vida da mulher de Ló, nada são em vista do que veremos agora.
       2. O descaso é a consequência de todos eles.
           a) Ele cega nossos olhos para o juízo de Deus.
           b) Ele desconsidera o juízo ainda que saiba que ele possa ser verdade.
           c) Ele prende o nosso coração aos bens do passado, porque não compreende a verdadeira escala de valores.
               · Para alguém descuidado, as coisas que ele adquiriu têm mais valor do que o alerta de Deus.
               · Para alguém descuidado, seu passado é mais saudoso do que a nova vida que Deus tem pra ele
       3. O descaso é a negligência de quem se apegou em demasia ao seu passado e dá de ombros para a transformação que Deus quer causar nele.


CONC.: Nosso pai Abraão foi um exemplo de quem não teve problema nenhum com os laços de seu passado. Enquanto a mulher de Ló olhava para trás, Abraão prosseguia rumo ao alvo que Deus lhe dera (mesmo sem conhecê-lo); enquanto a mulher de Ló escolheu as verdes campinas de Sodoma, Abraão confiou que o Senhor lhe daria toda aquela terra por possessão; enquanto a mulher de Ló fixou residência em Sodoma, cidade que viria a ser destruída, nosso pai Abraão morou “em tendas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa; porque aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador” (Hb 11.9,10); enquanto a mulher de Ló é lembrada por ter se transformado em uma estátua de sal, Abraão é lembrado por ser o pai de todos os que creem.


APLIC.: Acredito que vale a pena nos desprendermos dos laços do nosso passado, ainda que ele não tenha nada de tão atrativo como havia na vida da mulher de Ló. Mesmo assim, o Nosso Senhor nos adverte a não nos voltarmos para as coisas antigas, mas fazermos como o apóstolo Paulo: “esquecendo-me das coisas que para trás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fp 3.13b,14).


APELO: Convido a você que deseja cortar seus laços com seu passado, ainda que ele seja de dor, mágoa, rancor, marcado por ódio e desprezo. A mulher de Ló tinha a que apegar-se, ainda que não fosse correto; mas você não tem que viver amarrado a esse tipo de prisão que lhe atormenta. Venha pedir ao Senhor que te livre dessa perseguição que não quer te deixar. Venha você também que ainda sente saudade do seu estilo de vida antigo, mas nesta noite percebeu que o Espírito Santo falou com você. Decida esquecer seu passado, corte sua ligação com tudo que lhe prendia lá fora e venha viver o novo que Deus tem para sua vida.


Dia tes písteos.


Pr. Cleilson

quarta-feira, 18 de julho de 2012

A QUASE CONVERSÃO DE PEDRO (LC 5.1-11)


Converter quer dizer volver-se, voltar atrás, fazer o retorno. Na vida cristã, converter quer dizer virar as costas para o pecado e voltar-se de frente para Deus que chama. O processo desta volta envolve algumas atitudes.

A primeira é ouvir a voz. Ninguém se vira para o que não está ouvindo. Já que nascemos inclinados para o pecado, não há como nos voltarmos para Deus se não ouvirmos Sua voz nos chamando.

A segunda atitude é atender ao chamado. É obedecer ao que esta voz está nos ordenando. Mas para que isso aconteça, é preciso haver um reconhecimento da nossa parte de que estamos caminhando para o lado errado. Se não concordamos com o chamado de Deus, então é impossível que nos voltemos para Ele e assim nos convertamos.

O passo seguinte é então andarmos para o encontro do que nos chamou. Assim, já estaremos na direção oposta do caminho anterior. Antes estávamos de costas para Deus e de frente para o pecado e, consequentemente para a condenação. Agora, convertidos, estamos de costas para o pecado e de frente para Deus que nos chamou e, consequentemente para a salvação.

Pedro ouviu a voz de Cristo, que lhe disse para lançar as redes (v. 4). Apesar de ter respondido em um tom meio desanimado, Pedro resolveu obedecer (v. 5). Ele chama Jesus de "Mestre", mas no sentido de "chefe" - a palavra aqui não é "rabi" e sim "epistata". Pedro diz que lançará as redes sobre a "palavra" (gr. rhema e não logos) de Jesus. Rhema é a expressão concreta de Logos. "Lançarei as redes porque o Senhor mandou".

Pedro ouviu a voz do Mestre, atendeu à Sua voz e agora, tendo visto o grande milagre, prostra-se aos pés de Jesus, reconhecendo-O como "Senhor", não mais como "chefe" (v. 8)... Aqui ele reconhece Jesus como Senhor e ele mesmo como pecador. Porém, na sua quase conversão, Pedro diz algo estranho: "Afasta-Te a partir de mim, porque homem pecador sou, Senhor"! (lit. no grego). Não poderia ter ele dito: "Pecador sou, Senhor, mas me purifica"? Não é exatamente isso que Lucas quer dizer quando relata a cura do leproso logo após esse episódio (vv. 12-16)? Sim, o leproso pediu que Jesus lhe purificasse, ele que deveria se afastar de Jesus (vv.12,13), mas Pedro, reconhecendo a lepra espiritual, sua condição adâmica da alma, ao invés de pedir como aquele leproso e assim ser purificado de sua enfermidade espiritual, pediu que o Senhor Se apartasse dele... grande oportunidade de se converter jogada fora! Ainda que ele tenha abandonado tudo e seguido o Mestre (v. 11).

Não é de nos espantarmos, portanto, quando lemos o que Jesus fala para Pedro posteriormente (Lc 22.31,32): "Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo. Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; tu, pois, quando te converteres, fortalece os teus irmãos" (grifo meu). Que pena! Ele teve a oportunidade de se converter no seu primeiro encontro com Jesus, no entanto, pediu-Lhe que Se afastasse dele...

Não discrimino Pedro, pelo contrário, ele é até digno de elogio, uma vez que seu pecado o levou à reação natural de repelência àquilo que é santo! Quem dera todos nós tivéssemos tal sinceridade! Infelizmente há muitos piores que Pedro, pois nem reconhecem a santidade de Cristo e nem se afastam do pecado, querem permanecer próximos de Cristo, pensando que pecaminosidade e santidade podem conviver em harmonia... doce engano! Seríamos mais honrados se reconhecêssemos a santidade de Jesus à vista da nossa depravação total.

Mas, ao invés de pedirmos para que o Senhor Se afaste de nós, devemos pedir que Ele nos aproxime de Si, porque a promessa é justamente a de aproximar aqueles que estavam longe, já que pela conversão tiveram seus pecados perdoados!

"Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto. E, vindo, Ele evangelizou a paz, a vós que estáveis longe, e aos que estavam perto; assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus" (Ef 2.13,17,19).

Pedro converteu-se posteriormente, no seu encontro com o Cristo ressuscitado (Jo 21). Escreveu na sua carta: "Chegando-vos para Ele, a Pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa" (1Pe 2.4 - grifo meu). O homem que havia pedido a Jesus para Se apartar dele, agora nos admoesta a nos achegarmos para Cristo, a Pedra Viva!

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

terça-feira, 17 de julho de 2012

PREGAÇÃO EXPOSITIVA TIAGO 4.5 - O ESPÍRITO DE DEUS TEM CIÚMES DE NÓS?

Disponibilizo para os queridos irmãos o sermão pregado neste domingo em Tg 4.5.


A pergunta é: o Espírito de Deus tem ciúmes de nós?


Clique aqui e baixe este sermão para descobrir o que o versículo quer dizer.


Dia tes písteos.


Pr. Cleilson

quinta-feira, 12 de julho de 2012

RELATIVISMO - UM COMICHÃO NOS OUVIDOS DO SÉCULO 21


O relativismo é a filosofia que ensina que cada um tem sua verdade, que não há verdade absoluta, não há um padrão único pelo qual alguém possa ser direcionado, pois aquilo que é verdade para alguém pode não ser para outro.


Essa filosofia nada mais é do que uma das várias formas pelas quais o mundo hodierno encontrou para fugir da verdade de Deus. Já que a verdade absoluta incomoda a humanidade dos nossos dias, então se desenvolveu essa ideia de que cada um tem sua verdade e não se deve incomodar os outros com aquilo que você acha que é a verdade.


Embora pareça recente, essa proposta vem do diabo desde o Éden. Ele conseguiu relativizar a verdade de Deus de tal modo que, por fim, chegou a negar descaradamente a verdade de Deus, levando o homem à ruína. Ele tentou isso com o Filho de Deus também, entretanto, Jesus estava apegado à Verdade Absoluta, que é a Palavra de Deus e, como o próprio diabo sabe que esta é a Verdade, então ele não pôde resistir ao Senhor Jesus e teve que ir embora!


O apóstolo Paulo disse que haveria um tempo em que as pessoas não suportariam a sã doutrina; mas tendo comichão nos ouvidos, tais pessoas amontoariam para si mestres segundo suas cobiças (2Tm 4.3,4). Já chegou esse tempo. A sã doutrina é a verdade absoluta da Palavra de Deus. Ela continua sendo a mesma, não muda, embora o mundo queira mudá-la e muitos escarneçam dela, afirmando que está ultrapassada. Mas, como Jesus disse, as palavras dEle não passarão, podendo passar céus e terra. Se a Palavra de Deus fosse como o mundo quer que ela seja, ela já teria caído no esquecimento...


O tempo vai passando e a verdade da Palavra de Deus incomoda mais ainda os ouvintes. Então o relativismo passa a ser uma espécie de remédio para aliviar a coceira que eles têm nos ouvidos, de modo que se torna uma desculpa para arranjarem vários tipos de mestres que ensinam exatamente aquilo que eles querem ouvir. Ao ouvirem o que querem, as pessoas do nosso século não se sentem culpadas, não sentem a necessidade do arrependimento, não têm receio da condenação, pensam que Jesus é um pop-star, um cara legal, um parceiro da hora que vai aceitando nossa proposta de vida e não está aí pra julgar ninguém. Se alguém prega a verdade absoluta da Palavra, então é rejeitado. Os ouvintes do século 21 dizem que essa é a verdade dele que, aliás, está caduca, eles não precisam ouvir mais isso.


Muitos pastores, pregadores e mestres, ao perceberem que ficar com a Palavra de Deus não dá mais ibope, não arrebanha mais pessoas, nem arrecadam mais dinheiro, resolveram ceder à exigência da maioria: tornaram-se mestres das cobiças deles, agora ensinam o que eles querem ouvir, tornaram-se negociadores no meio do Evangelho, vendilhões de bênçãos, injetores de autoestima, impressionistas, marketeiros (estabelecendo até mesmo metas financeiras e de número de fiéis, como as empresas), palestrantes motivacionais por trás dos púlpitos, cantores da onda da vitória, da prosperidade, da ressurreição dos símbolos do Antigo Testamento, adoradores de Mamom e tantas outras loucuras mais, que nem cabem aqui nesse artigo...


O pior é que deu certo (mas ao mesmo tempo deu errado). Os templos se enchem, mas as vidas não mudam; o número de evangélicos cresce, mas as orações e jejuns diminuem; consagra-se mais e mais pastores, mas suas pregações são vazias de Bíblia; multiplicam-se células, mas dividem-se igrejas; arrecada-se mais dinheiro, mas a pobreza e miséria espirituais aumentam; aparecem muitas curas, mas o povo continua cego.


Alguém disse certa vez que falar assim é coisa de pastor de igreja pequena, que não cresce. Está movido por inveja, ao ver que outras igrejas crescem enquanto a sua não. Em alguns casos pode até ser, mas não vamos nos esquecer de que há muitos outros casos que refletem apenas o zelo de ver a igreja como ela deveria ser, comprometida com a verdade absoluta. Assim como também nem todo crescimento de igreja é falso. Mas se todas as igrejas mantivessem a verdade absoluta, será que haveria esse crescimento estrambólico de evangélicos sem conversão? Não. Sabe por quê? Porque tais pessoas (com coceira nos ouvidos) ao ouvirem a verdade absoluta numa igreja e não gostassem, iriam para outra, mas iriam ouvir a mesma verdade. E se fosse para outra, ainda ouviriam a mesma verdade! E nessa sua fuga, tais pessoas só teriam duas alternativas: "ou eu me converto de verdade, ou esse negócio de crente não é pra mim"!


O problema é que quando tais pessoas ouvem a verdade da Palavra numa igreja comprometida com a Bíblia e não gostam, procuram outra e rapidamente encontram aquilo que dá uma coceirinha gostosa nos ouvidos e ficam por ali. Paulo disse que eles "amontoariam" mestres, mas não precisam disso, porque já encontram prontos tais mestres para falarem o que querem ouvir.


Meus queridos, onde fica a Bíblia nessa confusão toda? Não podemos usá-la de maneira irresponsável. Não podemos dar à Bíblia ou aos seus textos significados que eles não possuem. Não podemos torcer a Palavra para dizer o que nossos ouvintes querem ouvir. Ela é a Verdade Absoluta, pois Seu Autor não muda! Não podemos ceder ao relativismo do nosso século só pra ver nossa igreja crescer. Crescimento a todo custo não é saudável. É preferível mantermos a integridade, mesmo com um crescimento lento e termos mãos limpas diante do Trono Branco!


Digamos NÃO ao relativismo do nosso século, pois ele desmorona com qualquer senso moral, uma vez que deixa a verdade servir ao gosto de qualquer um. Se não há padrão de verdade, então quem pode dizer que nossa lei constitucional é justa? Quem pode condenar um assassino, se para ele sua verdade é aquela? Quem pode dizer que um adolescente está errado ao desobedecer seus pais, se ele pensa que tem razão? Temos que ter um padrão, senão as coisas perdem seu fundamento. E este padrão está na Palavra de Deus, porque como disse Jesus: "A Tua Palavra é a Verdade" (Jo 17.17).


Dia tes písteos.


Pr. Cleilson

segunda-feira, 9 de julho de 2012

PREGAÇÃO EXPOSITIVA EM TIAGO 4 - PR. CLEILSON

Dando continuidade à série de sermões expositivos na carta de Tiago, disponibilizamos aos irmãos a exposição feita em Tiago 4.4.


Clique aqui e baixe a mensagem.


Dia tes písteos.


Pr. Cleilson

sexta-feira, 6 de julho de 2012

PREGAÇÃO SOBRE NOVA CRIATURA - CLAIR IVETE

Na nossa campanha "Rompendo os laços com o passado" temos sido grandemente abençoados com pregações maravilhosas sobre o tema. Uma dessas bênçãos foi no culto de ontem, onde a irmã Clair Ivete (para a glória de Deus, uma das melhores pregadoras do país, na minha opinião) trouxe uma palavra maravilhosa sobre o texto de 2Co 5.17-20, falando sobre "Três bênçãos concedidas à nova criatura". Uma mensagem bíblica, teológica, cristocêntrica e muito, muito atual!


Baixe este sermão e seja instruído, edificado, corrigido e tudo mais aquilo que só a Bíblia pode agir em nós!


http://www.mediafire.com/download.php?367msryo0nrnvax

Para baixar demais mensagens da irmã Clair, clique aqui.

Dia tes písteos.


Pr. Cleilson

quinta-feira, 5 de julho de 2012

CRENTE FICA POSSESSO POR DEMÔNIOS?



Sobre essa pergunta, quero refletir alguns pontos sobre a ação maligna na vida de um crente. Quando digo "crente", estou me referindo ao convertido, ao homem que foi feito nova criatura através da fé em Cristo e pelo arrependimento de pecados. Não me refiro ao que vai à igreja, frequenta, até mesmo fez confissão pública, mas àquele que nasceu de novo.


Primeiro, devemos entender o que significa possessão. Pelo que encontramos no NT, principalmente nos Evangelhos, a possessão é a incorporação do espírito maligno na vida de um ser, seja humano ou animal, que traz consigo alguns sintomas, como violência, perda dos sentidos e da consciência, proferição de palavras desconhecidas pela pessoa possessa, mas plenamente conhecida pelo espírito que nela está, etc. Sabemos que existem mais coisas que o demônio pode fazer quando se apodera de alguém, mas basicamente é isso que encontramos nas Escrituras. Alguns exemplos do que descrevi acima, encontramos no episódio do endemoninhado gadareno (onde  os demônios também se apossaram de porcos) e da mulher com espírito adivinho (At 16).


Quanto à possessão, podemos estar convictos de que definitivamente não acontece na vida de uma pessoa convertida. A promessa bíblica é que "Ninguém que passou a fazer parte da família de Deus faz do pecado um hábito, pois Cristo, o Filho de Deus, o protege com segurança, e o maligno não pode por as mãos nele" (1Jo 5.18 - Nova Bíblia Viva). Tem sido entendido pelo decorrer dos séculos que este versículo garante a não possessão de um espírito maligno na vida de um crente. Além deste versículo, temos na oração do "Pai nosso" um pedido todo especial que Jesus nos ensinou: "livra-nos do mal" (Mt 6.13 - mal no sentido de maligno) e na oração sacerdotal, Jesus pediu ao Pai que nos guardasse do maligno (Jo 17.15). Isso não quer dizer que o salvo não possa um dia ter sido possuído por um demônio (porém, se isso ocorreu, só pode ter sido antes de se converter e, talvez durante o processo de conversão, o que chamamos de libertação). Mas é fato que depois de convertido, a possessão jamais ocorre. Portanto, concluímos que a possessão só acontece com não salvos, ou com salvos antes de se converterem.


Porém, há talvez mais duas operações malignas que acontecem na vida das pessoas, das quais nem mesmo os crentes estão isentos. Chamo-as de "opressão" e "manipulação".


A opressão é quando Deus permite que o inimigo aja contra nós de uma forma até mesmo inexplicável, talvez para nos ensinar algumas coisas. Jó é um exemplo do AT de um homem de Deus oprimido pelo diabo por permissão de Deus. Paulo é outro exemplo já no NT de como o diabo recebe às vezes permissão para nos oprimir. O apóstolo dizia que "mensageiro de Satanás" o esbofeteava (2Co 12.7) e numa outra carta, Paulo nos informa que o diabo os impediu de fazer uma determinada obra (1Ts 2.18). Pelo contexto entendemos que Satanás usava os judeus incrédulos que perseguiam e maltratavam os crentes. Paulo mesmo teve que fugir dos judeus quando esteve em Tessalônica para salvar sua pele (At 17). Portanto, concluímos que crentes podem ser oprimidos por Satanás, que, apesar de não ter poder (nem ele, nem seus agentes) de se apossarem de um crente, todavia, recebem de Deus permissão para, por vezes, nos oprimir. Hoje essa opressão se revela de várias formas, em sonhos perturbados, em doenças com causas não-identificadas, em crises financeiras (mesmo quando há fidelidade e boa administração), em crises conjugais e ministeriais, etc. Todavia, quando acontece, é com permissão de Deus para nos ensinar alguma coisa. É preciso estarmos atentos, pois há casos de opressão maligna que chegam a levar pessoas para o buraco da depressão e à dependência de remédios e até internações psiquiátricas.


A outra operação maligna de que falei foi a "manipulação". Chamo-a assim, pelo fato de observar uma principal diferença entre esta e a "opressão", a saber, enquanto a opressão é permissão de Deus, a "manipulação" é permissão nossa. Explico. Quando nós damos brechas, o diabo não vai perder a oportunidade de nos manipular e derrubar, pois é papel dele destruir. Um exemplo no NT foi Pedro. Quando Jesus começou a dizer que tinha de ser morto pelos principais chefes do povo e ao terceiro dia ressuscitaria, foi repreendido por Pedro (manipulado por Satanás - claro que Pedro não estava possesso!). Jesus, todavia, conhecendo quem estava agindo por trás de Pedro, o repreendeu imediatamente: "Afaste-se de Mim, Satanás! Você é uma armadilha perigosa para Mim" (Mt 16.23 - NBV). Satanás se aproveitou de uma brecha de Pedro para manipulá-lo. Observo também que não somente o orgulho é uma brecha para Satanás manipular certas palavras e ações de muitos crentes, como também a ira, por exemplo. Quando estamos irados, falamos e fazemos coisas que em sã consciência não diríamos nem faríamos... Isso nada mais é do que a chance que Satanás teve de nos manipular através da nossa falta de vigilância em relação ao velho homem! Paulo diz em Ef 4.26,27: "Quando estiverem irados, não pequem alimentando seu próprio rancor. Não deixem que o sol se ponha antes de resolverem as suas diferenças; não deem oportunidade para o diabo" (NBV). A ira não controlada dá lugar ao diabo e ele, com certeza aproveita a brecha para agir. Com isso, não estou dando margem para nos desculparmos pelas coisas erradas que fazemos quando estamos irados ou orgulhosos e dizer que o culpado é o diabo. Continuamos responsáveis por nossas ações. Se ele nos manipulou é porque damos brecha. Portanto, concluímos que a manipulação maligna de palavras e atos que praticamos é uma operação maligna da qual não estamos livres. Precisamos exercitar muita vigilância, pois dentro de nós há um inimigo que satisfaz sempre que pode a vontade do diabo, e este inimigo é o nosso velho homem!


Pode surgir a pergunta sobre o caso que Jesus falou, de uma pessoa ter sido liberta e não ter recebido Jesus no coração, o demônio volta com sete piores (Mt 12.43-45). Porém, a questão ali é que tal pessoa não se converteu, mesmo depois de ter sido liberta. Nesse caso ela pode voltar a ficar possessa e até de forma pior do que a anterior, mas não se trata ali de alguém que se converteu. Já tive experiências em expulsar demônios de pessoas que, mesmo depois de estarem de volta à sã consciência, negaram o senhorio de Cristo!


Então, nossa conclusão final é que crente não fica possesso por demônios, mas pode contudo, ser oprimido por eles (com a permissão de Deus) e manipulado por eles (com a permissão do próprio crente). Cabe-nos, portanto, usar nossa autoridade contra Satanás e seus demônios - resisti-los (Tg 4.7; 1Pe 5.8) e acima de tudo vigiarmos para não permitirmos que nossas tendências operem de modo a darem ocasião para Satanás agir e manipular, "pois", como disse Paulo "conhecemos bem tudo o que ele está procurando fazer" (2Co 2.11b - NBV).


Dia tes písteos.


Pr. Cleilson

segunda-feira, 2 de julho de 2012

PREGAÇÃO PR. HAMILTON NASCIMENTO

Disponibilizo para os amados leitores o sermão pregado pelo Rev. Hamilton Nascimento na nossa igreja neste domingo. Falou um pouco sobre a biografia de Jorge Müller e pregou sobre as características de Estêvão, como uma necessidade da igreja local. Uma bênção!


Clique aqui para baixar este sermão.


Dia tes písteos.


Pr. Cleilson