O relativismo é a filosofia que ensina que cada um tem sua verdade, que não há verdade absoluta, não há um padrão único pelo qual alguém possa ser direcionado, pois aquilo que é verdade para alguém pode não ser para outro.
Essa filosofia nada mais é do que uma das várias formas pelas quais o mundo hodierno encontrou para fugir da verdade de Deus. Já que a verdade absoluta incomoda a humanidade dos nossos dias, então se desenvolveu essa ideia de que cada um tem sua verdade e não se deve incomodar os outros com aquilo que você acha que é a verdade.
Embora pareça recente, essa proposta vem do diabo desde o Éden. Ele conseguiu relativizar a verdade de Deus de tal modo que, por fim, chegou a negar descaradamente a verdade de Deus, levando o homem à ruína. Ele tentou isso com o Filho de Deus também, entretanto, Jesus estava apegado à Verdade Absoluta, que é a Palavra de Deus e, como o próprio diabo sabe que esta é a Verdade, então ele não pôde resistir ao Senhor Jesus e teve que ir embora!
O apóstolo Paulo disse que haveria um tempo em que as pessoas não suportariam a sã doutrina; mas tendo comichão nos ouvidos, tais pessoas amontoariam para si mestres segundo suas cobiças (2Tm 4.3,4). Já chegou esse tempo. A sã doutrina é a verdade absoluta da Palavra de Deus. Ela continua sendo a mesma, não muda, embora o mundo queira mudá-la e muitos escarneçam dela, afirmando que está ultrapassada. Mas, como Jesus disse, as palavras dEle não passarão, podendo passar céus e terra. Se a Palavra de Deus fosse como o mundo quer que ela seja, ela já teria caído no esquecimento...
O tempo vai passando e a verdade da Palavra de Deus incomoda mais ainda os ouvintes. Então o relativismo passa a ser uma espécie de remédio para aliviar a coceira que eles têm nos ouvidos, de modo que se torna uma desculpa para arranjarem vários tipos de mestres que ensinam exatamente aquilo que eles querem ouvir. Ao ouvirem o que querem, as pessoas do nosso século não se sentem culpadas, não sentem a necessidade do arrependimento, não têm receio da condenação, pensam que Jesus é um pop-star, um cara legal, um parceiro da hora que vai aceitando nossa proposta de vida e não está aí pra julgar ninguém. Se alguém prega a verdade absoluta da Palavra, então é rejeitado. Os ouvintes do século 21 dizem que essa é a verdade dele que, aliás, está caduca, eles não precisam ouvir mais isso.
Muitos pastores, pregadores e mestres, ao perceberem que ficar com a Palavra de Deus não dá mais ibope, não arrebanha mais pessoas, nem arrecadam mais dinheiro, resolveram ceder à exigência da maioria: tornaram-se mestres das cobiças deles, agora ensinam o que eles querem ouvir, tornaram-se negociadores no meio do Evangelho, vendilhões de bênçãos, injetores de autoestima, impressionistas, marketeiros (estabelecendo até mesmo metas financeiras e de número de fiéis, como as empresas), palestrantes motivacionais por trás dos púlpitos, cantores da onda da vitória, da prosperidade, da ressurreição dos símbolos do Antigo Testamento, adoradores de Mamom e tantas outras loucuras mais, que nem cabem aqui nesse artigo...
O pior é que deu certo (mas ao mesmo tempo deu errado). Os templos se enchem, mas as vidas não mudam; o número de evangélicos cresce, mas as orações e jejuns diminuem; consagra-se mais e mais pastores, mas suas pregações são vazias de Bíblia; multiplicam-se células, mas dividem-se igrejas; arrecada-se mais dinheiro, mas a pobreza e miséria espirituais aumentam; aparecem muitas curas, mas o povo continua cego.
Alguém disse certa vez que falar assim é coisa de pastor de igreja pequena, que não cresce. Está movido por inveja, ao ver que outras igrejas crescem enquanto a sua não. Em alguns casos pode até ser, mas não vamos nos esquecer de que há muitos outros casos que refletem apenas o zelo de ver a igreja como ela deveria ser, comprometida com a verdade absoluta. Assim como também nem todo crescimento de igreja é falso. Mas se todas as igrejas mantivessem a verdade absoluta, será que haveria esse crescimento estrambólico de evangélicos sem conversão? Não. Sabe por quê? Porque tais pessoas (com coceira nos ouvidos) ao ouvirem a verdade absoluta numa igreja e não gostassem, iriam para outra, mas iriam ouvir a mesma verdade. E se fosse para outra, ainda ouviriam a mesma verdade! E nessa sua fuga, tais pessoas só teriam duas alternativas: "ou eu me converto de verdade, ou esse negócio de crente não é pra mim"!
O problema é que quando tais pessoas ouvem a verdade da Palavra numa igreja comprometida com a Bíblia e não gostam, procuram outra e rapidamente encontram aquilo que dá uma coceirinha gostosa nos ouvidos e ficam por ali. Paulo disse que eles "amontoariam" mestres, mas não precisam disso, porque já encontram prontos tais mestres para falarem o que querem ouvir.
Meus queridos, onde fica a Bíblia nessa confusão toda? Não podemos usá-la de maneira irresponsável. Não podemos dar à Bíblia ou aos seus textos significados que eles não possuem. Não podemos torcer a Palavra para dizer o que nossos ouvintes querem ouvir. Ela é a Verdade Absoluta, pois Seu Autor não muda! Não podemos ceder ao relativismo do nosso século só pra ver nossa igreja crescer. Crescimento a todo custo não é saudável. É preferível mantermos a integridade, mesmo com um crescimento lento e termos mãos limpas diante do Trono Branco!
Digamos NÃO ao relativismo do nosso século, pois ele desmorona com qualquer senso moral, uma vez que deixa a verdade servir ao gosto de qualquer um. Se não há padrão de verdade, então quem pode dizer que nossa lei constitucional é justa? Quem pode condenar um assassino, se para ele sua verdade é aquela? Quem pode dizer que um adolescente está errado ao desobedecer seus pais, se ele pensa que tem razão? Temos que ter um padrão, senão as coisas perdem seu fundamento. E este padrão está na Palavra de Deus, porque como disse Jesus: "A Tua Palavra é a Verdade" (Jo 17.17).
Dia tes písteos.
Pr. Cleilson
Alguém disse certa vez que falar assim é coisa de pastor de igreja pequena, que não cresce. Está movido por inveja, ao ver que outras igrejas crescem enquanto a sua não. Em alguns casos pode até ser, mas não vamos nos esquecer de que há muitos outros casos que refletem apenas o zelo de ver a igreja como ela deveria ser, comprometida com a verdade absoluta. Assim como também nem todo crescimento de igreja é falso. Mas se todas as igrejas mantivessem a verdade absoluta, será que haveria esse crescimento estrambólico de evangélicos sem conversão? Não. Sabe por quê? Porque tais pessoas (com coceira nos ouvidos) ao ouvirem a verdade absoluta numa igreja e não gostassem, iriam para outra, mas iriam ouvir a mesma verdade. E se fosse para outra, ainda ouviriam a mesma verdade! E nessa sua fuga, tais pessoas só teriam duas alternativas: "ou eu me converto de verdade, ou esse negócio de crente não é pra mim"!
O problema é que quando tais pessoas ouvem a verdade da Palavra numa igreja comprometida com a Bíblia e não gostam, procuram outra e rapidamente encontram aquilo que dá uma coceirinha gostosa nos ouvidos e ficam por ali. Paulo disse que eles "amontoariam" mestres, mas não precisam disso, porque já encontram prontos tais mestres para falarem o que querem ouvir.
Meus queridos, onde fica a Bíblia nessa confusão toda? Não podemos usá-la de maneira irresponsável. Não podemos dar à Bíblia ou aos seus textos significados que eles não possuem. Não podemos torcer a Palavra para dizer o que nossos ouvintes querem ouvir. Ela é a Verdade Absoluta, pois Seu Autor não muda! Não podemos ceder ao relativismo do nosso século só pra ver nossa igreja crescer. Crescimento a todo custo não é saudável. É preferível mantermos a integridade, mesmo com um crescimento lento e termos mãos limpas diante do Trono Branco!
Digamos NÃO ao relativismo do nosso século, pois ele desmorona com qualquer senso moral, uma vez que deixa a verdade servir ao gosto de qualquer um. Se não há padrão de verdade, então quem pode dizer que nossa lei constitucional é justa? Quem pode condenar um assassino, se para ele sua verdade é aquela? Quem pode dizer que um adolescente está errado ao desobedecer seus pais, se ele pensa que tem razão? Temos que ter um padrão, senão as coisas perdem seu fundamento. E este padrão está na Palavra de Deus, porque como disse Jesus: "A Tua Palavra é a Verdade" (Jo 17.17).
Dia tes písteos.
Pr. Cleilson
Recentemente conversei com um amigo sobre esse lamentável quadro da Igreja "cristã" e, concluímos que nossa decisão deverá ser, nadar contra essa correnteza, tratar nosso coração pastoral e manter-nos àquilo que a sã doutrina propõe: "Pregue a Palavra" - II Tm 4.2
ResponderExcluirForte abraço, meu amigo Rev. Cleilson
Wellington Miguel
Esmeraldas/MG
Esse artigo reflete o cenário eclesiástico comtemporâneo.É necessário haver uma reforma no meio evangélico, um retorno a observância e prtática das sagradas escrituras.Só teremos uma igreja saudável quando os pastores se voltarem para Deus arrependidos de seus pecados e abandonarem os modismos e se renderem incondicionalmente aos princípios da palavra de Deus.Contudo, devemos também louvar a Deus pois ele sempre reverva seus remanescentes, sempre há um povo que o teme e que não abre mão de forma alguma de pregar a verdade absoluta que se encontra nas escrituras.
ResponderExcluirWesley Peronica
Graça e Paz!
ResponderExcluirUma palavra edificante e maravilhosa!
Aislan