Por: Redação Creio
Família e amigos haviam se reunido recentemente com Stott. Homam frisou ainda que o ministério já se preparava para o pior. “Stott deixou um exemplo impecável para lideres de ministérios em todo o mundo. Deixou para muitos um amor pela igreja global, e uma paixão pela fidelidade bíblica e amor pelo Salvador”.
Considerado uma das mais expressivas vozes da Igreja Evangélica contemporânea, o inglês John Stott nasceu em 27 de abril de 1921. Foi um agnóstico até 1939, quando ouviu uma mensagem do reverendo Eric Nash e se converteu ao cristianismo evangélico.
Estudou Línguas Modernas na Faculdade Trinity, de Cambridge. Foi ordenado pela Igreja Anglicana em 1945, e iniciou suas atividades como sacerdote na Igreja All Souls, em Langham Place. Lá continuou até se tornar pastor emérito, em 1975. Foi capelão da coroa britânica de 1959 a 1991.
Stott tornou-se ainda mais conhecido depois do Congresso de Lausanne, em 1974, quando se destacou na defesa do conceito de Evangelho Integral – uma abordagem cristã mais ampla, abrangendo a promoção do Reino de Deus não apenas na dimensão espiritual, mas também na transformação da sociedade a partir da ética e dos valores cristãos.
Em 1982, fundou o London Institute for Contemporary Christianity, do qual hoje é presidente honorário. Escreveu cerca de 40 livros, entre os quais Ouça o Espírito, ouça o mundo (ABU), A cruz de Cristo (Vida) e Por que sou cristão (Ultimato).
Recado Teolatria:
Li o último livro escrito por esse homem de Deus: "O discípulo radical". Ali John Stott já faz sua despedida no post-scriptum do livro, incentivando os leitores a lerem, pois, segundo Stott, "esse é um meio de graça muito negligenciado".
Na introdução do 2º capítulo deste livro, ele compartilha o que tem feito, segundo ele, sua "mente descansar ao me aproximar do fim de minha peregrinação pela terra. É o seguinte: Deus quer que o Seu povo se torne como Cristo, pois semelhança com Cristo é a vontade de Deus para o povo de Deus".
Não resta dúvida de que John Stott foi um dos mais respeitados cristãos do mundo, tanto pela sua piedade notória a todos, quanto pela sua contribuição em seus escritos profundos e simples de entender, que correram pelo mundo afora, tornando-se acessíveis a quem quisesse desfrutar de uma boa leitura.
Expresso minha admiração por ele e digo a Deus que o receba na Sua glória com muita alegria, porque aqui ficamos tristes, mas em breve estaremos juntos de novo.
Dia tes písteos.
Pr. Cleilson
Este homem de Deus deixou um grande exemplo. Espero que não fiquemos somente lamentando sua morte, e sim vivendo um evangelho intenso como ele.
ResponderExcluirJá li dois de seus livros:"Batismo e Plenitude do Espirito Santo" e "Cristianismo Equilibrado".Fui muito abençoado através desses escritos.Seus comentários bíblicos são muito ricos e profundos.Sem dúvida o legado que ele deixou irá ainda influënciar muitas vida pelo mundo.Descanse em paz meu amado irmão.Vc agora está onde sempre desejou, na presença do Rei da Glória!
ResponderExcluirAtravés de um dos mais admirados livros de John Stott, Comentário aos Romanos, encontrei-me diversas vezes de joelhos e em lágrimas diante do Senhor. Pois ali, Stott, em um profundo estudo bíblico sobre a justificação pela fé, levou-me à compreensão do amor do Pai para conosco em Cristo Jesus. Sobre o Rev. John Stott podemos fazer menção de Hb 13.7: “Lembrem-se dos seus líderes... Observem bem o resultado da vida que tiveram e imitem a sua fé”. Sentiremos saudades do seu discipulado, era o que ele respirava e traduzia em seus manuscritos.
ResponderExcluirPr. Wellington Miguel