“Você ama o mal mais
do que o bem; prefere mentir a falar a verdade. Você ama todas as palavras
devoradoras, ó língua fraudulenta! Também Deus o destruirá para sempre; ele o
pegará e arrancará da tenda em que você habita e o extirpará da terra dos
viventes” (Sl 52.3-5).
De acordo com o título deste salmo, ele foi composto por Davi, quando um homem edomita, chamado Doegue, foi contar ao rei Saul que Davi tinha ido à casa do sacerdote Aimeleque. Este episódio está relatado no 2º livro de Samuel 22. Como sabemos, Saul perseguia a Davi como a um cão desprezível. E, nessa ocasião, o sacerdote Aimeleque tinha ajudado Davi em sua fuga de Saul, dando-lhe pão, a espada de Golias para sua defesa e também havia consultado ao Senhor em favor de Davi.
O texto relata que Saul ficou indignado com estes sacerdotes que ajudaram Davi e ordenou que seus soldados os matassem. Porém, aqueles soldados temeram a Deus e se recusaram a obedecer a tal ordem insana. Entretanto, este mesmo Doegue, que não era israelita, mas trabalhava para Saul, matou, não só o sacerdote Aimeleque, como também 85 sacerdotes que trabalhavam naquela cidade e ainda matou seus moradores, tanto velhos, crianças, homens, mulheres, bois, jumentos e ovelhas (2Sm 22.18,19)!
Pessoas como Doegue são assim, se gloriam em sua maldade (Sl 52.1); sua língua afiada como navalha trama planos de destruição (v. 2); amam o mal mais que o bem e a mentira mais que a verdade (v. 3); e, com sua língua fraudulenta, amam as palavras devoradoras, ou seja, palavras de destruição (v. 4). Infelizmente, Doegue não é uma exceção entre os seres humanos!
Porém, este salmo de Davi serve como advertência a pessoas dessa classe maldita. Pessoas assim serão destruídas por Deus; o próprio Deus as arrancará de seu lugar de segurança e exterminará a sua raça (v. 5)! Pessoas assim se tornarão objeto de motejo e provérbio para os justos. Dir-se-á delas: “Eis o homem que não fazia de Deus a sua fortaleza, mas confiava na abundância dos seus próprios bens e se fortalecia na sua perversidade” (vs. 6,7).
E Davi encerra seu salmo mostrando o contraste entre si mesmo e este cruel inimigo. Enquanto Doegue era extirpado de suas moradas, Davi dizia: “Quanto a mim, porém, sou como a oliveira verde na Casa de Deus; confio na misericórdia de Deus para todo o sempre” (v. 8). Não era em si mesmo que Davi confiava. Não era em sua morada que ele se refugiava, aliás, nem tinha morada quando vivia empreendendo fuga de Saul pelas montanhas, cavernas e desertos. Seu refúgio estava na Casa de Deus!
Se você tem sido vítima da língua falsa e venenosa, não se
incomode. Essas pessoas se gloriam na maldade, mas a bondade de Deus dura para
sempre (v. 1)! Mas se você é uma dessas pessoas como Doegue, se não se
arrepender, seu fim será de destruição eterna (v. 5). Se você confia em seus
próprios recursos e na sua perversidade, um dia se tornará objeto de espanto e
riso (v. 6). Deus será glorificado em sua maldade. As pessoas verão isso,
temerão ao Senhor e rirão de você!
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
Glória a Deus por sua soberania.
ResponderExcluirAmém! Louvado seja!
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