segunda-feira, 21 de julho de 2025

REMINISCÊNCIAS DEVOCIONAIS 0602 - A FIGUEIRA SECA

 


E, avistando uma figueira à beira do caminho, dela se aproximou, e não encontrou nada, senão algumas folhas, e disse-lhe: Jamais cresça fruto em ti, para sempre! E a figueira murchou imediatamente” (Mt 21.19 - KJF).


O poder de Jesus demonstrado sobre aquela árvore infrutífera nos mostra que Ele tem domínio sobre Sua criação. Ela pertence a Ele e Ele faz dela o que quiser. Independente daquilo que julguemos que Jesus poderia ou não ter feito àquela figueira, fato é que não somos juízes dEle, muito pelo contrário, por Ele é que seremos julgados!

Entretanto, como era costume entre o povo de Deus, muitas mensagens divinas eram dadas através de ações, as quais davam vivacidade à mensagem, imprimindo-a nos olhos e nas mentes de seus destinatários.

Israel, algumas vezes, foi considerado como figueira de Deus (Jr 24.1-10; Os 9.10). Nos tempos de Salomão, assentar-se debaixo de sua videira ou figueira, simbolizava uma vida de paz e prosperidade (1Re 4.25). Mas, devido ao modo de vida pecaminoso do povo, Deus havia prometido que eles não seriam mais abençoados com essas regalias (Jr. 8.13; Jl 1.7).

Nos dias de Seu ministério, Jesus contou uma parábola na qual a figueira daquela estória era estéril (Lc 13.6-9). Perceba que três anos haviam se passado e ela não deu fruto. O dono da vinha então mandou arrancá-la! O ministério do nosso Senhor também foi cerca de três anos. No entanto, a figueira chamada Israel, não deu fruto, ao contrário, rejeitou completamente a oportunidade da sua visitação (Lc 19.44)!

Assim, quando Jesus amaldiçoa aquela figueira, Ele está criando uma cena visível e marcante aos olhos de Seus discípulos: assim como aquela figueira infrutífera se secou, Israel infrutífero também seria subjugado e destruído, o que de fato ocorreu no ano 70 d.C. Jerusalém, assim como aquela figueira que só tinha folhas, também ostentava apenas aparência, com seu templo suntuoso. Mas não havia fruto algum nesse povo. Triste foi sua ruína.

De acordo com várias parábolas de Jesus, Deus passou a responsabilidade para a igreja. Nós agora é que temos a responsabilidade de frutificarmos para a glória de Deus. Como está nossa frutificação no reino de Deus? Que palavras ouviremos de Jesus no último dia? Tem Ele estendido a mão sobre nós para nos fazer frutificar ou para nos secar até as raízes?

O apóstolo Pedro nos dá uma direção para nossa felicidade: “ E além disto, com toda a diligência, acrescentai virtude à vossa fé, e à virtude o conhecimento, e ao conhecimento a temperança, e à temperança a paciência, e à paciência a piedade, e à piedade a gentileza fraternal, e à gentileza fraternal a caridade. Porque se em vós houver estas coisas, e com abundância, elas não vos deixarão estéreis e nem infrutíferos no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo” (2Pe 1.5-8 – KJF).

Día tes písteos.

Pr. Cleilson

Nenhum comentário:

Postar um comentário