“E nós conhecemos o
amor e cremos neste amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e aquele que
permanece no amor permanece em Deus, e Deus permanece nele” (1Jo 4.16).
Primeiro, precisamos extirpar da nossa mente todo conceito
humanista e pecaminoso de amor. A informação bíblica é o que deve ser a base e
o padrão para o nosso entendimento do que é o verdadeiro amor. O amor do mundo
é um amor, na melhor das hipóteses, conveniente, “eu te amo porque você me ama”
e, na pior das hipóteses tem sido um amor promíscuo e pernicioso. Não é de se
admirar que até pedofilia tem sido chamada de “uma das formas de amar”...
Tendo eliminado esse sentido deturpado do que é o amor, dirijamo-nos à Escritura para que ela mesma nos revele o que ele é. O amor é aquele atributo de Deus que revela Sua autoapreciação e aprovação de Si mesmo, Sua bondade e misericórdia, Sua graça e benignidade, Seu compartilhamento e, finalmente, Sua afeição eterna.
A autoapreciação de Deus mostra o amor dEle por Si mesmo.
Deus Se regozija em Si mesmo, e entre as Pessoas da Trindade há uma pericorese, ou seja, um relacionamento
de amor profundo e autoapreciativo! Deus também aprecia o que criou, isto é,
Ele ama Sua criação. É o que lemos em Gênesis sobre a nota que Deus dava para
Sua criação, sempre nota 10 (e viu Deus que era bom)! Quanto à bondade de Deus,
esta é a manifestação do amor para com todos, “maus e bons... justos e injustos” (Mt 5.45). Já a Sua misericórdia
é a manifestação do Seu amor para com os miseráveis e perdidos, intervindo em
seu socorro. A graça e benignidade de Deus é Seu amor em atividade, concedendo
aos homens mais do que eles merecem.
Entretanto, o amor de Deus no qual Ele revela e comunica salvação, este é demonstrado em afeição eterna, a saber, o amor sentimental eterno e imutável que Ele tem por Seus eleitos, por aqueles a quem Ele quis salvar desde a eternidade! Ele disse por Jeremias: “Com amor eterno eu te amei; por isso, com benignidade te atraí” (31.3). Paulo disse que de “antemão” Ele nos conheceu (Rm 8.29). Sabemos que o verbo “conhecer” tem um sentido profundo na mente hebraica. Significa amar intimamente!
Este é o amor salvador que Deus demonstrou ao enviar Cristo, Seu Filho pelos pecadores que Ele determinou salvar. Este é o amor com o qual Deus amou o mundo de tal maneira (Jo 3.16). Este amor não passa em branco diante dos pecados. Aliás, foi por isso mesmo que Cristo veio. Enquanto Ele nos protegia da ira de Deus lá na cruz, Seu amor era derramado junto com Seu sangue sobre os que nEle creem!
Mais uma vez, não confunda. O amor de Deus não é a
permissividade que abre a porta do céu para todo mundo. Não é porque você gosta
de você que significa que Deus também goste. Quando o amor dEle nos alcança,
uma mudança é vista em nós: “Nisto se
manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito
ao mundo, para vivermos por meio dele” (1Jo 4.9). Somente quem vive por
meio de Cristo é que foi amado por Deus. É assim que você vive?
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
Glória a Deus
ResponderExcluirAmém
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