Teolatria

No Teolatria você encontra diversos estudos bíblicos em slides (power point) para baixar, além de muitas pregações, sermões expositivos, textuais, temáticos em mp3, dos pregadores da IMVC - Vilhena/RO: Pr. Cleilson, Pb. João, Pb. Alex, Pb. Wesllen Ferreira, irmã Clair Ivete e pregadores convidados.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

LÁZARO E O LAZARENTO


"Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente. Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele" (Lucas 16:19-20).

Por: Mário Gardini

A figura de Lázaro está registrada nas Páginas Sagradas. Era um mendigo que vivia em estado de miserabilidade. Dependia das “migalhas” e restos de comida que recolhia às portas da mansão de um rico.

Lázaro era pobre na acepção mais exata da palavra. Não tinha moradia ou regalias, mas somente chagas que lhe tomavam todo o corpo.

Seu consolo ou “band-aid” era a língua dos cães que aliviava a sua dor.

Este homem vivia em contraste com a vida de um homem rico (sem nome na Bíblia).

O rico vivia esplendidamente na sua riqueza e Lázaro mendigava na pobreza.

É preciso mensurar algumas coisas nesta história, registrada em Lucas, no Livro Inconfundível, capítulo 16:19-31: O RICO NÃO ENTRARÁ NO REINO DE DEUS PELO FATO DE SUAS RIQUEZAS?

O POBRE ESTÁ GARANTIDO NA HABITAÇÃO ETERNA EM RAZÃO DE SUA POBREZA?

QUAL A PIOR CHAGA? É AQUELA QUE VEMOS OU AS PURULÊNCIAS ENRAIZADAS EM NOSSO CORAÇÃO?

Afinal, lazarento era Lázaro, o mendigo, cheio de chagas, ou o rico, miserável e insensato?

Eis o problema do mal do lazarento – as chagas por fora têm cura e podem ser aliviadas. Mas a chaga e a pústula do coração não tem cura na medicina ou na farmacologia humana.

O Evangelho é o poder que entra em nossa alma e erradica toda a sua sujeira e purulência que exala fedentina na linguagem e na conduta.

Observe que o rico não entrou no Reino de Deus não porque possuía riquezas, mas porque seu coração era chaguento e cheio de orgulho.

Lázaro herdou o Reino dos Céus não porque era pobre. Há muito pobre orgulhoso e soberbo. Lázaro era humilde e confiava em Deus, mesmo em sua condição de miserabilidade.

Um contraste – Lázaro e o lazarento – o primeiro chaguento por fora, mas de alma limpa. O segundo, limpo por fora, mas purulento por dentro.

O verdadeiro lazarento precisa do poder do Evangelho para limpá-lo, restaurando o seu coração do mal da soberba, do orgulho e da arrogância.

Já a questão de herdar o Reino de Deus, o impedimento não reside nas posses, riquezas ou numa vida bem vivida – o problema está no coração insensato e vil, sem confiança no Deus Todo-Poderoso.

Que Deus tenha misericórdia para tratar das nossas chagas invisíveis e nos dar a real compreensão de que uma vida farta é um presente dEle, mas um coração insensato e débil pode ser a nossa perdição.

Mário Gardini

quinta-feira, 20 de junho de 2013

O ATEU E O ATOA


Por: Mário Gardini

Há dois tipos de pessoas que negam a fé – ATEUS e ATOAS.

O ateu possui postulados filosóficos que no seu entendimento, são capazes de contradizer a fé.

Respeito o ATEU acadêmico. Seus argumentos são fortes e se baseiam em teses, sejam filosóficas ou científicas. Ateus são trabalhosos para o teólogo ou para os religiosos e cristãos, crentes em Deus e na Palavra de Deus.

Já me vi em “palpos de aranha” com grandes ateus. Detonaram perguntas para as quais não tive respostas. Meu raciocínio rasteiro não conseguiu demovê-los de suas convicções.

Prelecionando para um grupo de acadêmicos em uma universidade, eu fui bombardeado com uma série de questões difíceis e truncadas e parecia que Deus e a Bíblia estavam derrotados. Ao final, fui salvo pelo gongo, pois lhes fiz perguntas que também os silenciaram. Houve um empate e não passei vergonha.

Um estudante de medicina, certa ocasião, afirmou: “Acho que o senhor é desonesto. Prega sobre um Deus que o senhor jamais viu e não sabe explicar. Não é desonesto falar sobre algo que o senhor não viu, afirmando que ele existe e nem sabe dar explicações?”. Respondi-lhe: “Nesse seu ponto de vista, também acho que você será desonesto quando exercer a medicina. Você não sabe definir ou explicar a vida, porém vai cuidar e tratar da vida”.

Religião e ciência, filosofia e fé, não raro, se digladiam.

Contudo, do ponto de vista da fé, ouso fazer algumas afirmações: “A ciência sem fé não chega a lugar algum”. Todos os postulados científicos e descobertas da ciência, no início, tiveram o combustível da fé.

“Filosofia tem como alicerce perguntas e a procura por respostas não tem limites”. Contudo, cala-se a filosofia ao ser confrontada com nossa finitude, com a nossa ignorância e nossa sede na alma de reparar ou consertar um dia muitas coisas erradas neste mundo, e o nosso clamor por justiça é constante. E pensar tais questões sem Deus é a mais profunda ignorância.

Entendo o ateu sincero e acadêmico. Contudo, não entendo o ATOA.

O ATOA É O MERO PALPITEIRO. Desanca com sua língua coisas que não conhece. Fala, fala, e peneira fumaça. Sua conversa sobre Deus e a Bíblia são palpites e frutos de sua ignorância.

O ATOA não investiga, não lê e não conhece. É um papagaio e se nutre pela opinião alheia.

Um Imperador Romano desafiou um teólogo para que lhe apresentasse Deus. Marcou um dia e um horário para conhecer a Deus pessoalmente. O teólogo aceitou o desafio. Tal dia e exatamente ao meio dia, Deus seria apresentado.

O dia chegou e lá estava o imperador e o teólogo. Ao meio dia, o teólogo disse ao imperador: “Excelência, olhe bem para o sol. Fixe os seus olhos no sol”. O imperador não conseguia fixar os olhos no sol. Disse o teólogo: “O senhor não consegue olhar uma pequena obra da criação e ainda insiste em olhar para o CRIADOR”. O teólogo foi imediatamente executado.

A fé é “o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem” (Hebreus 11:1).

A resposta da Palavra de Deus para o ATEU é a EXPERIÊNCIA NA VERDADE QUE LIBERTA e não a satisfação do seu débil intelecto.

A resposta para o ATOA é o CONHECIMENTO DA VERDADE, infalível e libertadora da ignorância.

Mário Gardini

terça-feira, 18 de junho de 2013

ESTUDO EM SLIDES SOBRE A GRANDE TRIBULAÇÃO (VISÃO PÓS-TRIBULACIONISTA)

Disponível para baixar, dentro da série de estudos sobre Escatologia amilenista, o estudo sobre a Grande Tribulação, lógico, na visão pós-tribulacionista, que é o caso de todo amilenista.

Clique aqui para baixar o estudo sobre a Grande Tribulação

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

segunda-feira, 17 de junho de 2013

PREGAÇÃO EXPOSITIVA TIAGO 5.16B-18

Neste sermão exponho o poder da oração de um justo, citando o exemplo de Elias, conforme Tiago escreve em sua carta.

Conto também uma aggadah do Talmude sobre a oração de Elias e as chibatadas que ele recebeu por ter revelado o segredo dos céus na oração.

Clique aqui para ouvir online, ou baixar o sermão para seu aparelho.

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

quinta-feira, 13 de junho de 2013

PREGAÇÃO EXPOSITIVA TIAGO 5.16

Neste sermão, eu exponho várias situações sobre o mandamento mútuo de confessar os pecados uns aos outros.

As variadas situações exigem cautela e uma cuidadosa observação sobre este mandamento, para que não cause mais prejuízo do que o próprio pecado em si.

Clique aqui para ouvir online ou baixar para o seu computador o sermão expositivo em Tg 5.16.

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

quarta-feira, 12 de junho de 2013

UM CÃO CHAMADO DORLI


"Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão" (Gl 5.1).

Por: Mário Gardini

Dorli era um cão velho que viveu numa família que o tratava com muito carinho.

Porém, havia uma peculiaridade – Dorli viveu preso numa corrente durante doze anos.

Um dia alguém, visitando a família, disse: “Gente, soltem o pobre do Dorli. Ele já está borocochô e velho. Dê a ele liberdade”.

Quando soltaram o Dorli, o comportamento do cão continuou o mesmo: não saía do lugar onde viveu durante doze anos.

O cão ganhou a liberdade, mas não sabia que estava livre e permaneceu preso pela mente que o condicionou a viver como um cão escravo e amarrado.

Livres – mas escravos. Parece um paradoxo, mas adotamos tal estilo de vida.

Analise comigo - quantas pessoas que estão “livres”, mas são verdadeiras prisioneiras de si mesmas e dos outros.

Podem alcançar a liberdade, mas não conseguem vivê-la, pois estão condicionadas pelos sentimentos que as aprisionam e por um coração amarrado pela existência.

Dou-lhe um exemplo – seu inimigo pode estar longe e ele nem se lembra mais de você, mas você o traz na lembrança e se torna escravo dele. Acabou o embate, porém a nossa mente está amarrada à pessoa. Ficamos como Dorli – permanecemos no mesmo lugar – odiando e desejando vingança.

Emerson dizia: “Você nem sempre encontra mil amigos, mas o inimigo você o vê por toda a parte: quando acorda, quando toma o café da manhã, quando está no trabalho, lá está seu inimigo, muito embora a milhares de quilômetros de distância da sua vida”.

O divórcio põe fim ao casamento e dá liberdade aos ex-casados.

Será? As amarguras e as raivas permanecem e a escravidão da memória acicata a alma. Quando um vê o outro, mesmo depois do divórcio, dá sudoreses e excessos de raiva.

A Palavra diz que a liberdade já foi conquistada e Deus nos quer livres: "O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do coração, a pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do Senhor" (Lc 4.18,19).

Livres, verdadeiramente livres – e libertos não mais para viver no reduto do nosso ódio e sentimentos negativos, tal como um cão velho, cansado e condicionado, mas viver na liberdade de uma consciência e um coração desembaraçado, pois “se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8.32).
Mário Gardini

quarta-feira, 5 de junho de 2013

AS MARCAS E A ISONOMIA DO TEMPO



"Eu disse no meu coração: Deus julgará o justo e o ímpio; porque há um tempo para todo o propósito e para toda a obra" (Eclesiastes 3:17).


Por: Mário Gardini

O que fazemos com o nosso tempo? Quando matamos o tempo, o tempo nos mata.

O tempo é uma joia preciosa que jamais devemos jogar fora ou desperdiçar.

A Bíblia diz: "Eu disse no meu coração: Deus julgará o justo e o ímpio; porque há um tempo para todo o propósito e para toda a obra" (Eclesiastes 3:17).

A Palavra ensina que “há tempo para todas as coisas”. Se houver sabedoria no manuseio do tempo, não teremos desculpas da “falta de tempo”.

A isonomia do tempo consiste na mesma quantidade de horas a cada dia vivido por nós, colocada à nossa disposição. Ninguém neste mundo dispõe de mais ou menos horas no dia.

Há grandes homens de negócios, grandes empresários, profissionais e muitos que ocupam carreiras importantes, aprovados nos concursos públicos, e uma das razões do sucesso foi o tempo bem utilizado.

Outros continuam tentando, ou mesmo são insignificantes no empreendimento ou no que fazem, porque usam mal o tempo.

Veja que o tempo é igual para todos. Não podemos reclamar alegando que em nosso caso, o tempo é mais curto, e para o outro Deus deu mais tempo.

Conhecendo a ontologia de homens célebres da humanidade, verificamos que muitos deles não viveram uma vida longa, mas aproveitaram bem os seus dias vividos.

É triste e nos deprime quando as oportunidades que foram dadas a nós durante nossa existência, simplesmente fugiram do nosso controle porque utilizamos o tempo sem disciplina, sabedoria e diligência. Não devemos esquecer que a disciplina, a sabedoria e a diligência jamais estão separadas do nosso tempo, quando não matamos o tempo.

Entendo que uma velhice será mais feliz se olharmos para trás e concluirmos que a missão foi cumprida e o tempo vivido foi bem aproveitado.

A preguiça é uma inimiga do tempo, pois o preguiçoso vê o tempo passar e não agarra as oportunidades.

Um dia “eu ficarei rico” ou “vou conseguir dinheiro, trabalho e vou prosperar”. O problema é que esse dia não chega e provavelmente não será realidade – o tempo não perdoa quando somos negligentes ou, sem trabalho e esforço, pensamos em alternativas mais fáceis para chegar ao sucesso ou à riqueza.

Outro ponto de vista sobre o tema em discussão são as nossas desculpas de que estamos muito ocupados e então dizemos que não temos tempo para Deus, para a família e para o lazer.

Usar bem o tempo não é fazer tudo de uma vez. Precisamos parar para o descanso, o lazer e dar atenção àqueles que precisam de nós.

O problema não é a falta de tempo, mas a nossa desorganização e indisciplina durante o nosso dia.

É verdade que temos muitas tarefas a cumprir, temos nossas responsabilidades assumidas, e a consequência disso é passarmos finais de semanas ligados a elas, porque foram sendo acumuladas e se transformaram em peso, pois não atentamos para os limites das nossas forças e a quantidade de tempo de que dispomos.

Usar bem o tempo nos traz a lembrança da parábola dos talentos, contada por Jesus: "E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe. E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles, e granjeou outros cinco talentos. Da mesma sorte, o que recebera dois, granjeou também outros dois. Mas o que recebera um, foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. E muito tempo depois veio o senhor daqueles servos, e fez contas com eles" (Mateus 25:15-19).


Mário Gardini

terça-feira, 4 de junho de 2013

PREGAÇÃO EXPOSITIVA EM TIAGO 5.15

A pregação deste domingo abarca a questão do porquê nem todas as enfermidades são curadas, do pecado para a morte que o apóstolo João fala em sua carta e do pecado contra a ceia do Senhor.

Clique aqui e baixe este sermão.

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

segunda-feira, 3 de junho de 2013

A FÉ FUNCIONA?


Por: Mário Gardini

Você crê que uma mulher já ovulou pelos ouvidos?

Você tem certeza que, pela fé o mar se abriu e um povo numeroso passou no meio dele?

Por ordem do Todo-Poderoso, você tem convicção, que uma geração inteira, salvo Noé e os que creram, morreram afogados?

O que eu diria da creatio ex nihilo (criar tudo do nada)? E Sodoma e Gomorra? E os mortos que foram ressuscitados? E os milagres registrados no Novo Testamento? E a esperança da ressurreição do Senhor, concretizada em testemunhos incontestáveis?

E a fé, funciona mesmo?

Você quer testemunhos? Diz a Palavra invencível e imbatível:

"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem. Porque por ela os antigos alcançaram testemunho. Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente. Pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e por ela, depois de morto, ainda fala. Pela fé Enoque foi trasladado para não ver a morte, e não foi achado, porque Deus o trasladara; visto como antes da sua trasladação alcançou testemunho de que agradara a Deus. Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam. Pela fé Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé. Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia. Pela fé habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa. Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus. Pela fé também a mesma Sara recebeu a virtude de conceber, e deu à luz já fora da idade; porquanto teve por fiel aquele que lho tinha prometido. Por isso também de um, e esse já amortecido, descenderam tantos, em multidão, como as estrelas do céu, e como a areia inumerável que está na praia do mar. Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra. Porque, os que isto dizem, claramente mostram que buscam uma pátria. E se, na verdade, se lembrassem daquela de onde haviam saído, teriam oportunidade de tornar. Mas agora desejam uma melhor, isto é, a celestial. Por isso também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade. Pela fé ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado; sim, aquele que recebera as promessas ofereceu o seu unigênito. Sendo-lhe dito: Em Isaque será chamada a tua descendência, considerou que Deus era poderoso para até dentre os mortos o ressuscitar; e daí também em figura ele o recobrou. Pela fé Isaque abençoou Jacó e Esaú, no tocante às coisas futuras. Pela fé Jacó, próximo da morte, abençoou cada um dos filhos de José, e adorou encostado à ponta do seu bordão. Pela fé José, próximo da morte, fez menção da saída dos filhos de Israel, e deu ordem acerca de seus ossos. Pela fé Moisés, já nascido, foi escondido três meses por seus pais, porque viram que era um menino formoso; e não temeram o mandamento do rei. Pela fé Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, escolhendo antes ser maltratado com o povo de Deus, do que por um pouco de tempo ter o gozo do pecado; tendo por maiores riquezas o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa. Pela fé deixou o Egito, não temendo a ira do rei; porque ficou firme, como vendo o invisível. Pela fé celebrou a páscoa e a aspersão do sangue, para que o destruidor dos primogênitos lhes não tocasse. Pela fé passaram o Mar Vermelho, como por terra seca; o que intentando os egípcios, se afogaram. Pela fé caíram os muros de Jericó, sendo rodeados durante sete dias. Pela fé Raabe, a meretriz, não pereceu com os incrédulos, acolhendo em paz os espias. E que mais direi? Faltar-me-ia o tempo contando de Gideão, e de Baraque, e de Sansão, e de Jefté, e de Davi, e de Samuel e dos profetas, os quais pela fé venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões, apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fuga os exércitos dos estranhos. As mulheres receberam pela ressurreição os seus mortos; uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição; e outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões. Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos ao fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados (dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra. E todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa, provendo Deus alguma coisa melhor a nosso respeito, para que eles sem nós não fossem aperfeiçoados" (Hebreus 11:1-40).

Preste atenção numa coisa, no texto que transcrevi acima: fé não é um brinquedo que você usa quando quer, ou chavões ditos por nós no dia a dia sem sentido.

Fé é algo sério!

Eu e você achamos que tudo o que a nossa fé deseja acontece?

Você acha que Deus é seu “escravo” e se a sua fé almeja, tem que acontecer?

Olhe o texto de Hebreus, capítulo 11, e tire algumas conclusões você mesmo.

Leiamos com atenção o versículo primeiro: FIRME FUNDAMENTO DAS COISAS QUE SE ESPERAM E PROVAS DO QUE NÃO SE VÊ.

Jó discutiu com o Todo-Poderoso e não conseguiu responder nenhuma pergunta: "Então respondeu Jó ao SENHOR, dizendo: BEM SEI EU QUE TUDO PODES, E QUE NENHUM DOS TEUS PROPÓSITOS PODE SER IMPEDIDO" (Jó 42:1,2).

Não zombe da fé! Talvez eu e você nunca cremos verdadeiramente. A verdadeira fé está ensinada em Hebreus 11. Do Jeito que Deus mandou ensinar a fé, você crê? Ele não aceita diplomacia, lembra?

Mário Gardini