Há muitas pregações acerca do filho pródigo que saiu de casa, enquanto pouco se fala do filho pródigo que ficou dentro de casa. A verdade é que aquele pai tinha dois filhos perdidos...
Se olharmos para dentro do nosso meio veremos talvez uma cópia do que existe lá fora. Crentes imitando mundanos em vários aspectos: falam como mundanos (lembre-se de que Pedro foi reconhecido por falar como Jesus), agem como mundanos, talvez no objetivo de serem bem recebidos pelo mundo, cantam como o mundo, usam gírias como o mundo (e usam o texto de Paulo “fiz-me fraco para com os fracos”, porém acabam se tornando fracos...), trajam-se como o mundo, ora com sensualismo, ora imitando “tribos”, discriminam e conceituam como o mundo, às vezes considerando normal o que é pecado, às vezes fazendo acepção de pessoas com vistas à sua posição social ou econômica, enfim, não podemos negar que temos muitos filhos perdidos dentro de casa!
A característica mais marcante daquele filho perdido dentro de casa da parábola que Jesus contou em Lucas 15 é o seu ressentimento quando viu a festa que seu pai fez por causa da volta de seu irmão. E geralmente é bem assim. Quando pessoas que estão fracas voltam para a igreja, nem todos se alegram com isso. Ficam com o coração amargurado, enciumados, desejosos de que a justiça e não a misericórdia caia sobre seu irmão! Quando o pastor visita os enfraquecidos e afastados, os perdidos de dentro de casa reclamam: “Nós que estamos na igreja não recebemos visita, não se festeja nossa fidelidade, mas fulano, que nem aparece, quando vem recebe honras”. A esse tipo de queixa, o pai da parábola responde: “Entretanto, era preciso que nos regozijássemos e nos alegrássemos” (Lc 15.32a). Era preciso! É preciso que aprendamos a nos alegrar com o resgate dos perdidos! É preciso que aprendamos que a herança do Pai é nossa e que podemos desfrutar dela! É preciso não apenas chorar com os que choram, mas nos alegrarmos com os que se alegram! Tudo isso é preciso, por quê?
Três parábolas são contadas no capítulo 15 de Lucas: a da ovelha perdida, da dracma perdida e do filho perdido. E três palavras-chave são claras nas três parábolas: “perdido”, “achado” e “alegria”. A moral aqui é a seguinte: “Quem é que, tendo perdido algo de valor, ao achar, não se alegra”? Todavia não se vê no texto que as 99 ovelhas tenham ficado com raiva porque a outra voltou ao redil, nem tampouco se lê que houve contenda entre as 9 dracmas por causa daquela que foi achada, mas quando se trata de seres humanos, aí vem o problema. Vivem dentro de casa como se vivessem lá fora, depois se amarguram porque o de fora voltou...
Aos que saíram, o convite está aberto: voltem para a casa do Pai. Aos que estão dentro, o alerta: não se percam dentro da casa do Pai.
Dia tes písteos.
Pr. Cleilson
E verdade nos mmais velho de casa sentimo regeitado mais nos nao pensa os que estao afastaodo do caminho do senhor muitas vez nos sentimo como uma dracma perdida nos muitas vez nao reagimo sabemos muito reclamar e se amargurar
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