Teolatria

No Teolatria você encontra diversos estudos bíblicos em slides (power point) para baixar, além de muitas pregações, sermões expositivos, textuais, temáticos em mp3, dos pregadores da IMVC - Vilhena/RO: Pr. Cleilson, Pb. João, Pb. Alex, Pb. Wesllen Ferreira, irmã Clair Ivete e pregadores convidados.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

2º SERMÃO TEMÁTICO SOBRE FAMÍLIA - PB. ALEX SANTOS

Pb. Alex Santos
Neste sermão temático, o Pb. Alex Santos expõe princípios divinos para a família e, ainda que o pecado tenha destruído grande parte deste projeto, a igreja pode restaurá-lo.

Clique abaixo para fazer seu download.

http://www.mediafire.com/download.php?3k6ctwv6l1s85k5

Neste culto cantei uma antiga música do Ozeias de Paula que fala da família de Deus. Saudosos e bons tempos da música culta no meio cristão.

Clique aqui para baixar e ouvir esta canção.

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

NEEMIAS E A REFORMA INTERIOR - SERMÃO MP3 - PR. CLEILSON

Neste sermão, eu falo sobre a reforma interior que aprendemos a partir das reformas que foram feitas por Neemias.

Um sermão tranquilo, porém de reflexões muito profundas!

Clique aqui para baixar a pregação.

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

SERMÃO TEXTUAL - 5 VERDADES SOBRE APOCALIPSE 1.7

No artigo anterior, eu escrevi sobre as 5 verdades acerca do versículo de Ap 1.7. Agora está disponível para baixar a pregação sobre esse artigo.

Esta pregação está na visão amilenista pós-tribulacionista. Clique abaixo para fazer seu download.

http://www.mediafire.com/download.php?8bgodj7s9p2ihjn

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

domingo, 25 de dezembro de 2011

TODO OLHO O VERÁ




"Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o traspassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Certamente. Amém" (Ap 1.7).

Por este versículo podemos tomar como claras algumas verdades.

Primeiro, que Ele voltará, como disseram os varões (anjos?) que apareceram aos 120 que foram testemunhas da ascensão de Cristo (At 1.10,11). Jesus virá pela segunda vez e, da mesma forma que uma nuvem O recebeu (At 1.9), assim também Ele virá com as nuvens (Ap 1.7). Barnes salienta, em seu comentário bíblico, que as nuvens representam majestade e glória, o que combina com as descrições anteriores que o Senhor tinha feito de Sua segunda vinda (Mt 24.30; 26.64). A Sua segunda vinda será de juízo e nada poderá superar Sua autoridade naquele dia! Então, a primeira coisa que ressalta aos nossos olhos aqui é a certeza de que Ele voltará e voltará em juízo! Veremos mais sobre isso na quarta verdade.

A segunda verdade é que Sua vinda será visível! A expressão "e todo olho O verá" não pode ser diminuída de sua clareza! No grego diz: "e O verá cada olho". Não consigo entender a doutrina do dispensacionalismo que divide a segunda vinda do Senhor em duas etapas, sendo a primeira invisível! Quer dizer, até entendo, mas não vejo base bíblica que seja coerente com este ensino. O que vejo é um contraste frontal que este versículo faz com tal doutrina. Todavia, eles alegam que este versículo refere-se à "segunda etapa da segunda vinda" (difícil é mostrar versículos claros como este que comprovem a tal primeira etapa, a invisível...). Portanto, a segunda mensagem deste versículo é que a segunda vinda de Cristo será visível.

O terceiro ensino desse texto é que na segunda vinda de Cristo haverá ressurreição de mortos, tanto dos crentes como dos incrédulos. Sim, é verdade. Este versículo deixa claro não somente que "todo olho O verá", como também completa esta frase com um arremate impressionante: "até quantos O traspassaram", que no grego diz: "também os que O perfuraram". Logicamente os que mataram Jesus já morreram. Mas se inclusive eles O verão, então o versículo supõe que os tais estarão ressuscitados na ocasião da segunda vinda. O ensino pré-milenar ensina que haverá primeiro a ressurreição dos mortos crentes quando Jesus voltar e só depois de mil anos é que haverá a ressurreição dos ímpios. Baseiam este ensino interpretando Ap 20 como ressurreição literal. No entanto, este versículo destrói com a doutrina pré-milenista, pois diz que na segunda vinda de Cristo "todo olho O verá, até quantos O traspassaram", ou seja, na segunda vinda de Cristo, não só os crentes O verão, como até os ímpios que O mataram O verão! Veja o que diz At 2.23: "A Este, que foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, vós matastes, crucificando-O pelas mãos de iníquos". Pedro declarou em sua pregação que Jesus foi morto por ímpios; e a profecia de Apocalipse diz que quando Cristo voltar, até os ímpios que O mataram O verão. Como, pois, ressuscitarão depois de mil anos? Não! Eles ressuscitarão na ocasião da segunda vinda, conforme diz o versículo! A mesma ocasião em que ressuscitarão os crentes também, conformando assim com o ensino do profeta Daniel (Dn 12.2) e do próprio Cristo (Jo 5.28,29). Caso contrário, a Bíblia estaria se contradizendo, o que não é possível! Aí está a terceira verdade deste versículo!

A quarta verdade é que Sua segunda vinda será para juízo. O versículo nos diz que todas as tribos da terra se lamentarão sobre Ele. A preposição "sobre" aqui tem o sentido de "por causa de" (Ele). Barnes diz: "por conta do tratamento que deram a Ele". E o verbo "lamentar" tem a mesma raiz de "bater ou cortar-se no peito como uma expressão de tristeza". De fato, o verbo kóptō também significa "cortar", além de "lamentar". Por que as tribos (ou nações) da terra se lamentariam, se Ele não viesse para julgar? Não haveria razão de lamento se Ele viesse instalar os mil anos de paz na terra, até pelo contrário, haveria razão de júbilo por parte das nações! Mas infelizmente não é isto o que vai acontecer! Com Sua segunda vinda, o juízo virá e não haverá tempo para arrependimento, por isso se "lamentarão", todavia, em vão! Barnes diz que as tribos "chorarão em voz alta e sofrimento intenso" por dois motivos principais: a) A segunda vinda será um evento que chamará os pecados dos povos à lembrança e, b) porque eles serão esmagados com a apreensão da ira vindoura. Então a quarta expressão deste versículo é que não haverá segunda chance: Sua segunda vinda será para juízo inescapável e final!

A quinta e última análise a ser feita deste trecho é que a verdade deste prenúncio é tão certa como se ela já tivesse acontecido! "Certamente. Amém". O apóstolo escreve na língua grega e na hebraica: "Sim. Amém". A segunda vinda visível, com ressurreição de todos os mortos e para julgamento final será certíssima! O Amém no hebraico juntamente com a palavra 'amenam, que quer dizer "certamente, realmente, verdadeiramente", são da raiz da palavra amen que significa "confiança". A palavra grega para "sim" é nai. João quer dar a entender a todos que esta palavra é fiel. Ela se cumprirá desta forma que foi revelada a ele. Por isso o "sim e o amém", como disse Paulo em 2Co 1.19,20: "Porque o Filho de Deus, Cristo Jesus, que entre vós foi pregado por nós, isto é, por mim, Silvano e Timóteo, não foi sim e não; mas nele houve sim. Pois, tantas quantas forem as promessas de Deus, nele está o sim; portanto é por ele o amém, para glória de Deus por nosso intermédio". Aí está. Estas palavras de Ap 1.7 são tão verdadeiras como Cristo e as promessas de Deus! Não falharão! Acontecerão da forma como está escrito!

Queridos leitores. Não poderia encerrar sem deixar palavras de alerta. A explicação não é completa sem a aplicação. Por isso quero dizer que a segunda vinda de Jesus irá acontecer verdadeiramente, como aconteceu a Sua primeira. Muitos olhos podem duvidar hoje, mas fatalmente O verão amanhã! Será inescapável e, infelizmente irrevogável! Sua glória e majestade intimidarão o mais sarcástico ateu de nossos dias (aliás quase todos eles o são). Ninguém conseguirá encontrar coragem para pronunciar o menor dos deboches que hoje se diz e se faz. O silêncio diante do Todo-Poderoso será profundo e cortante, porque a consciência dará um estampido nos ouvidos dos incrédulos, vivos e mortos (que estarão ressuscitados, é claro), sobre sua estupidez em acreditar na mentira pensando e querendo que ela fosse a verdade. Os que perfuraram nosso Senhor se aterrorizarão de pavor infinito ao vê-lO e, por incrível que pareça, ao reconhecê-lO como Aquele mesmo que eles mataram... o indefeso crucificado, agora é o Rei dos reis no Trono Branco do Juízo Final diante de Quem todos hão de prestar contas!

A única chance que temos sobre esse Dia não está no v. 7, mas nos vs. 5b,6: "Àquele que nos ama, e pelo seu sangue nos libertou dos nossos pecados, e nos fez reino, sacerdotes para Deus, seu Pai, a ele seja glória e domínio pelos séculos dos séculos. Amém". Somente os libertos do pecado, feitos reis e sacerdotes para Deus é que poderão se ver em pé diante do Filho do homem!

Dia tēs písteōs

Pr. Cleilson

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

SERMÃO TEMÁTICO - FAMÍLIA - PB. ALEX SANTOS

Neste sermão temático, o Pb. Alex Santos fala sobre algumas crises que têm acontecido na família e como devemos fazer para vencê-las.

Clique abaixo para fazer seu download.

http://www.mediafire.com/download.php?fb7ki58lqpe6cm8

Baixe outros sermões do Pb. Alex Santos no quadro ao lado "DOWNLOAD SERMÕES MP3".

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

ACEITANDO O "NÃO" COMO A VONTADE DE DEUS


Por: R. C. Sproul

Fico admirado que, à luz do claro registro bíblico, alguém tenha a audácia de sugerir que é errado para os aflitos de corpo ou alma expressar suas orações por libertação em termos como “se for a Tua vontade…”. Dizem-nos que quando a aflição vem, Deus sempre deseja cura, que Ele não tem nada a ver com sofrimento, e que tudo o que devemos fazer é invocar a resposta que desejamos pela fé. Somos exortados a invocar o sim de Deus antes de Ele falar.

Afaste-se dessas distorções da fé bíblica! Elas são concebidas na mente do Tentador, que nos seduz a trocar fé por magia. Nenhuma quantidade de palavreado piedoso pode transformar tamanha falsidade em sã doutrina. Devemos aceitar o fato de que Deus às vezes diz não. Às vezes, Ele nos chama para sofrer e morrer mesmo se quisermos reivindicar o contrário.

Nunca um homem orou de modo mais fervorosamente do que Cristo orou no Getsêmani. Quem vai declarar Jesus falhou ao orar com fé? Ele colocou o Seu pedido diante do Pai com suor como sangue: “Passe de mim este cálice.” Essa oração foi simples e sem ambiguidade – Jesus estava gritando por socorro. Ele pediu para o cálice horrivelmente amargo ser removido. Cada grama de Sua humanidade encolheu-se diante do cálice. Ele implorou ao Pai para livrá-lo de Seu dever.

Mas Deus disse não. O caminho do sofrimento era o plano do Pai. Era a vontade do Pai. A cruz não era ideia de Satanás. A paixão de Cristo não foi o resultado de eventualidade humana. Não foi o plano acidental de Caifás, Herodes, ou Pilatos. O cálice foi preparado, entregue e administrado pelo Deus Todo-Poderoso.

Jesus qualificou Sua oração: “Se for a Tua vontade….” Jesus não “tomou posse e reivindicou”. Ele conhecia o Pai bem o suficiente para entender que era provável não ser a Sua vontade remover o cálice. Então, a história não termina com as palavras “e o Pai se arrependeu do mal que Ele havia planejado, removeu o cálice, e Jesus viveu feliz para sempre”. Tais palavras beiram à blasfêmia. O evangelho não é um conto de fadas. O Pai não negociaria o cálice. Jesus foi chamado para bebê-lo todo. E Ele o aceitou. “Contudo, não se faça a Minha vontade, e sim a Tua” (Lc 22.42).

Esse “contudo” foi a oração suprema da fé. A oração da fé não é uma exigência que apresentamos para Deus. Não é a suposição de um pedido garantido. A oração autêntica da fé é aquela que é moldada na oração de Jesus. É sempre expressada em espírito de subordinação. Em todas as nossas orações, devemos deixar Deus ser Deus. Ninguém diz ao Pai o que fazer, nem mesmo o Filho. Orações são sempre solicitações feitas em humildade e submissão à vontade do Pai.

A oração da fé é uma oração de confiança. A própria essência da fé é confiança. Confiamos que Deus sabe o que é melhor. O espírito de confiança inclui uma disposição de fazer o que o Pai quer que façamos. Cristo encarnou esse tipo de confiança no Getsêmani. Embora o texto não seja explícito, é claro que Jesus saiu do jardim com a resposta do Pai à Sua declaração. Não houve maldição ou amargura. Sua comida e Sua bebida foram a vontade do Pai. Uma vez que o Pai disse não, estava feito. Jesus se preparou para a cruz.

Dia tes písteos.


Pr. Cleilson (recebido por e-mail)

PREGAÇÃO DE OUTRA CRIANÇA DE 10 ANOS DA NOSSA IGREJA - CAIO



Nessa pregação, no culto dos adolescentes da nossa igreja, o Caio Henrique falou sobre o profeta Jonas e seu chamado.

Eu fico maravilhado como as crianças da nossa igreja estão crescendo no ministério da pregação. Eles serão bons pregadores amanhã, pois a partir de hoje já são ensinados na Palavra de Deus.

Se você quiser baixar o áudio desta pregação é só clicar no link abaixo:

http://www.mediafire.com/?icsyecrt41b2c8e

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

PREGAÇÃO PR. HAMILTON NASCIMENTO

Aos leitores e seguidores do Teolatria tenho a satisfação em informar que neste domingo (18/12/11) tivemos a honra de ouvir um devocional e um sermão textual por inferência pregados pelo Rev. Hamilton Nascimento, diretor pedagógico do IBITEO, professor da faculdade da Amazônia, o IESA e pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil, já conhecido e querido por todos nós.

O seu devocional tratou do natal. Por que comemorá-lo.

Clique aqui para baixar o devocional.

Já seu sermão textual por inferência falou sobre o texto de 1Sm 1 e nos mostrou por que muitas vezes Deus adia a realização dos nossos projetos. Foi um culto muito delicioso, completado com uma mensagem maravilhosa aos nossos corações.

Clique aqui para baixar o sermão.

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

sábado, 17 de dezembro de 2011

A NEGOCIAÇÃO DA VERDADE


Hoje em dia é muito comum ouvirmos heresias e pessoas arranjando um jeito de defender tanto as próprias heresias, como quem as prega. Várias são as justificativas. Uns dizem que temos que andar em unidade, outros dizem que a Bíblia dizia assim por causa da época e da cultura que eram diferentes, outros ainda afirmam que o que importa é que todos vão para o céu e mais outros dizem que não podemos julgar, etc.

Só que não podemos desconsiderar o fato de que estamos vivendo num mundo relativista e nós, como tendo a Bíblia como livro de regras da nossa fé e prática, não podemos relativizá-la. Ela é a verdade absoluta, pois é a revelação direta de Deus. Não podemos negociar a verdade.

Todos os que tentaram adequar a Bíblia às suas ideias, por fim acabaram se contradizendo, piorando cada vez mais suas tresloucadas interpretações, chegando aos mais tolos e horríveis absurdos, atribuindo à Bíblia o que ela jamais quis dizer.

Num ambiente utilitarista, todos os que defendem a veracidade absoluta da Palavra são tachados de intolerantes e fundamentalistas, títulos esses que já têm que ir se acostumando aqueles que não se curvam às imposições contraditórias do nosso século. Digo contraditórias porque, se eles mesmos dizem que tudo é relativo, então deveriam aceitar a discordância, já que discordar é relativo também... Mas tais alegações são apenas para agrupar o maior número de seguidores deste mundo cada vez mais atolado no calabouço do inferno, presos na rede de Satanás, mas nunca para serem coerentes com o mesmo erro que professam!

Meu choro é por causa de uma pergunta que não se satisfaz com o tipo de resposta que tem recebido: por que muitas igrejas e líderes negociaram e ainda negociam a verdade? O que ganham com isso, que seja duradouro? Sei que ganham prestígio, glória dos homens, aceitação dos "tolerantes", tudo passageiro. Mas, aprofunda-se ainda a pergunta: que direito têm de negociar a Palavra que não é deles? Será que tornar a Palavra de Deus aceitável a quem não quer Deus irá resolver o problema da humanidade? Definitivamente não! Apenas tornará o pregador ou cantor mais tolerável aos olhos do mundo. Que nojo! Negociar a verdade a troco de aceitação popular, que hoje aplaude e amanhã apedreja!

Quer um límpido exemplo de como negociar a verdade tanto é nojento e passageiro, como também é uma realidade no meio evangélico brasileiro hoje? Pois vou dar um exemplo. Onde está a música "Zaqueu" de Régis Danese? Aliás, onde está o próprio Régis Danese? Foice, ou melhor, foi-se! Onde estão os defensores daquela letra estranha à Bíblia? Estão atrás da próxima parada de sucesso (o próprio nome já diz tudo: "parada", ou seja, hoje é sucesso, amanhã parou...). Até eles mesmos sentem-se envergonhados de cantar essa música pobre nas suas igrejas. Por quê? Porque o mundo passa! Só a Palavra de Deus permanece! Então por que negociá-la? Teria muitos outros exemplos, como as proclamações que são feitas em muitos púlpitos hoje. Mensagens que endeusam o homem, evidenciam o livre-arbítrio, tiram Deus do controle e o colocam nas mãos indecisas dos homens, sermões que garantem vida próspera e livre de problemas para quem segue a religião deles, outros que se gloriam por terem chegado ao sucesso, mesmo tendo que passar por cima de seus perseguidores, que hoje estão lá embaixo e por aí vai... São pregações de dar nojo! Embrulham o estômago daqueles que conhecem e se comprometem com a verdade!

Por que estão assim? Porque dá certo, porque atingem seus propósitos materialistas e gananciosos por lucro e fama, porque os colocam acima de multidões, porque satisfaz o narcisismo bandido que trai e mata o próprio, sem que ele se dê conta disso...

Resultado: aumenta o número de ateus e agnósticos, incrédulos, sem religião, decepcionados com pastores e igrejas e muito mais. Ao banalizar a verdade, os hereges vestidos de pastores e apóstolos, pregadores e conferencistas, cantores e adoradores simplesmente dessalinizam a igreja. Tornam-na sem tempero, sem sabor. É claro que vão ter muitos preguiçosos mentais que os seguem, mas os que gostam de raciocinar, logicamente vão abandonar tudo isso. Se tinham um leve interesse, agora perderam-no por completo, pois a própria igreja, ao invés de conquistar, repugnou!

Negociar a verdade nunca foi certo, embora possa dar certo, por um período. Ao ler o episódio do apóstolo Pedro com o mago Simão, fico me perguntando quantos líderes de hoje não aceitariam a proposta do mágico... Mas um existe por causa do outro. Paulo disse que, por não suportarem a sã doutrina, os ouvintes com coceira nos ouvidos iriam amontoar para si mestres que falassem segundo seus desejos (2Tm 4.3). Os falsos mestres existem por causa da turma que não suporta a verdade!

Aos pregadores da verdade, eu deixo um recado: prossigam, sabendo que devem agradar a Deus, o dono da Palavra que vocês proclamam. Ao tentar agradar homens, sempre estarão mudando o discurso, mas para agradar a Deus o discurso é um só! Se Ele é Quem falou, então não podemos mudar o recado. É o que Ele falou e pronto! No dia do juízo, Ele mesmo irá requerer de cada um que falou em nome dEle, o que falou, por que falou, a quem falou, como falou, quando falou, com que interesse falou, de quê ou de quem falou e, se negociou Sua verdade a fim de obter os lucros de Balaão!

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

sábado, 10 de dezembro de 2011

LIÇÕES DE EBENÉZER PARA NOSSAS VIDAS (1SM 7.12) - SERMÃO TEXTUAL PURO


INT.: 20 anos se passaram desde a última guerra entre israelitas e filisteus, os quais, em duas pelejas ceifaram a vida de 34.000 soldados. Nesta última, levaram a arca da aliança, ainda que com medo de Deus, mas portaram-se varonilmente e derrotaram vergonhosamente os israelitas que confiavam na arca de Deus e não no Deus da arca. Depois de 7 meses sendo afligidos por Deus por causa da arca, os filisteus, cujo deus Dagom tinha sido também humilhado pela presença de Deus, devolveram a arca para Bete-Semes e dali a conduziram para Quiriate-Jearim, porque Deus também feriu os moradores de Bete-Semes porque olharam para dentro da arca. 20 anos depois, Samuel convocou o povo ao arrependimento, quando os filisteus vieram contra eles já na 3ª guerra. Foi aí que Deus frustrou os planos do inimigo e os derrotou de tal modo que eles não voltaram a perturbar mais a Israel nos dias de Samuel. Assim, Samuel levanta uma pedra, dá-lhe o nome de Ebenézer e mostra ao povo que não é confiando na arca que serão livres, mas se arrependendo de todo coração.

S. T.: Nessa bem conhecida história do povo de Israel podemos tirar algumas preciosas lições para a nossa vida.

I – “ATÉ AQUI”... ALGUMAS VERDADES SOBRE ESTA FRASE

1. “Até aqui” não quer dizer que daqui pra frente não seremos mais ajudados

a) Ver v. 13: o Senhor foi ajudador de Israel durante todos os dias de Samuel

b) O Senhor prometeu estar conosco todos os dias (Mt 28.20)

c) O Deus que começou a boa obra há de completá-la (Fp 1.6)

2. “Até aqui” mostra que precisamos caminhar segundo alcançam nossos passos

a) Samuel não quis vingança imediatamente, mas esperou 20 anos, conforme a vontade de Deus!

b) Precisamos vivenciar cada dia na presença de Deus, sem ansiedade pelo futuro (Mt 6.34).

c) Não podemos viver na ambição que o consumismo nos oferece, mas saber quando é hora de caminhar e quando é hora de parar.

· Exemplo, o povo de Israel que caminhava quando a nuvem se movia e parava quando a nuvem parava (Nm 9.17,18).

· Os discípulos receberam a recomendação de Jesus para ficarem na cidade de Jerusalém até que do alto fossem revestidos de poder (Lc 24.49).

3. “Até aqui” mostra que Deus nos ajuda enquanto estamos dentro de Sua vontade (2Cr 15.2)

a) Samuel percebeu a distância que o povo estava de Deus e o convocou ao arrependimento (7.3).

b) Há pessoas que são ajudadas por Deus enquanto estão com Ele, mas depois que se desviam, acham que Deus é obrigado a continuar a ajudá-las (Nm 14.43).

c) Podemos contar com a ajuda de Deus, se de fato caminhamos conforme Sua vontade (1Sm 2.30b).

II – “NOS AJUDOU”...

1. “Nos ajudou” quer dizer que há alguma coisa que temos que fazer

a) Deus concede Sua ajuda, mas não faz o que devemos fazer – Deus não podia Se arrepender em lugar do povo...

b) A Bíblia ordena que sejamos fortes e corajosos para entrarmos em ação (Js 1.6,7; 1Co 15.58).

2. A palavra hebraica eben significa “pedra” e ha Ezer, “o socorro, a ajuda”.

a) Por isso o significado do nome Eliézer (El: “Deus”; i: “meu”; Ézer: “ajuda” – Êx 18.4)

3. Deus é visto na Bíblia como o Deus que ajuda ao Seu povo, principalmente nos Salmos e nos Profetas (Gn 49.25; 2Cr 32.8; Sl 54.4; Is 41.10,13,14; Hb 13.6)

4. Quantos aqui têm experiências de Deus como Seu ajudador?

III – “O SENHOR”

1. Observe que Samuel não diz que foi o homem, ou o exército hebreu que o ajudou, mas o Senhor!

a) Há pessoas que confiam em carros e cavalos (Sl 20.7).

b) Isaías critica aqueles que buscaram força no Egito (Is 31.3).

c) Há muitos crentes confiando em seu próprio braço (Jr 17.5), e quando recebem bênçãos não as atribuem a Deus, antes a si mesmos.

2. Não há outro Deus, isso já sabemos. Mas principalmente nunca se ouviu dizer de um Deus que trabalha por aqueles que nEle confiam (Is 64.4).

CONC.: Mesmo que os israelitas tenham sido derrotados por duas vezes naquele acampamento, o Senhor permitiu um terceiro encontro para mostrar que a situação poderia ser revertida. E como prova da vitória, Samuel ergueu uma pedra, a qual chamou de “pedra de ajuda”, colocando em destaque o Senhor como seu auxílio. Ele não ambicionou o futuro, mas também não ficou apreensivo; ele recebeu ajuda, mas também fez a sua parte; ele não atribuiu a ajuda a ninguém a não ser o próprio Deus!

APLIC.: Nós também somos ajudados por Deus todos os dias e como estamos reagindo? Jesus é a nossa Pedra, a Pedra Angular, a Pedra que revela a verdadeira ajuda de Deus aos pecadores que estavam impossibilitados de se achegarem a Deus. Pedra através da qual chamamos Deus de nosso ajudador!

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

INTERCESSÃO


"Mudou o SENHOR a sorte de Jó, quando este orava pelos seus amigos; e o SENHOR deu-lhe o dobro de tudo o que antes possuíra." (Jó 42:10 ARA)


Não gosto de fazer doutrina em cima de um versículo sozinho, mas esse em particular tem me ensinado algo relevante. Depois de tudo pelo que Jó passou, depois de todo sofrimento e privação, ele ainda encontrou forças para orar pelos seus amigos, deu-se a interceder por eles. Nesse momento mudou o Senhor a sua vida.

Esse versículo não ensina necessariamente que toda vez que orarmos por outros seremos alcançados pelo favor de Deus, mas abre um precedente interessante - isso pode acontecer. Jó é um exemplo para mim, principalmente em dias de dificuldade e enfermidade. 

Quer isso seja uma regra ou não, há algo que devemos aprender com Jó. Jamais, nunca mesmo, estaremos tão mal que não possamos orar pelos que nos rodeiam. Nunca estive tão mal quanto Jó, mas eu já perdi o ânimo para orar pelos outros e foquei em mim mesmo. Foi um erro, percebo isso. Se foi possível para Jó tem de ser possível para mim também. Independentemente de sermos intercessores fervorosos ou apenas moderados, temos de manter nossa vida de oração e nela incluir continuamente nossos irmãos, amigos, familiares, pastores, líderes, enfim os que nos rodeiam.

Jó foi alcançado enquanto se dedicava aos demais, o que não era obrigação sua. Jesus Cristo foi para cruz por nós, o que não era obrigação sua (o pecado era meu). E eu, o que tenho feito além daquilo que é apenas minha obrigação e meu dever? O que tenho empenhado para alcançar misericórdia para outros e não apenas para mim? Até quando deixarei de ser abençoado por ficar justamente buscando benção para mim mesmo?
É tempo de mudar o discurso e de se importar com os outros. Talvez, e somente talvez, isso faça mudar minha sorte como mudou a de Jó.

"Pai, fortalece-me para que eu me importe mais com os outros do que comigo mesmo, a bem de Te servir e Te agradar. Se em meio a isso aprouver ao Senhor me agraciar, aleluia. Se não, aleluia."

Grato

César

(Devocional recebido por e-mail)

PREGAÇÃO TEXTUAL EM PROVÉRBIOS 15.8 - PR. CLEILSON

Paz a todos. Este é um sermão textual por inferência, mas com alguns toques expositivos em Provérbios 15.8, onde fala que o sacrifício dos ímpios é abominável ao Senhor, mas a oração dos retos é o seu contentamento.

Para baixar, clique no link a seguir:

http://www.mediafire.com/?0dhnc76ac27o01g

Para baixar outros sermões textuais e temáticos do Pr. Cleilson clique no link abaixo:

http://www.mediafire.com/?x2152bnxzegy9

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

PREGAÇÃO EXPOSITIVA EM TIAGO 3.1a

Começamos com este sermão, a exposição de Tiago cap. 3. A partir da 1ª parte deste verso 1, onde falamos sobre os mestres na igreja.

Faça seu download clicando no link abaixo. Acesse também os sermões nos capítulos anteriores logo acima, na seção "NOVOS SERMÕES".

http://www.mediafire.com/?7fobzxw8l2gj77s

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

ESTAMOS LIVRES DO MAL?


Um certo incômodo surge quando ouvimos dizer que algum crente fiel a Deus morreu de acidente (exemplo David Wilkerson e os pastores batistas de Rondônia), ou quando ficamos sabendo de uma pessoa consagrada a Deus que ficou enferma, vindo a falecer, ou ainda se temos a informação de um cristão de verdade que está passando necessidades.

Aprendemos que com Jesus no barco tudo vai muito bem, que as dificuldades têm seu fim quando aceitamos a Cristo, que o anjo do Senhor nos livra de todo mal, inclusive que esse anjo está ao nosso redor e o diabo ao "derredor" (que, segundo as informações que se dão por aí é que "derredor" significa "ao redor do redor" e com isso concluem que "nós estamos no meio, o anjo do Senhor ao nosso redor e o diabo ao redor do anjo! Para nos atingir, o diabo deveria passar primeiro pelo anjo do Senhor!), que a Bíblia diz que o justo não mendigará o pão, etc. Ouvimos dizer até que essa coisa de morrer por doença, acidente ou homicídio, é coisa pra macumbeiro, maçom, pessoas que praticam o ocultismo, mas crente mesmo não morre assim.

Tenho que informar, entretanto, que não é bem assim. Embora no Antigo Testamento a prosperidade e longevidade eram uns dos sinais de que Deus abençoava alguém, do Novo Testamento pra cá a versão da bênção de Deus sobre alguém é bem diferente! Observe que o próprio Filho de Deus foi assassinado! Tudo bem que era esse o propósito, mas continue olhando e veja que Seus apóstolos (exceto João) morreram da forma mais cruel possível. Alguém pode dizer que morrer por martírio é uma glória e constitui-se numa exceção, mas a verdade é que a morte, seja ela de que modo for, não representa o estado de espiritualidade de um crente, pois ela é apenas o passaporte do crente para a vida eterna. A Bíblia tem o propósito de nos instruir para o caminho da eternidade com Cristo e, por isso, geralmente aponta os "heróis" e mártires como modelos a serem imitados pelos cristãos de todos os tempos. Mas quando a Bíblia trata da vida de algumas pessoas cuja morte não foi por martírio, nós conseguimos ver que nem todos tiveram o privilégio da longevidade, saúde ou prosperidade. Nem todos tiveram seu quadro revertido, como foi o caso de Jó. Aliás, por falar em Jó, o que ouvimos por aí sobre ele é que, assim como Deus reverteu a sorte de Jó, também fará com aquele que for fiel e obediente a Ele. Então, o que dizer dos casos não revertidos?

A teologia dos amigos de Jó é contínua e parece não perder o sentido em nossos dias, muito embora Deus mesmo a tenha condenado desde aquela época. O simplismo com que se responde a casos diferentes do de Jó é notável pela falta de profundidade bíblica de alguns pregadores de hoje. Resumem o motivo da desgraça de alguém a dois fatores principais: ou não tem fé, ou está em pecado. Simples, não? Se eu orar por um paralítico, por exemplo, e ele não se levantar e sair andando perante todos os presentes, pra eu não ficar com minha reputação manchada, então eu jogo sobre o pobre enfermo a responsabilidade de nada ter acontecido: "Ora, este não andou porque não tem fé"! Outras vezes procura-se a explicação para certas enfermidades ou acidentes no pecado: "Tal pessoa está enferma, ou sofreu aquele acidente porque cometeu pecado". Não nego que alguns casos realmente tenham essa explicação (ver Jo 5.14). Só que isso não se aplica a todos os casos. Eliseu, por exemplo morreu de uma certa enfermidade (provavelmente câncer) e nem por isso estava em pecado (2Re 13.14,20). Epafrodito, amigo e companheiro de Paulo, certa ocasião foi acometido de uma doença mortal (Fp 2.27) e Paulo, mesmo com o dom de curas, nada pôde fazer por aquele amado irmão, a não ser esperar que Deus tivesse misericórdia dele. Do mesmo modo com Timóteo, que tinha frequentes enfermidades e um problema de estômago, ao qual Paulo aconselhou (provavelmente por orientação de Lucas, o médico) que de vez em quando misturasse um pouco de vinho na água para tomar, a fim de purificar a água de Éfeso, que segundo alguns não era tão potável (1Tm 5.23). Nenhum deles foi acusado de incredulidade. Claro é, porém, que em certos casos, a cura não acontece por incredulidade mesmo (Mt 13.58). Não que Deus dependa da fé para fazer milagres, mas que Ele opta por não fazer para nos dar uma lição de que, ao nos aproximarmos dEle, que seja com fé.

A chamada teologia da prosperidade ensina que não vemos um justo passar por necessidades. Mas o que dizer de muitos missionários que estão no campo e, muitas vezes sem o sustento que as igrejas que os enviaram prometeram? Será que não passam necessidades? Veja aqui o desafio que um pastor no sertão do Ceará fez aos tele-pregadores da prosperidade. Não é isso o que diz a Bíblia. Usar a afirmação do Salmo 37.25 fora de seu contexto é um pretexto para o engano. Não se pode interpretar o v. 25 sem levar em conta os vs. 16 e 24 por exemplo, que mostram que os justos também passam por dificuldades. O conceito de justo no Antigo Testamento é diferente do conceito neotestamentário. Para os salmistas e profetas o conceito de justiça é quase sempre acompanhado da expressão "o direito" (Sl 33.5; Jr 22.15), ou seja, a retidão no julgamento, também a retidão no proceder, agindo de acordo com a lei de Deus. Então, torna-se claro que ao reclamarem o direito dos justos, os profetas estavam apenas reivindicando que se cumprisse sobre os justos o que Deus mesmo havia prometido aos que obedecessem Sua lei (Lv 26.3-13; Dt 28.1-14). Já no Novo Testamento, apesar dos escritores terem o conceito judaico impregnado em suas mentes, uma revelação maior aconteceu ao termo. A justiça passa a ter significado forense substitutivo, em outras palavras, a fé substitui o pecado do crente pela justiça de Cristo nele. Justo não é apenas o que anda em retidão para com o próximo e para com a lei de Deus, mas aquele que, mesmo ímpio e gentio achega-se a Cristo pela fé. Sem lei, ele passa a ser justificado, considerado justo por Deus, visto que creu no Seu Filho (Rm 3.21,22). Portanto, a conclusão de Paulo é que ao justo não ocorre a condenação (Rm 8.1). Mas ele não está isento das aflições deste mundo, dos males do dia-a-dia. O próprio apóstolo dá testemunho de que ele mesmo fora afligido por tais flagelos (Fp 4.12,13).

Que se conclui então? Que o crente não está livre das mazelas do cotidiano, pois o mundo ficou sujeito ao pecado por causa de Adão (Rm 8.20-22) e os males que nos acometem são fruto disso. Enquanto estivermos no mundo seremos afligidos pelos males que estão no mundo (Jo 16.33). Eles têm também sobre nós uma função pedagógica. Deus Se utiliza dos males que nos acometem para nos ensinar, para nos trabalhar, nos modelar e nos amadurecer, a fim de que sejamos aperfeiçoados ao padrão do Seu Filho. Praticamente toda a vida de Cristo sobre a terra foi de sofrimento, por isso não devemos estranhar que eles também nos atinjam, isto é, se quisermos realmente ser parecidos com Ele (1Pe 4.12,13).

Mas Jesus não orou ao Pai que nos livrasse do mal? Por que então somos atingidos por ele? Sim, Jesus não somente orou por nós para que fôssemos livres do mal (Jo 17.15), como também nos ensinou a orar pedindo ao Pai que nos livrasse do mal (Mt 6.13). Todavia, precisamos saber que as palavras gregas traduzidas por "mal" têm conotação diferente umas das outras. Nestas duas últimas referências citadas, a palavra grega é ponērós e refere-se ao mal personificado, ou seja o maligno. Podemos, portanto estar certos de que o maligno realmente não nos toca (ao que é nascido de novo - 1Jo 5.18), pois Jesus orou para que Deus nos livrasse dele. Mas Jesus não orou para que Deus nos livrasse do kakós, ou kakía, que no grego quer dizer mal físico, males da existência, infortúnio. Até pelo contrário, Jesus disse que devemos nos preocupar com o reino de Deus e Sua justiça, pois basta a cada dia o seu próprio mal (kakía - Mt 6.33,34). Estes males seguirão o seu curso junto com o mundo em que vivemos, de sorte que também em algumas ocasiões estaremos sujeitos aos seus efeitos enquanto estivermos no mundo.

Porém, chegará um dia em que não mais existirá nem o mal personalizado, nem o mal cotidiano! Derrotado e condenado para sempre o autor do pecado que trouxe males ao mundo, viveremos uma eternidade sem ponērós e  sem kakós. Até chegar esse dia, devemos viver cada dia na expectativa, mas também na consciência de que Deus não é obrigado a nos livrar das intempéries desta vida pós-queda. Ele nos livra do maligno, mas nos livrará dos males do cotidiano, apenas quando Ele quiser!


Dia tēs písteōs

Pr. Cleilson