segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

REMINISCÊNCIAS DEVOCIONAIS 0689 - ALGUÉM AÍ É DIGNO DA PAZ?

 


E, quando entrardes em uma casa, saudai-a; e, se a casa for digna, deixai sobre ela a vossa paz; mas, se não for digna, torne para vós a vossa paz” (Mt 10.12,13 – KJF).


A prática da evangelização tem sido diluída pela própria igreja que deveria pregar o evangelho robusto e puro como ele é. As palavras do evangelho oferecem salvação e vida eterna sim, mas somente para aqueles que, ao serem confrontados com sua condição de pecadores, reconhecem isto e se rendem arrependidos.

Os diálogos atualmente são marcados por uma prepotência muito grande. As pessoas arrogam saber de tudo. Basta ler algumas discussões virtuais ou comentários sobre alguma postagem. Como o evangelho não transige com a sabedoria humana, muito menos com a tolice, então, apresentar o evangelho como ele é, irá ofender muita gente. Essa é uma das razões por que muitas igrejas mudaram o conteúdo da proclamação. Fizeram isso para se tornarem aceitáveis e o evangelho mais agradável.

Porém, como disse Jesus a Seus discípulos: “quando entrardes em uma casa, saudai-a”. A saudação é saudação de paz, como sabemos. Ao entrarmos em uma casa para pregar o evangelho, devemos desejar paz àquela casa. O problema é que nem mesmo muitos crentes sabem o que significa a paz.

A paz aqui não é um simples cumprimento, como um “bom dia” ou “boa tarde” que gentilmente falamos uns aos outros. A paz que nosso Senhor Se refere é a paz com Deus, aquela que Ele mesmo veio dar aos que creem. “Portanto, sendo justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo”, disse Paulo aos romanos (Rm 5.1).

Ao entrarmos em uma casa devemos desejar-lhe a paz com Deus, isto é, que aquela família se arrependa de seus pecados, que creia em Cristo como Senhor e Salvador, a fim de obter a paz com Deus, pois sem ela, somos inimigos de Deus.

Se tal casa não for digna da paz, ou seja, se aquela família rejeitar a única solução para o pecado, então ela permanecerá em guerra contra Deus. Isso não é uma questão de educação ou falta dela; e sim uma questão de aceitação do evangelho. Aquela família que rejeitar a pregação do evangelho estará atraindo para si mesma uma condenação mais terrível do que a de Sodoma e Gomorra (v. 15).

Honestamente, Jesus não deu muita esperança de aceitação. Embora haja muita, todavia, não é proporcional à rejeição. De fato, a rejeição é muito maior. Jesus disse que, por causa do evangelho, “o irmão entregará à morte o irmão, e o pai o filho” (v. 21). Disse também que seremos “odiados de todos os homens por causa do meu nome” (v. 22). Mas deu uma palavra de consolo e encorajamento: “E não temais os que matam o corpo, mas não podem matar a alma; temei antes aquele que pode destruir tanto a alma como o corpo no inferno” (v. 28).

Vá avante, meu irmão! Deus nos chamou para sermos embaixadores de Cristo e rogarmos ao mundo que se reconcilie com Deus (2Co 5.20). Só você que já tem a paz, pode proclamar a paz.

Día tes písteos.

Pr. Cleilson

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