Teolatria

No Teolatria você encontra diversos estudos bíblicos em slides (power point) para baixar, além de muitas pregações, sermões expositivos, textuais, temáticos em mp3, dos pregadores da IMVC - Vilhena/RO: Pr. Cleilson, Pb. João, Pb. Alex, Pb. Wesllen Ferreira, irmã Clair Ivete e pregadores convidados.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

PANOS E FAIXAS; MANJEDOURA E SEPULTURA – SINAIS DO CRISTO E SENHOR

 


“E este será o sinal para vós: achareis um menino envolto em panos, deitado em uma manjedoura (Lc 2.12).

Na anunciação, os anjos disseram aos pastores que haveria um sinal para que eles descobrissem tanto o Messias, como a veracidade de suas palavras. O sinal era um menino envolto em panos, deitado em uma manjedoura. Que indicação faz esse sinal? Para onde realmente ele aponta?

Sabemos que o Filho de Deus Se fez carne para que pudesse viver uma vida perfeita, ao contrário de Adão, e fosse nosso representante perante Deus. Nosso primeiro representante falhou no Éden e dele recebemos o pecado e a morte, mas agora estava vindo o nosso representante de Quem receberíamos justificação e vida.

O Natal é celebrado por causa da vinda do Filho de Deus ao mundo, mas sabemos que Seu objetivo final era a morte. Ele não poderia morrer se não nascesse. Portanto, a natividade foi um dos processos para o objetivo final. O que levou Jesus a ser o Cordeiro perfeito de Deus foi Sua vida perfeita. Assim Ele viveu e assim Sua morte foi aceita, visto que Sua vida fora perfeita.

Mas Ele morreu para nos dar vida. Sendo assim, não podia ficar morto. Pedro disse em sua pregação de Pentecostes: “ao qual, porém, Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte; porquanto não era possível fosse ele retido por ela” (At 2.24). Era impossível a morte reter Jesus na sepultura, visto que a morte é o salário do pecado e Ele não teve pecado.

Assim, compreendemos o sinal de Seu nascimento. Os pastores encontrariam um bebê envolto em panos numa manjedoura. Isso apontava para Sua morte. Ele foi também, depois de morto, envolvido em faixas e deitado numa sepultura. A diferença é que os pastores encontraram o menino envolvido naqueles panos, mas as mulheres e os discípulos não encontraram o corpo do Senhor envolvido nas faixas! Porém, as duas coisas provam que Ele estava vivo! Na manjedoura, o que mostrava vida era que o menino se movia entre os panos, com seus resmungos e choramingos; já na sepultura, o que mostrava vida era justamente a ausência do Seu corpo!

Jesus nasceu, foi colocado entre panos e deitado por outros numa manjedoura. Jesus morreu, foi envolvido em faixas e deitado por outros na sepultura. Mas não foi encontrado ali da mesma forma que fora 33 anos antes! Pelo poder do Pai, Ele ressuscitou, atravessou aquelas faixas e a sepultura com Seu corpo de glória, acendendo a esperança de todo aquele que nEle crê, que também serão ressuscitados como Ele foi e serão vencedores sobre a morte como Ele foi!

Os panos e a manjedoura foram sinais para os pastores no Natal. Mas eles se alegraram porque viram o menino. Os panos e a sepultura foram sinais para os discípulos. Mas eles se alegraram porque não O viram ali! De toda forma, os anjos louvaram a Deus – por Seu nascimento e por Sua ressurreição! “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem” (Lc 2.14). Sim, Ele é a nossa paz (Ef 2.14) e ao som do cântico dos 24 anciãos, que diziam digno é o Cordeiro que foi morto, para tomar o livro e abrir-lhe os selos, os anjos respondem: “Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor” (Ap 5.9,12). E todo o universo responde: “Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos” (v. 13).

Día tes písteos.

Pr. Cleilson

sexta-feira, 8 de julho de 2022

A ÁRVORE DO CONHECIMENTO DO BEM E DO MAL, A CRUZ E A CEIA DO SENHOR



Uma verdade que já sabemos e é reiterada várias vezes na Escritura é que uma das mais profundas figuras para representar a comunhão é participar à mesa de alguém e comer com ele. Talvez a figura mais profunda seja a relação conjugal, a qual Deus também compara com Sua comunhão com Seu povo. Depois desta, a maior figura é se juntar à mesa para comer. Ninguém convida à sua mesa alguém que não lhe seja afeiçoado, exceto por motivos traiçoeiros. Quando Deus foi instituir a lei para Seu povo, um banquete foi feito ali mesmo no monte com seus representantes (Êx 24.9-11). O encontro de Melquisedeque com Abrão foi também marcado com pão e vinho (Gn 14.18). O salmista rogava a Deus uma mesa na presença de seus adversários (Sl 23.5). Mefibosete à mesa do rei Davi tinha a garantia de que participaria da graça do rei até o fim dos seus dias (2Sm 9.7). A Nova Aliança foi estabelecida com estes dois elementos, assim como os vemos à mesa da ceia (Mt 26.26-28).