Teolatria

No Teolatria você encontra diversos estudos bíblicos em slides (power point) para baixar, além de muitas pregações, sermões expositivos, textuais, temáticos em mp3, dos pregadores da IMVC - Vilhena/RO: Pr. Cleilson, Pb. João, Pb. Alex, Pb. Wesllen Ferreira, irmã Clair Ivete e pregadores convidados.

terça-feira, 21 de janeiro de 2025

REMINISCÊNCIAS DEVOCIONAIS 0514 - O LIVRINHO DE DUPLO SABOR

 


Peguei o livrinho da mão do anjo e o devorei. Na minha boca, era doce como mel; quando, porém, o comi, o meu estômago ficou amargo” (Ap 10.10).


O apóstolo João, com as visões que recebera sobre a história da igreja, suas perseguições e sobre a vitória final de Cristo sobre o mal, recebeu também a incumbência de escrever as visões e anunciá-las às igrejas da Ásia, escrito que chegou até nós.

Aqui no cap. 10, ele vê um anjo muito poderoso, rosto como o sol, pernas como colunas de fogo (v. 1). Ele tinha um livrinho e deu um grande grito, logo, sete trovões clamaram após seu grito, mas ele não deixou João escrever o que os trovões haviam gritado (v. 4). É o mistério que será revelado somente na volta de Cristo (v. 7), na sétima trombeta.

O apóstolo recebe uma ordem para pegar o livrinho da mão do anjo (v. 8). Quando ele pede o livrinho ao anjo, este lhe diz para comê-lo e que no seu estômago, o livro seria amargo, mas na sua boca seria doce como o mel (v. 9). O que isto quer dizer?

O livrinho representa as palavras da profecia que o apóstolo João tem ouvido e visto. Comê-lo significa que ele é o porta-voz, o que está recebendo a revelação inspirada, então nada poderá falhar. Ser doce à boca, significa tanto que as palavras são verdadeiras, como também que servem de consolo para os salvos (que sofriam terríveis perseguições na época). Ser amargo ao estômago quer dizer que o seu cumprimento era certo e também terrível para os ímpios, ou seja, julgamento sem compaixão!

Quando comparamos esta visão do apóstolo João com a missão que a igreja tem de pregar o evangelho, ainda que não tenhamos que anunciar com estes simbolismos que ele usa no livro, entendemos que o mesmo se dá conosco. O evangelho que anunciamos é doce porque proclama o perdão aos pecadores arrependidos, mas é amargo no estômago, isto é, no seu cumprimento para aqueles que não se arrependerem! Eles serão julgados sem clemência!

O apóstolo Paulo diz que o evangelho é cheiro de vida para os salvos e cheiro de morte para os perdidos (2Co 2.14-16). Ou seja, o mesmo evangelho que salva, também mata. Quando pregamos o evangelho, sentimos o doce sabor que ele tem porque já fomos alcançados pelo perdão de Deus; mas não podemos deixar de anunciar o sabor amargo que ele terá para os que rejeitam o perdão de Deus.

Muitos querem tornar o evangelho doce aos ouvintes. Mas eles devem saber que só será doce se houver arrependimento. Aliás, o evangelho só é boas-novas para quem reconhece que já está perdido! Se o pecador pensa que está tudo bem, ele só sentirá o amargo no dia final. E é exatamente isso que nós precisamos fazê-lo saber!

Día tes písteos.

Pr. Cleilson

segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

REMINISCÊNCIAS DEVOCIONAIS 0513 - NINGUÉM É PREEMINENTE A CRISTO

 


“João testemunha a respeito dele e exclama: Este é o de quem eu disse: o que vem depois de mim tem, contudo, a primazia, porquanto já existia antes de mim” (Jo 1.15).


A preeminência de Cristo é uma prerrogativa de Sua eterna divindade. Jesus nunca começou a existir. Ele sempre existiu e Sua existência eterna era de um relacionamento de Filho para com Deus Pai. Como sabemos, entre pai e filho existe uma relação de herança. Jesus, como Filho, é o Herdeiro legítimo de Deus Pai. Sendo assim, Ele sempre teve e terá preeminência sobre todas as coisas e seres que foram criados. Isto é o que Paulo quis dizer quando chamou Cristo de “o Primogênito de toda criação” (Cl 1.15).

Ele começou uma existência em carne, quando assumiu nosso corpo físico e a natureza humana. Isso Ele não tinha na eternidade. Desde sempre Ele viveu como Deus Filho, mas então, Ele assumiu nossa humanidade e viveu Sua vida perfeita, como nós já conhecemos Sua história. Viveu como homem pela primeira vez, sem deixar de ser Deus, ainda que não usasse Seus privilégios divinos para benefício próprio. Depois de ressuscitado, permanece Deus sem deixar nunca mais de ser homem. Os teólogos antigos diziam: “Sem deixar de ser o que era, tornou-Se para sempre o que não era”.

João Batista reconheceu a divindade de Cristo e afirmou a primazia deste sobre si. Segundo os cálculos, João Batista era seis meses mais velho que Jesus; ele começara seu ministério profético um tempo antes de Jesus, provavelmente seis meses também. Normalmente, a prioridade no tempo indicava preeminência, mas a pré-existência de Jesus sobrepujou a precedência temporal de João. E o mais importante é que o profeta reconheceu isto humildemente!

Muitos ditos pregadores nem sequer conhecem a doutrina da preeminência de Cristo; jamais ouviram falar de Sua eternidade – são embaraçados diante de hereges de seitas que negam a divindade de Cristo; mal sabem o que significa “o Filho [ser] gerado eternamente do Pai, gerado, não criado” (Credo Atanasiano). A ignorância sobre o ser de Cristo produz pregadores fracos e muitos deles blasfemos, rebaixando Cristo e exaltando o homem.

João repetiu a fala no v. 30: “É este a favor de quem eu disse: após mim vem um varão que tem a primazia, porque já existia antes de mim”. Quem reconhece a primazia de Cristo se rebaixa. Como João, reconhece que não é digno sequer de desatar-Lhe as correias das sandálias (v. 27). Servos de Cristo não se colocam no nível de Cristo, antes se humilham e dizem: “Convém que ele cresça e que eu diminua” (3.30).

João Batista, apesar de ainda viver no antigo pacto, tinha um conceito bem mais claro do que muitos crentes que estão na nova aliança. Devíamos aprender com este homem que ninguém é preeminente a Cristo!

Día tes písteos.

Pr. Cleilson

domingo, 19 de janeiro de 2025

REMINISCÊNCIAS DEVOCIONAIS 0512 - O GRANDE ERRO DA INDECISÃO



“Cheguem perto de Deus, e ele se chegará a vocês. Limpem as mãos, pecadores! E vocês que são indecisos, purifiquem o coração” (Tg 4.8 – NAA). 

Quando se trata das coisas relacionadas a Deus, o homem é sempre indeciso. Poucos há que decidem logo a favor ou contra Deus. A maioria fica numa corda bamba em relação à postura que deve tomar. Há pessoas que já têm a índole assim mesmo, indecisa; mas grande parte não fica nessa insegurança quando o assunto são as coisas do mundo. Ao contrário, parece ser mais rápida que o normal.

O pecado chama o indivíduo de forma urgente e a pessoa aceita porque acha que se não for logo irá perder uma grande oportunidade, ou uma grande alegria. Os homens são rápidos para atender ao convite do pecado porque tem tudo a ver com sua cobiça natural. Não lhes é exigido nada, nada precisam negar ou renunciar.

Já o convite divino é deixado sempre para depois, porque o homem logo percebe que no convite existe uma ordem que não lhe agrada, que ele deve renunciar ao que tem e, principalmente, ao que é. Ele até reconhece que aquela exigência é justa, mas é exatamente por isso que ele adia. Sabe que tem que se encontrar com Deus, mas pensa que pode deixar isso para depois.

O problema é que a pessoa não sabe que, no momento da indecisão, ela já está decidindo a não decidir pelo menos naquela hora! E o evangelho não deixa um centímetro de folga sobre isso. Uma vez que a pessoa ouve falar do evangelho, qualquer postura diante do que ouviu já é uma decisão! Seja a favor, contra, ou neutralidade (que não existe).

Jesus rejeitou qualquer pessoa que viesse segui-lo, mas que considerasse qualquer outra coisa mais importante ou urgente. Alguém, um dia, ao ser convidado pelo próprio Jesus para segui-lo, respondeu que primeiro queria enterrar seus pais. Não que seus pais tivessem morrido, mas que ele queria viver com seus pais até que morressem, para então seguir a Jesus. A resposta do Senhor foi a seguinte: “Deixe que os mortos sepultem os seus mortos. Você, porém, vá e anuncie o Reino de Deus” (Lc 9.60). Jesus estava dizendo que essas coisas, por mais importantes que sejam, não são mais importantes do que o Reino de Deus!

Qual tem sido nossa postura como crentes diante da decisão de servir ao Senhor? Enquanto muitos incrédulos ficam indecisos em relação a se entregarem a Cristo e tê-lo como Senhor, nós como crentes, muitas vezes ficamos indecisos com nossas obrigações quanto ao Reino do Senhor. Já estamos nele, já fomos regenerados, justificados, adotados como filhos de Deus, mas aquele velho sentimento chamado indecisão continua nos regendo e nos fazendo protelar muita coisa que já deveríamos ter feito!

É claro que o oposto da indecisão também é errado, que é a precipitação. Tem gente que, por achar os indecisos errados, se precipita achando que está agindo certo. É errado também. Mas veja como Paulo nos diz qual é o tempo que devemos nos decidir para Deus: Porque ele diz: No tempo aceitável escutei você e no dia da salvação eu o socorri. Eis agora o tempo oportuno! Eis agora o dia da salvação! (2Co 6.2).

Día tes písteos.

Pr. Cleilson

quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

REMINISCÊNCIAS DEVOCIONAIS 0511 - SUBORNADORES DE DEUS

 


As riquezas não servem para nada no dia da ira, mas a justiça livra da morte” (Pv 11.4 – NAA).


Há um ditado entre aqueles que vivem em propinas e subornos, que diz que “todo mundo tem um preço”. É o mesmo que dizer que ninguém é invendável! Quem vive nesse meio corrupto acha que todo mundo cai em alguma oferta de suborno.

E, de fato, tem sido assim. Veja o que é dito no cap. 17.8, na NTLH: “Alguns pensam que, com dinheiro, podem comprar qualquer pessoa; acham que o suborno é uma coisa mágica”. Quem tem dinheiro e poder compra porque o desejo incontrolável da grande maioria é o dinheiro. É simplesmente uma oferta pela cobiça que já existe.

Vemos suborno nos tribunais, nas ofertas de emprego, na política, nas igrejas, nas escolas, nos esportes, enfim, em todos os tipos de relações humanas e sociais. O homem é, ao mesmo tempo, um ser social e um ser pecador, portanto, a sociedade onde ele está inserido sempre será corrupta. Ao contrário do que nos diz a moderna sociologia, não é o meio que contamina o homem. A Bíblia diz que é o contrário!

Porém, o sábio está nos dizendo aqui que haverá um dia em que as riquezas não valerão de nada absolutamente. Esse é o dia da ira, é o dia em que a ira de Deus se manifestará de forma plena e intensa. Esse dia é bem conhecido como o Dia do Juízo Final. Nesse dia, todos os bens que foram colocados em negociação, em ofertas e propinas, não valerão de nada, pois o que então estará em jogo será a alma do indivíduo! Como disse Jesus: “Ou que dará o homem em troca da sua alma?” (Mt 16.26b).

Deus é um Deus que não aceita suborno (Dt 10.17). Primeiro, porque tudo já pertence a Ele, portanto, não haverá nada que alguém possa oferecê-lo para que Ele aceite. Segundo, porque nada pode fazer Deus mudar de ideia, nem Se corromper, pois a essência de Sua natureza é a santidade, não pode ser contaminado pela cobiça. O que restará ao ímpio naquele dia é apenas sofrer a ira de Deus.

Mas o sábio Salomão diz também que “a justiça livra da morte”. Para sua época, ele estava dizendo que alguém justo não seria punido com a morte diante de um tribunal justo. Mas, pela visão futura, que seria mais bem explicada na nova aliança, sabemos que a justiça que livra da morte é a justiça de Cristo. Ele viveu uma vida toda justa diante de Deus e dos homens e, ao final, Se ofereceu como substituto daqueles que deveriam morrer e assim morreu no lugar deles.

Agora, Deus atribui a todo o que confia em Seu Filho, o status de justo. Por isso é que se diz: “O justo viverá por fé” (Rm 1.17). Isto não quer dizer que o crente vive sem trabalhar, que Deus vai sustentá-lo por milagre, não é isso. Paulo está dizendo que, por ter crido em Cristo, o homem é declarado justo e por isso viverá. Simplesmente isso. A vida eterna é concedida a todo o que crê no Filho de Deus! Somente assim a pessoa pode ser salva. Qualquer tentativa própria de se livrar no dia da ira é suborno e só aumentará a condenação!

Día tes písteos.

Pr. Cleilson

quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

REMINISCÊNCIAS DEVOCIONAIS 0510 - O MAL E OS ATRIBUTOS DE DEUS

Se você pecar, em que isso afetará Deus? Mesmo que peque repetidamente, que efeito terá sobre ele? Se você for justo, isso será um grande presente para ele? O que você tem para lhe dar?” (Jó 35.6,7 – NVT).


Por ser Criador de todas as coisas, Deus é o único Ser não afetado por nada absolutamente. Como o próprio Eliú disse a Jó nesta passagem, “seus pecados só afetam gente como você; suas boas ações só afetam outros humanos” (v. 8). Deus não pode ser afetado pelo pecado de ninguém. Ao mesmo tempo, Ele também não pode ser surpreendido pela bondade de ninguém. Deus nada tem a perder quando o homem peca e nada ganha quando o homem faz algo bom.

Dentre os vários atributos que Deus quis revelar na Escritura a Seu próprio respeito a fim de que O conheçamos um pouco mais, um desses atributos é a transcendência. Deus não pode ser atingido por nada absolutamente. Outra qualidade própria de Deus é a onisciência. Deus já sabia que o pecado haveria de entrar no mundo e isso não poderia afetá-lo em nada, pois se tivesse de atingi-lo, quando tal conhecimento O teria perturbado, uma vez que Ele conhece o fim desde o princípio? Portanto, dizer que Deus fica perturbado com o mal é o mesmo que dizer que Ele viveu toda a eternidade perturbado, ainda vive assim e assim será um eterno perturbado, pois tem conhecimento do mal desde sempre e para sempre.

Ainda mais um atributo divino é Sua soberania. Deus decreta todas as coisas como elas foram, como elas estão sendo e como elas serão (Sl 115.3). O salmista diz assim: “O Senhor faz tudo como deseja, nos céus e na terra, nos mares e em suas profundezas” (135.6 – NVT). Se Ele faz tudo como quer, então o mal e o pecado não são uma surpresa em Sua criação. Só pode vir à existência aquilo que o Criador decreta que venha. E o mal é um elemento na criação de Deus que só veio a existir porque Ele quis.

Ainda outro atributo de Deus é a sabedoria. Quando falamos que o mal veio à existência por Seu decreto, muita gente fica confusa, pensando “o que Deus ia querer com algo ruim em Sua criação?”, no entanto, esta é a verdade, pois, se Ele não quisesse, o mal não teria sequer surgido. Se surgiu, é porque Ele tem um plano sábio e belo como Ele, que escapa de nossa visão “farol baixo”. Podemos acrescentar outra qualidade de Deus – Sua onipotência. Ele tem poder para destruir o mal na hora que Ele quiser (como de fato sabemos que Ele o fará).

Mas, por fim, é bom ressaltar um atributo maravilhoso desse Deus, a saber, o amor! Pois, mesmo sendo Ele santo, de forma que o pecado não pode Lhe afetar, um dia Ele Se fez homem e, como servo, entregou-Se por nós na cruz, permitindo que nossos pecados O afetassem de forma profunda, a ponto de sofrer a ira do Pai em nosso lugar. Eliú não sabia, mas houve um dia, uma sexta-feira de trevas, reservada para Jesus, na qual Ele seria terrivelmente atingido por nossos pecados e pela ira de Deus, para que Sua justiça fosse um presente para os que nEle creem!

Día tes písteos.

Pr. Cleilson

terça-feira, 14 de janeiro de 2025

REMINISCÊNCIAS DEVOCIONAIS 0509 - QUANDO DEUS FICA ZANGADO COM O NOSSO LOUVOR

 


Oferecestes a mim, sacrifícios e ofertas no deserto por quarenta anos, ó casa de Israel? Antes carregaram o tabernáculo de vosso Moloque, e Quium, suas imagens, a estrela do vosso deus, que fizestes para vós mesmos” (Am 5.25,26 – KJF).


Que Deus conhece o coração de todas as pessoas, disso todo mundo sabe. O Senhor é tão poderoso, que conhece até mesmo as palavras que iremos pronunciar, ainda antes que tais palavras tenham sequer vindo à nossa mente! Ainda que as pessoas tentem negar a existência de um Deus dessa categoria de perfeição, todavia, não o podem fazê-lo, visto que a mente humana não pode elaborar a perfeição, caso ela não existisse de fato.

Se conseguimos pensar em alguém perfeito é porque esse alguém existe. Afinal, ao mesmo tempo em que concebemos um ser perfeito, conseguimos também avaliar a imensidade de imperfeição que nos rodeia. Isso jamais seria possível se o perfeito não existisse a fim de nos fornecer um padrão, uma régua perante a qual todas as coisas imperfeitas devem se ajustar. Esse é um dos argumentos filosóficos que comprovam a existência de Deus, o Ser Perfeito.

Porém, as pessoas não vivem com temor sobre esse assunto. Elas sabem que Deus conhece o coração de todo mundo, mas vivem como se Ele não conhecesse. A prova disso é que quase todos os que oferecem culto a Deus fazem-no a seu próprio modo. Poucos são os que adoram a Deus da maneira que Ele exige. Os pagãos então, nem mesmo ao Deus verdadeiro adoram, antes, inventam para si um deus que lhes agrada aos desejos e inventam suas formas de adorá-lo.

Veja como Deus mostra para Israel através do profeta Amós que conhecia o seu coração. Ele diz que durante aqueles 40 anos que Israel andou no deserto, não foi a Deus que eles ofereceram sacrifícios e ofertas. Ao contrário, eles carregavam o tabernáculo de Moloque e Quium (ou o deus Sicute e sua estrela Renfã, cf. LXX), deuses adorados na figura de planetas e estrelas. Que 40 anos perdidos! Eles carregavam o tabernáculo de Deus, mas seus corações estavam voltados para os deuses estelares! E Deus sabia disso... nenhum deles O enganou!

Foi por isso que Deus ordenou que Israel afastasse dEle o barulho dos seus cânticos (v. 23). É muito óbvio que nossa geração também apresenta a Deus um cântico falso. Seus lábios falam de Deus sim, mas seu coração está pensando no deus “que fizestes para vós mesmos” (v. 26). Muitos carregam os utensílios de Deus (falando para hoje, isto é, Seus dons), mas usam-nos para adorar aos deuses desta geração, o deus da riqueza, da saúde, da escultura física, do status social, enfim, porém, ninguém hoje engana a Deus também.

O que Deus requer de nós é um louvor como nos é dito em Hebreus 13.15: “Por meio de Jesus, portanto, ofereçamos continuamente a Deus um sacrifício de louvor, que é fruto de lábios que confessam o seu nome” (NVI). Um louvor por meio de Jesus (não diretamente de nós); um louvor contínuo (não somente nas horas boas); um louvor de sacrifício (isto é, de entrega de tudo a Deus); e um louvor de quem já confessou o nome de Cristo como Senhor de sua vida!

Día tes písteos.

Pr. Cleilson

segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

REMINISCÊNCIAS DEVOCIONAIS 0508 - BASE SIMPLES E INAMOVÍVEL DO EVANGELHO

 


Mas ele não está aqui; já foi ressuscitado, como tinha dito. Venham ver o lugar onde ele foi posto” (Mt 28.6 – NTLH).


A religião cristã, caso fosse possível, seria a religião mais fácil de ser desmascarada. O fundamento de todo evangelho para que ele permaneça firme ou não é um evento histórico. Ele não é como outras religiões, que se escondem sob as máscaras de supostas visões, revelações, sonhos ou coisas subjetivas que ninguém pode comprovar ou negar. As demais religiões são fundamentadas ou em conceitos morais, ensinos de natureza ética, ou revelações, sonhos, ou visões de seus profetas. Mas não o Cristianismo. Ele foi construído em cima de fatos.

Claro que a base simples do evangelho não quer dizer que seja um fato banal, corriqueiro, mas ainda é um fato. Este fato é a ressurreição de Jesus. Certamente, é algo bem inédito e anormal, mas é uma realidade histórica. O fato de ser algo extraordinário não significa que não pudesse ser contestado. Aliás, há muita coisa dita extraordinária até hoje que são coisas facilmente contestadas e desmascaradas. Entretanto, a ressurreição de Jesus nunca pôde ser.

Os guardas que vigiavam o túmulo de Jesus presenciaram estupefatos o momento da ressurreição ou, pelo menos, o momento da chegada do anjo para remover a pedra (lembrando que Jesus não precisou do anjo remover a pedra para que Ele ressuscitasse). A remoção da pedra pode ter sido feita após a ressurreição de Jesus, não sabemos; no entanto, os guardas que ali vigiavam “tremeram de medo do anjo e ficaram como mortos” (v. 4).

Incrivelmente, a primeira tentativa de fazer desacreditado esse fato foi o que os principais sacerdotes disseram aos guardas. “Digam que os discípulos dele vieram de noite, quando vocês estavam dormindo, e roubaram o corpo. Se o governador souber disso, nós vamos convencê-lo de que foi isso mesmo o que aconteceu, e vocês não terão nenhum problema. Os soldados pegaram o dinheiro e fizeram o que os chefes dos sacerdotes tinham mandado. E esse boato se espalhou entre os judeus até o dia de hoje” (vs. 13-15 – NTLH).

Todavia, nem mesmo naquela época, ninguém jamais pôde mostrar onde estava o corpo de Jesus. Certamente, os discípulos, medrosos como eram, jamais teriam encarado uma guarnição de soldados armados para tentarem roubar o corpo de Jesus. Logo eles, que fugiram na noite em que Jesus foi preso... Porém, os mesmos discípulos apareceram mais tarde, cheios de coragem, anunciando (e denunciando) aos judeus que o Jesus que eles haviam matado, Deus O havia ressuscitado dentre os mortos! As autoridades só podiam ouvir aquilo e nada podiam fazer, pois o túmulo estava vazio!

Isso só pode ser porque eles realmente tiveram um verdadeiro encontro com o Jesus redivivo. Eles não seriam capazes de deixar que os matassem, caso realmente eles tivessem roubado o corpo. E, de um estranho modo, esse mesmo Jesus Se encontra com muitas pessoas no mundo desde então e os transforma em pessoas cujas vidas se revelam metamórficas, tornando-se inegável que a base do Cristianismo é simples, porém inamovível!

Día tes písteos.

Pr. Cleilson