Teolatria

No Teolatria você encontra diversos estudos bíblicos em slides (power point) para baixar, além de muitas pregações, sermões expositivos, textuais, temáticos em mp3, dos pregadores da IMVC - Vilhena/RO: Pr. Cleilson, Pb. João, Pb. Alex, Pb. Wesllen Ferreira, irmã Clair Ivete e pregadores convidados.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

PREGAÇÃO EXPOSITIVA EM TIAGO 4.13

"Eia agora vós, que dizeis: Hoje, ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos" (Tg 4.13).

É neste versículo que disponibilizo para todos o 14º sermão expositivo em Tiago 4.

Clique aqui para fazer o download.

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

MOTIVAÇÕES


Por: Rev. Wellington Miguel

Quero aqui partilhar com meus amigos sobre as motivações que nos levam a nos aproximar uns dos outros. Normalmente as proximidades que temos visam em sua maioria proporcionar benefícios para nós. Fazemos aquela costumeira pergunta: “Olá! Como está?” e outro diz: “Tudo bem!”. Sim, fazemos isso por educação e isso é bom. Mas, será que, de fato estou interessado em saber como está tal pessoa? Será que estou me importando com seu bem-estar quando lhe dirijo esta pergunta? 

Numa sociedade marcada pela urgência, o famoso “tô correndo atrás depois te ligo”; a paranoia do consumismo, a centralidade do “eu”, a supervalorização do corpo, vêm minando a riqueza da verdadeira e profunda amizade. Quando procuramos por alguém, normalmente é porque precisamos de algo. O “ter” tornou-se o modo de vida mais importante do que o “ser”. Estamos vivendo um tempo em que a sociedade está amando coisas e usando pessoas.

O mesmo está se dando na fé cristã. Pessoas se utilizam de Deus (se é que o podem). Fazem de Deus o seu servo. Esquecem-se, ou nunca se interessaram em compreender que a oração é um lugar, antes, de comunhão (intimidade). Pessoas vão à igreja, porém com motivações estranhas. O culto é um ambiente onde o principal propósito é oferecer, porém muitos vão para requerer.

Nossos relacionamentos familiares também sofrem dessa crise. Em muitos lares, o diálogo limita-se à solicitação de favores e deveres. Não há afetividade entre cônjuges, nem entre pais e filhos. Quando se aproximam é para fazer cobranças. Pense. Quanto tempo você gasta num diálogo descontraído com a família, no ouvir o relatório do dia dos filhos e do cônjuge? Quanto tempo gasta orando em família, se é que se lembra disso pelo menos nas refeições? E as histórias de famílias, as histórias bíblicas, assuntos profundos que falam do “ser” e menos de coisas? E os diálogos que se importam com o bem estar do outro?

Certo dia estava me preparando para viajar. Com pressa lavava o carro quando, de repente, fui surpreendido por um homem que vivia nas ruas embriagado. Eu pensei: “Agora não!”. Mas notei em seus olhos uma necessidade de receber atenção. Então, abandonei a esponja, desliguei a água e lá iniciamos um longo diálogo sobre o plano que Deus tinha para ele, de lhe transformar e salvar. Minha viagem? Obviamente atrasou! Mas aquele homem, dias depois veio a mim e disse: “Quero servir ao Senhor com você em sua igreja”. Compreendi e aprendi o valor de um tempo bem investido.

Meus amigos, talvez seja estranho o que vou lhes dizer, mas que tal pararmos? Repensar nossa filosofia de vida, o que realmente vale a pena, quais são os valores de vida que adotamos. Parar e observar nosso (a) esposo (a) que há muito tempo gostaria de viver momentos de exclusividade com você e essa correria e distração não o (a) permitiu ver. Parar e observar o quão distantes estamos de uma verdadeira comunhão com Deus e de Sua igreja. Agendar visitas a um (a) amigo (a), não para lhe pedir favores e outros, mas para cuidar, encorajar, auxiliar.


“Não posso parar”. Talvez você esteja pensando nisso. Mas, você um dia vai parar, não sei de que forma, mas vai. A própria vida vai fazer isso. Por quê? Porque ela clama pela profundidade, pela qualidade de tempo, pela atenção, pela oração. Veja isso em você mesmo...

Há muitas coisas que gostaria de tratar, mas não quero ser enfadonho. Fico por aqui, numa expectativa de ajudar de alguma forma e despertamos da sonolência dos nossos tempos e assim vivermos para a glória de Deus.


Forte abraço!

Wellington Miguel

Rev. Wellington Miguel é pastor
na IMVC da cidade de Esmeraldas/MG
e pós-graduado em Teologia na área
de Aconselhamento

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

PREGAÇÃO EXPOSITIVA EM TIAGO 4.10

Sermão expositivo em Tg 4.10, onde nos ordena a nos humilharmos na presença do Senhor para que Ele nos exalte.

Nossa geração de crentes não é muito fã desse tipo de mensagem...

Pregação deste domingo dia 11 de novembro. Clique aqui para fazer seu download.

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

sábado, 10 de novembro de 2012

A CONCLUSÃO DO SERMÃO DO MONTE E A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE


Ao contrário do que muito se ouve nos púlpitos das igrejas, o Senhor Jesus, no Seu mais famoso sermão, o sermão do monte, disse que haveria provações e dificuldades até mesmo para aqueles que ouvissem e praticassem suas palavras. Leia o texto de Mt 7.24,25: "Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha".

É interessante notar que a chuva, os rios e os ventos vêm também sobre os que ouvem e praticam as palavras de Jesus. Mas muito se tem ouvido hoje em dia que se você for obediente ao Senhor, será cercado de abundantes bênçãos e prosperidade. Ouvimos até dizerem que o sentido de prosperidade por obediência é o mesmo do Antigo Testamento. Canções são compostas e divulgadas pela mídia cantando os textos de Deuteronômio 28, onde fala das bênçãos prometidas aos obedientes.

Todavia, o conceito do Novo Testamento sobre prosperidade é outro. A prosperidade é a abundância espiritual que um cristão pode ter, desenvolvendo em sua vida, pelo poder do Espírito, o fruto espiritual, a fim de ter o caráter semelhante ao de Jesus. Materialmente falando, ele pode passar por provas e aflições sim. O apóstolo Paulo é um exemplo claro de que nem sempre os obedientes são circundados de bênçãos materiais. Ele explicou algumas vezes em suas cartas as condições em que ele vivia. Para ler as situações do apóstolo leia (Rm 8.35,38,39; 1Co 4.9-13; 15.32; 2Co 4.8-12; 11.23-28; Ef 6.18-20; Fp 4.12,13; Cl 4.3; 1Ts 3.3-5; 2Ts 3.2 e outras). Paulo não me parece o tipo de pastor adequado para os nossos dias. Estamos pensando muito em nós mesmos, enquanto o apóstolo Paulo pensava nas pessoas, nas suas vidas, no seu destino eterno.

Sem dúvida alguma, Deus concedeu a alguns o dom da riqueza, as bênçãos materiais, entretanto, não para que desfrutassem delas de modo egoísta, irresponsável, mas para que ampliasse esses recursos para o reino de Deus, atendendo os irmãozinhos necessitados de Jesus - o "tive fome" de Jesus vai soar muito forte no Dia do Juízo (Mt 25.42).

Portanto, não devemos estranhar que provas diversas nos aconteçam, ainda que sejamos fiéis ao Senhor. Afinal, essa é a perspectiva bíblica do NT e dos apóstolos do Senhor. Paulo disse a Timóteo: "Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" (2Tm 3.12). Tenho receio em afirmar se de fato estamos vivendo piedosamente em Cristo Jesus...

Pedro tenta consolar seus leitores e ao mesmo tempo informá-los que provações no contexto cristão são coisas absolutamente normais: "Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo; pelo contrário, alegrai-vos na medida em que sois coparticipantes dos sofrimentos de Cristo, para que também, na revelação de Sua glória, vos alegreis exultando" (1Pe 4.12,13).

Parece que muita gente não anda lendo as Escrituras, principalmente o NT, vivem aceitando tudo o que ouvem em pregações ou palestras motivacionais como se fossem verdade absoluta, desconsiderando o principal na vida do cristão, que é examinar todas as coisas conforme a Palavra de Deus.

Jesus já disse e tá falado: pode ouvir e praticar Suas palavras, mas passará por provas do mesmo jeito dos que não praticam. A diferença é só o resultado. Uns caem, outros ficam de pé!

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

EXISTEM APÓSTOLOS EM NOSSOS DIAS?



Por: Pr. Luiz Fernando


Entrou na igreja evangélica brasileira um modismo que não é novo. Algumas pessoas acham que descobriram a roda em pleno século XXI. As terminologias entraram e não foram questionadas, como se fossem verdades fundamentais da Palavra de Deus. O erro maior está em os líderes aceitarem sem questionar práticas e terminologias espúrias que são como ervas daninhas que aos poucos deturpam o evangelho. 

Quando líderes de expressão nacional aceitam chamar alguns de apóstolos, eles validam tal terminologia e aceitam como verdade aquilo que é errado e supérfluo. Tais líderes prestam um desserviço ao Reino de Deus. Dentre estas terminologias reinantes está a de apóstolos. Homens sem o mínimo necessário para desempenharem as funções pastorais, arrogam-se com títulos inócuos. Pessoas sem o menor preparo para a vida são apóstolos no século XXI. Precisamos lembrar que ser apóstolo hoje é impossível biblicamente. Mas antes de analisarmos biblicamente esse erro grotesco, vamos mergulhar um pouco na história recente da igreja. 

Tivemos em 1901 a chegada massiva do Movimento Pentecostal, que já vinha dando ar da sua graça a pelo menos 50 anos antes da virada do século XX. Em 1914, no início da 1ª Guerra Mundial, nasce a Assembleia de Deus nos Estados Unidos. Pessoas viveram experiências nunca antes vividas e a igreja ganha em dinamismo. Achava-se que isso era tudo o que tinha para acontecer dentro de séculos de cristianismo. Só que entre as décadas de 40 e 50 do século passado aparece um movimento que tenta restaurar a igreja. Esse movimento foi chamado de "Chuva Serôdia". Para este movimento não bastava uma experiência ou revestimento com o Espírito santo nos moldes pentecostais, deveria haver uma restauração da Igreja para que houvesse um mover de Deus sobre a terra. Daí enfatizarem a necessidade da restauração dos dons de Ef 4.11. Deveria haver restauração destes ministérios para que tudo fosse bem e viesse a chuva serôdia, a última chuva e depois o fim. 

Desse movimento surge na década de 70 outro movimento chamado "Discipulado". Na América Latina, seu grande expoente foi o Pr. Juan Carlos Ortiz, da Argentina. Pastores no Brasil deixaram suas igrejas para entrar nesse movimento. Acriticamente entraram de cabeça nesse ensino e tentaram mudar a estrutura da igreja brasileira. Como sempre acontece, a ação sem reflexão leva à paralisia da razão. Na Inglaterra, esse movimento instaurou a consagração de apóstolos, seguindo indicação de Deus, segundo eles. Nos Estados Unidos um expoente desse movimento apostólico foi Peter Wagner, ex-professor do Seminário Fuller e com ele outros assumiram essa postura. 

Esse pequeno histórico nos aponta que o atual movimento apostólico é bem recente, em termos de história, e segue os mesmos pressupostos do movimento "Chuva Serôdia", a saber, sem uma restauração da igreja ela não crescerá ou se imporá no mundo. Somente através dos apóstolos é que a igreja crescerá mais rapidamente. Somente através de ministérios apostólicos a unção de Deus estará presente e libertação acontecerá.

Creio que agora podemos analisar biblicamente este erro crasso que acontece na igreja contemporânea.

1 – Paulo, aos Efésios, descreve a construção da igreja. Enfatiza para os novos crentes que eles eram família de Deus e que pertenciam a um novo reino. Paulo usa a figura de um edifício para descrever a igreja e diz que o alicerce desse edifício são os apóstolos e profetas, tendo Cristo como a pedra angular.
Podemos tirar daqui nosso primeiro pressuposto. Apóstolos e profetas são alicerce e alicerce não se lança duas vezes. Uma vez colocado, todo o edifício é edificado sobre ele. Durante séculos Deus está construindo Seu templo santo, a igreja, e os fundamentos já foram lançados uma única vez. Termos apóstolos no séc.  XXI é lançar o alicerce outra vez, o que seria impossível ou mesmo desnecessário. Ninguém lança os alicerces de um edifício uma vez e depois o repete no 5º andar. Poderíamos perguntar como a igreja é edificada sobre o fundamento de apóstolos e profetas? Ela é edificada quando, nós pastores e líderes, pregamos sobre o que os apóstolos e profetas escreveram. Estamos assim, edificando sobre o fundamento deles. Quando o cânon (livros inspirados) do Novo Testamento foi fechado, nenhuma revelação tornou-se mais possível, pois os apóstolos e profetas de Ef 2.20 é que tinham autoridade de revelação final de Deus e já não existiam mais.

2 – O segundo pressuposto que podemos tirar daqui é que se existissem apóstolos no séc. XXI com a mesma autoridade dos primeiros, então nossa Bíblia estaria ainda em construção/formação, pois tais supostos apóstolos deteriam autoridade revelativa de Deus. Suas palavras deveriam ser gravadas e preservadas, porque algumas delas Deus usaria para estar no cânon. A Bíblia ainda estaria sendo escrita, em formação. Isso seria uma impossibilidade e um erro infantil. Em 2001 ocorreu, em Belo Horizonte, uma conferência profética, onde alguns líderes foram consagrados por supostos apóstolos. Não expresso aqui as palavras exatas, mas creio que não estou longe da verdade, pois, escrevo de memória. Na mesma conferência, a apóstola Valnice Milhomens afirmou que a idolatria entrou no Brasil quando os portugueses fincaram a cruz em terras brasileiras e realizaram a missa inicial. Em seguida o apóstolo Mike Shea afirmou que apesar dos portugueses terem trazido a igreja Católica para cá, ao fincarem a cruz em terras brasileiras o pais foi abençoado, pois a cruz simbolizava o cristianismo. Fiquei a me perguntar: Como pode em uma mesma conferência profética uma apóstola afirmar coisas contraditórias em relação a outro apóstolo que pertence à mesma coligação apostólica que a sua? Podemos concluir que esses supostos apóstolos do séc. XXI não existem.

A Bíblia descreve quais eram as características dos verdadeiros apóstolos:

1 – Segundo Atos 1.15-26 o apóstolo deveria ser alguém que houvesse acompanhado o Senhor Jesus durante todo Seu ministério. Em outras palavras, tinha de ser uma testemunha ocular do ministério e da ressurreição de Cristo. Por isso Paulo explica amplamente em suas cartas porque era apóstolo. Paulo recebera uma revelação especial de Cristo, daí ele afirmar que era como um abortivo, fora do tempo. Paulo era questionado por não ter estado com Cristo, por isso, ele quase sempre inicia suas cartas com afirmativa: “Paulo apóstolo de Jesus Cristo...” Isso por si só anula toda pretensão da existência de apóstolos no séc. XXI. Nenhum dos apóstolos atuais andou com Jesus. O teólogo católico Hans Kung afirma categoricamente que é impossível estabelecer sucessão apostólica para o estabelecimento de outros apóstolos ou bispos hoje em dia, como quer a igreja Católica Romana. Afirmação de um teólogo de dentro desta instituição, não é afirmação de um teólogo evangélico.

2 – Em II Cor. 12:12, Paulo apresenta as credencias do apostolado que são: “Sinais, prodígios e poderes miraculosos”. Não consigo ver ninguém com a mesma autoridade de Paulo e outros apóstolos no séc. XXI.

3 – Se alguém afirmar que seu apostolado não é igual ao dos primeiros apóstolos, pois não detém autoridade de revelação final da parte de Deus, mas somente autoridade inspirativa, cai em erro crasso, pois não há na Bíblia uma classe de sub apóstolos ou uma classe inferior de apostolado.

4 – Esse movimento apostólico atual consagra apóstolos à revelia. Querem criar uma rede de autoridade que só existe na cabeça de megalomaníacos. Alguém afirma: sou apóstolo do ministério de fulano de tal. Tal pessoa assume publicamente que ele é tudo menos o que diz ser. É mais provável que ele esteja assumindo sua ignorância bíblica e teológica.

5 - Creio que isso deveria bastar, pois, titulação não qualifica ninguém, nem torna ninguém mais importante diante de Deus. Essa busca por títulos somente expressa o vazio interior de quem não se encontrou no ministério pastoral. Tais pessoas alimentam a dúvida mortal se foram chamados ou não para o ministério. Querem um status que nunca alcançariam de outro modo a não ser por desvirtuamento bíblico e teológico. Querem ser vistos como pessoas especiais na sociedade e na obra de Deus. Não encontro na história da igreja ninguém que se destacou com essa volúpia de ser apóstolo. Lembro-me de Charles Haddon Spurgeon, o príncipe dos pregados, estava feliz em ser pastor de ovelhas. Não reconheço tais títulos em nosso meio.

6 – Exemplos de apóstolos no séc. XXI. Citarei alguns para não cansar muito.

6.1 – Apóstolo René Terra Nova (agora já é patriarca). Acredito ser um caso clinico fenomenal. O senso de megalomania é quase sem precedente. Ele afirmou, certa vez, que quem doasse R$ 10.000,00 receberia a unção de nobreza de Salomão. Então ser nobre custa R$ 10.000,00? Muito barato essa unção. Agora aparece com um avião para seu ministério. Veja os dizeres do tal apóstolo: "O Senhor é testemunha que este avião não é para vaidade, mas para estimular que outros ministérios também tenham aviões e, juntos, possamos voar para as nações da terra, pregando o evangelho de Jesus. Assim, está estabelecido". Fonte - Site oficial do apóstolo. Veja outra pérola do dignitário apóstolo: "Somos [sic] entre os quinhentos homens mais bem-sucedidos do Brasil que possuem um jato. A visão desatou novos líderes e milionários. Pastores e líderes que possuem casa, patrimônio, empresas e templos acima de milhões, o que fez ministérios e líderes milionários. Sabe por quê? Deixamos de ser tímidos, saímos dos decretos de morte e entramos no decreto de vida. Por isso, estamos ousando conquistar no sobrenatural". Fonte: Hermes Hernandes - http://hermesfernandes.blogspot.com/ ACREDITO QUE ESSE APÓSTOLO TEM COMPLEXO DE ÍCARO.

6.2 – Apóstola Valnice Milhomens. Afirmou publicamente que o Senhor Jesus voltaria em Setembro de 2007. Já se passaram cinco anos e nem ela mesma foi arrebatada. Erro elementar como esse não poderia pertencer ao repertório de um apóstolo, concordam? Há bem pouco tempo era uma defensora ardorosa do judaísmo dentro da igreja. Suas práticas eclesiásticas eram judaizantes. Músicas em hebraico, festas hebraicas, etc. Esqueceu-se de Hebreus que afirma que a velha aliança era sombra da nova aliança. Que Cristo estabeleceu uma aliança superior através de seu sangue.
O ministério apostólico no século XXI é cheio de profecias mirabolantes. Entre os apóstolos da chamada coligação, as profecias demoram meia hora, uma hora e assim vai. Só profetizam coisas a níveis globais. Apóstolos receberiam de Deus nações inteiras, meios de comunicações gigantescos, conquistariam os sete montes da sociedade, etc. Como se a obra de Deus vivesse disso.

"Fiz uma aliança com Deus: que Ele não me mande visões, nem sonhos, nem mesmo anjos. Estou satisfeito com o dom das Escrituras Sagradas, que me dão instrução abundante e tudo o que preciso conhecer tanto para esta vida quanto para o que há de vir". Martinho Lutero. 

Por abandonarmos a simplicidade da Palavra de Deus damos de cara com essas coisas grotescas. Segundo este modelo ministerial pastores que deveriam ser exemplos de humildade, singeleza, justiça, ética, modéstia e simplicidade tornam-se empresários de sucesso. Assim sendo, não possuem mais ovelhas e sim clientes e para clientes tudo deve ser feito para agradá-los. Quando começamos a agradar homens deixamos de ser profetas de Deus.

"O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos" (Os 4.6).

Precisamos nos humilhar diante de Deus. Precisamos nos arrepender de nossos pecados e clamarmos por misericórdia.

Uma reforma na igreja é urgente. Nosso melhor momento como igreja está passando.

Pr. Luiz Fernando é pastor da Igreja Batista da Aliança em BH/MG e autor do blog "Força para viver".

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

A ESPADA


"Então, Simão Pedro puxou da espada que trazia e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita; e o nome do servo era Malco" (Jo 18.10).

Por: Pr. João Rodrigues

Estou na fase de encontrar curiosidades nos textos bíblicos. De onde será que Pedro tirou aquela espada? O sujeito andava com Jesus, para que serviria uma espada? Se fosse Simão, o zelote, a gente poderia entender, mas Simão Pedro era pescador. Eu nunca vi ninguém pescando com espada.

Os historiadores divergem, apontam situações pitorescas e saídas culturalmente válidas para a época. Minha reflexão é mais básica: alguém ali tinha uma espada e não era Judas Iscariotes – claro, ele vinha com o outro grupo. Meu irmão, tem gente armada na sua igreja?

Talvez não literalmente armado com revólver ou faca, mas na minha tem gente armada, sim. Tem gente armada com línguas afiadas que dilaceram corações, relacionamentos e a boa fama. Tem gente armada com uma aspereza de trato que consome os irmãos como se fosse lixa. Tem gente que vem armada com escudos e defesas impenetráveis e ninguém consegue aproximar-se. Tem gente que vem armada com um spray congelante que não tem adoração que derreta. Tem gente que vem para a igreja com uma arma terrível, nuclear, chamada espírito crítico – nada serve, nada é bom, ninguém acerta nada.

É uma mera ilustração, mas cortar a orelha de um soldado é algo relativamente trivial num contexto como este, como trivial é vermos um irmão falando mal de outro. Mas nem por isso não dói ou não sangra. Meu querido, entenda uma coisa: sempre dói mais em quem apanha do que em quem bate. Não vá armado para a igreja e nem pense em usar as armas dos outros. A única coisa que consigo imaginar pior do que um pessimista é alguém que pegou o pessimismo do vizinho. Ou pior do que um reclamão, só os que reclamam por causa dos que estão reclamando.

Vamos nos desarmar? De quebra, Jesus não vai precisar ficar colando orelha cortada.

Pr. João Rodrigues é pastor da Igreja Assembleia de Deus de Mongaguá.

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

PREGAÇÃO EXPOSITIVA EM TIAGO 4.8,9

Continuamos nossos sermões expositivos em Tiago. Este sermão está baseado no cap. 4.8c,9, onde fala do purificar o coração, pessoas de ânimo dobre, afligir-se, lamentar e chorar, converter o riso em pranto e a alegria em tristeza.

Um sermão pesado para a geração de hoje, mas extremamente necessário para ela.

Clique aqui para baixar este sermão.

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson