“O filho honra o pai, e 
o servo ao seu amo; se eu, pois, sou pai, onde está a minha honra? e se eu sou 
amo, onde está o temor de mim? diz o Senhor dos exércitos a vós, ó sacerdotes, 
que desprezais o meu nome. E vós dizeis: Em que temos nós desprezado o teu 
nome?” (Malaquias 1:6).
Por: Pr. João R. Gouveia
 Segundo Erich Fromm, o 
sucesso de Jesus Cristo na história é que ele é a idealização do homem. 
Projetamos nele o que gostaríamos de ser. Sua historicidade não conta. Sua 
figura é a projeção de nossas carências subjetivas. Fosse ele Zé das Couves, o 
impacto seria o mesmo. Porque ele não é tanto uma figura histórica. É a projeção 
de um anseio psicológico coletivo. Soa absurdo?
Há corinhos em que 
Jesus é uma figura abstrata, e não histórica. É um sentimento, não o Senhor. Num 
deles, a prova de que Jesus ressuscitou é “que vive em mim”. Isto não é 
argumento. Ele ressuscitou porque a Bíblia diz que ressuscitou. Porque é um 
evento histórico, com testemunhas. Porque seu impacto na história tem provado 
isso. Não porque “vive em mim”. Isso é como dizer: “Minha mãe morreu há muitos 
anos, mas vive em mim”. Mas está morta!
Dizia um pregador: 
“Receba Jesus e seja feliz”. As pessoas buscam felicidade, vista como bem-estar 
material. A maior parte dos crentes acha que a obra de Jesus é nosso bem-estar. 
Ele veio para nos fazer felizes. Poucos buscam santidade e compromisso. Disse 
alguém num culto: “Jesus me deu tudo o que eu tenho, a casa, os carros, os 
filhos saudáveis. Aceite Jesus e você terá tudo de bom na vida”. Ouvia-o um 
crente fiel e sério, com um filho pequeno com leucemia. Por que Jesus deu 
leucemia ao seu filho e não saúde? Dirá alguém que faz parte do “propósito de 
Deus”. O pai do leucêmico poderia perguntar: “Quem precisa desse 
Deus?”.
Deus deve ser amado 
pelo que é, não pelo que pode nos dar. E Jesus não é um “amigão”. É o 
Senhor.  Deus nos abençoa. Jesus nos ama. O Espírito fortalece. Mas 
Deus não é Papai Noel, Jesus não é Aladim, e o Espírito não é fio desencapado 
eletrocutando pessoas para gritarem no culto. Não torne Jesus do seu tamanho, 
nem faça de seus insights a voz do Espírito: “Se está no meu coração, é de Deus, 
porque Ele fala ao meu coração”. Seu coração é corrupto. “Enganoso é o coração, 
mais do que todas as coisas, e perverso; quem o poderá conhecer?” (Jr 17:9). Seu 
coração não é eco da voz de Deus. Você é pecador, Deus não . Sonhe, mas não 
cultue seus sonhos. Deus fala na sua Palavra. Leia a Bíblia e deixe de 
vaidade.
O Jesus real é o Jesus 
do Novo Testamento, não o da nossa cabeça. Não se pode privatizar Jesus, vendo-o 
por uma ótica pessoal. “Gosto de pensar em Jesus assim, ó…”.  Essa 
privatização o rebaixa. Ele não é como queremos que seja. Para muitos, Jesus não 
é uma pessoa e sim um ideal. Ele não é como idealizamos. Ele é como a Bíblia 
mostra.
Dia tes písteos.
Pr. Cleilson
Fonte: Devocional AD Mongaguá
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ResponderExcluirMais do que nunca é hora dos cristãos se voltarem para o estudo sério da bíblia e compreenderem quem de fato é Jesus.É pelo estudo das escrituras que nossos preconceitos acerca de Jesus caem por terra, pois somos levados a contemplá-lo como realmente ele é, seu caráter, sua natureza e seus atrubutos, tudo isso nos é revelado no livro sagrado.A equivocada compreensão de quem é Jesus se dá no fato de muitos cristãos deixarem suas bíblias mofando nas prateleitas de suas casas, eles só as pegam quando vão as igrejas.Como seria bom se a cristandade despertasse dessa letargia espiritual e mergulhasse diariamente no oceano da bíblia em busca dos tesouros incomparáveis.
ResponderExcluirAmo o Jesus da bíblia, Ele é extremamente perfeito, não preciso muda-lo em nada para que seja amado. A gratidão é uma linha divisória muito fina que divide os "porque" amar a Jesus.
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