Teolatria

No Teolatria você encontra diversos estudos bíblicos em slides (power point) para baixar, além de muitas pregações, sermões expositivos, textuais, temáticos em mp3, dos pregadores da IMVC - Vilhena/RO: Pr. Cleilson, Pb. João, Pb. Alex, Pb. Wesllen Ferreira, irmã Clair Ivete e pregadores convidados.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O Pai Nosso no Evangelho de Lucas (Lc 11.1-13) - Parte 5



A petição para que não caiamos em tentação tem o seguinte sentido no grego: “E não nos introduzas para dentro da tentação”. Em Mateus temos o complemento, como também em Lucas a partir do Textus Receptus: “mas livra-nos desde o, ou a partir do maligno, ou do mal”!

Deus não tenta a ninguém (Tg 1.13). Entretanto, não significa que nunca nos deixará sem passarmos por alguns testes na nossa vida terrena, a fim de fortalecer nossos músculos espirituais. Paulo disse que juntamente com a tentação dará também o escape, para que possamos suportar. Apesar disso, a tentação é humana (1Co 10.13). É tendência da nossa carne, inclinação dos nossos desejos naturais, que, se atendida fora dos padrões divinos é pecado.


Após ter explicado aos Seus discípulos como orar, Jesus lhes conta uma parábola, a do amigo importuno (vv. 5-8), para depois então fazer a aplicação do que Ele havia ensinado sobre oração (vv. 9-13). Nesta parábola, Jesus prepara o terreno para mostrar a prontidão que o Pai tem em nos atender às orações. Ele usa o exemplo de dois homens amigos, já para mais à frente comparar entre homens (que são maus) e Deus (que é o Pai celestial, bom por natureza). A parábola relata um incidente inoportuno. É um homem que procura seu amigo à meia-noite, a troca da segunda para a terceira vigília da noite! Ele buscava pão emprestado para dar a um outro amigo que chegara de viagem e estava hospedado em sua casa, nada tendo ele a oferecer-lhe. Seu amigo, que já estava dormindo com seus filhos negou-lhe o pedido, alegando incômodo aos seus familiares que já dormiam, caso fosse atendê-lo. Bem, por aqui mesmo acaba a parábola, até de maneira que causa interrogação: será que ele atendeu ao amigo, ou seu amigo foi embora e acabou a amizade, ou será que ele convenceu o seu amigo a se levantar?...  Entretanto Jesus faz uma aplicação inteligente, de modo que temos o final que imaginarmos para essa parábola. Porém Jesus sugere um final: se ele não se levanta pela amizade, no final das contas se levantará por causa da importunação, no grego, sua “falta de vergonha”, no caso em pedir pão àquela hora da noite, sem respeitar a privacidade alheia. Se houver, diz Jesus, perseverança no cara-de-pau, o outro se levantará e dirá: “Que mais você quer? Apenas pão mesmo? Não quer levar logo o pó de café, o leite, a manteiga... desde que nos deixe dormir sossegados?”

Feita a aplicação, Jesus diz (v. 9): “Por isso vos digo...” Por isso o quê? Por causa dessa parábola que Ele havia contado. O campo ficou agora aberto para Jesus fazer a comparação que Ele queria entre os homens (pais maus) e Deus (Pai bom). Se um homem consegue com outro homem o que ele quer por causa da importunação, será que não conseguiremos de Deus o que pedirmos em oração?

A analogia vai se aprofundar mais, porque Jesus passará a usar como comparação o pai e o filho; não mais o homem e seu amigo!

Dia tēs písteōs.


Pr. Cleilson

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Estou de férias...

Ficaremos alguns dias sem postagem devido às merecidas férias. Mas em breve estamos de volta.

Abraços e a paz a todos os leitores e seguidores.

Dia tēs písteōs.


Pr. Cleilson