“Disseram-lhes os
filhos de Israel: Quem nos dera tivéssemos morrido pela mão do Senhor, na terra
do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne e comíamos pão a
fartar! Pois nos trouxestes a este deserto, para matardes de fome toda esta multidão”
(Êx 16.3).
A natureza humana caída é realmente ingrata. Apenas 45 dias que o povo de Israel havia saído livre da escravidão no Egito e já reclamava que seria melhor ter morrido no Egito, uma vez que lá havia carne e pão com fartura, o que era uma grande mentira. Escravos não eram bem tratados na antiguidade, principalmente por nações pagãs.
Diante na ingratidão, Deus resolveu suprir Seu povo de um modo miraculoso, a saber, pão que chovia do céu (v. 4). Porém, haveria regras para a colheita daquele maná para alimentar a família. Haveria uma quantidade a ser colhida por número de pessoas na casa (v. 16). Não sobraria nem faltaria (v. 18).
Outra regra era que eles não deveriam colher para mais, ou seja, para o dia seguinte (v. 19). No entanto, os rebeldes desobedeceram a esta regra (v. 20). Resultado: cheirou mal e deu bichos. A lição aqui é que não devemos confiar no alimento de amanhã e sim no “pão nosso de cada dia” que nos é dado “hoje” (Mt 6.11). Os pagãos é que se preocupam com o futuro.
Ainda mais um preceito sobre o maná era que, no sexto dia, eles deveriam sim, colher uma porção dobrada, o suficiente para dois dias, visto que no sábado, eles não poderiam colher, por ser o dia de descanso (vs. 22-26). Assim acontecia e o maná, milagrosamente, não cheirava mal nem dava bichos! O ensino aqui é que quem nos sustenta é Deus e nossa adoração a Ele deve estar acima de nossas preocupações com o trabalho do cotidiano!
Mas os rebeldes, mais uma vez desobedeceram. Eles deixaram de colher uma porção dupla no sexto dia... Resultado: foram colher no sábado e nada encontraram (v. 27)! O Senhor os repreendeu por causa da desobediência: “Até quando recusareis guardar os meus mandamentos e as minhas leis? Considerai que o Senhor vos deu o sábado; por isso, ele, no sexto dia, vos dá pão para dois dias; cada um fique onde está, ninguém saia do seu lugar no sétimo dia” (vs. 28,29).
Entretanto, todos estes que comeram o pão do céu, apesar de terem saciado sua fome, mesmo assim morreram (Jo 6.49). Mas o verdadeiro Pão do Céu, a saber, Jesus Cristo, este sim, veio para dar a vida eterna (Jo 6.50,51)! Todo aquele que dEle se alimentar, isto é, tiver profunda comunhão com Ele, terá a vida eterna!
Não deixe a murmuração tomar conta de sua boca. Deus
libertou você do mundo e te sustenta com o Pão da Vida até que você chegue à
pátria celestial. Ele é o mesmo que provê alimento físico para o nosso sustento
corporal, como também o que nos providenciou o Pão que satisfaz a fome
espiritual. Toda vez que você comer algo para se alimentar, lembre-se de Jesus,
que sustenta você muito mais do que o pão, e então glorifique a Deus por ambas
as provisões.
Día tes písteos.
Pr. Cleilson

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