“Então José disse: Esta
é a interpretação do sonho: ... Dentro de três dias, Faraó vai
reabilitar você e reintegrá-lo no seu cargo... Porém lembre-se de mim, quando
tudo lhe correr bem. Porém o copeiro-chefe não se lembrou de José; esqueceu-se
dele” (Gn 40.12-14,23).
Quantos de nós lemos a história de José na prisão, de como injustamente foi parar naquele lugar e, mesmo tendo o Senhor estado com ele naquele lugar de desprezo e crime, não ficamos indignados com aquele copeiro que havia sido preso por um desentendimento com Faraó? Quanto não nos enraivece a ingratidão daquele serviçal do rei que, depois de ter recebido a interpretação do seu sonho por José, tendo ouvido sua súplica para rogar por ele diante de Faraó para tirá-lo dali, simplesmente se esqueceu depois que tudo se cumpriu?
Realmente, ficamos um tanto enfurecidos com gente como essa! Quando tudo vai mal nos procuram, pedem oração, que interpretemos sonhos, mas quando os sonhos se cumprem, as coisas vão bem, simplesmente se esquecem! De acordo com o próximo capítulo, aquele funcionário de Faraó se esqueceu de José por dois anos inteiros (41.1)!
As pessoas podem realmente se esquecer de nós, mas não Deus! Aqueles dois anos que achamos que José ficou “a mais” na prisão, não foram “a mais”. Era o tempo de Deus! Se José saísse por ter o copeiro se lembrado dele no mesmo dia em que voltou a servir Faraó, o que teria sido de José? Teria que perambular pelo Egito e, talvez, com grande probabilidade, seria escravo de outro senhor.
No entanto, foi depois de dois anos que Deus deu dois sonhos a Faraó, que o perturbaram muito! Sete vacas gordas e bonitas pastavam junto ao rio Nilo em seu sonho. Depois disso, sete vacas magras se puseram diante delas e as devoraram (41.2-4). Dormindo outra vez, Faraó sonhou a mesma coisa, desta vez com espigas. Sete espigas mirradas devoraram as sete espigas cheias e boas, mas permaneciam mirradas (vs. 5-7).
Ninguém podendo interpretar, aí sim, o copeiro se lembrou de José! Faraó mandou chamá-lo do cárcere, José interpretou os sonhos do rei, falando dos sete anos de fartura que se seguiriam e também dos próximos sete anos de fome; ainda o aconselhou a economizar 20% de toda colheita dos 7 anos para se preservarem nos anos de fome! Já sabemos como se encerra essa história!
Foi justamente por causa do esquecimento do ingrato copeiro e dos dois anos seguintes que José pôde chegar ao trono do Egito! Este foi o tempo certo de Deus para cumprir Seu plano! José, condecorado primeiro-ministro do Egito, administrou de forma competente, de tal modo que somente no Egito houve comida nos 7 anos de fome! E com isto, além de sustentar a terra do Egito, preservou também seus irmãos que o venderam como escravo! E aquele copeiro? Ninguém se lembrou mais dele.
Foi por causa do esquecimento do ingrato copeiro e dos dois
anos seguintes que os irmãos de José não morreram de fome, dentre eles, um
chamado Judá, de quem, mais tarde, veio o Salvador do mundo, Jesus, o Leão da
tribo de Judá! Não reclame dos ingratos, não fique indignado com os que se esquecem
dos seus favores! Deus está preservando você para algo muito mais sublime!
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
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