Uma verdade que já sabemos e é reiterada várias vezes na
Escritura é que uma das mais profundas figuras para representar a comunhão é
participar à mesa de alguém e comer com ele. Talvez a figura mais profunda seja
a relação conjugal, a qual Deus também compara com Sua comunhão com Seu povo.
Depois desta, a maior figura é se juntar à mesa para comer. Ninguém convida à
sua mesa alguém que não lhe seja afeiçoado, exceto por motivos traiçoeiros. Quando
Deus foi instituir a lei para Seu povo, um banquete foi feito ali mesmo no
monte com seus representantes (Êx 24.9-11). O encontro de Melquisedeque com
Abrão foi também marcado com pão e vinho (Gn 14.18). O salmista rogava a Deus
uma mesa na presença de seus adversários (Sl 23.5). Mefibosete à mesa do rei
Davi tinha a garantia de que participaria da graça do rei até o fim dos seus
dias (2Sm 9.7). A Nova Aliança foi estabelecida com estes dois elementos, assim
como os vemos à mesa da ceia (Mt 26.26-28).