Sob
a ameaça de serem lançados na fornalha de fogo ardente aquecida sete vezes além
do normal, caso não se prostrassem para adorar a estátua babilônica, os três
jovens hebreus deram ao rei pagão uma resposta cheia de significado para nossa
geração pós-moderna. Eles resolveram não pecar mesmo sabendo da sentença que
lhes aguardava, e disseram ao rei que os obrigava: “Se o nosso Deus, a Quem servimos, quer livrar-nos, Ele nos livrará da
fornalha de fogo ardente e das tuas mãos, ó rei. Se não, fica sabendo, ó rei,
que não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que
levantaste” (Dn 3.17,18).
Ao
contrário de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, muitas pessoas de nossos dias
tentam barganhar com Deus. Já estão nas fornalhas da vida, enrascadas pelos
próprios pecados, colhendo tudo de ruim que plantaram e dizem a Deus: “Se o Senhor nos tirar dessa, nós vamos Te
servir”. Não é assim mesmo que muitas pessoas se achegam a Deus? Até aqui é
compreensível que muitos de nós busquemos a Deus nas horas realmente
complicadas da nossa vida. O problema é que depois de livres e já “servindo” a
Deus, muitos continuam a negociar com Ele.
Observe
que os três jovens não serviam a Deus porque
Deus os tinha livrado da fornalha, pois isso ainda nem tinha ocorrido. Eles
disseram “o nosso Deus, a Quem servimos”,
ou seja, já serviam a Deus, mesmo antes do milagre.
Outra
coisa é que eles não tinham garantia de que seriam livrados da fornalha. Eles
disseram “se o nosso Deus... quer
livrar-nos... se não...”! Ou seja, a certeza deles não era que Deus os
livraria, mas que eles não pecariam contra Deus, ainda que não fossem livrados!
Hoje, infelizmente, muitas pessoas, além de tentarem barganhar com Deus, ainda
cedem aos caprichos do “príncipe deste mundo”, adorando seus ídolos! Que
diferença...
Dia tes písteos.
Pr. Cleilson
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