“Vi também, naqueles
dias, que judeus haviam casado com mulheres asdoditas, amonitas e moabitas”
(Ne 13.23).
O relacionamento conjugal é um dos temas mais debatidos, distorcidos, atacados, invertidos e profanados dos nossos dias. O conceito do mundo de nossa época é que existem várias formas de amar. Com base nessa afirmação, a sociedade usurpou para si a instituição do casamento (uma vez que o matrimônio foi instituído por Deus) e a tornou tão destruída quanto seus próprios conceitos, violando o conceito divino. Afinal quem inventou o casamento é que é o único que pode realmente dizer como ele deve ser.
Quando Deus separou Israel para ser Seu povo na antiga aliança, Deus fez isso como um modelo, para o povo que Ele sempre teve em mente, que é Sua igreja. Israel foi apenas um protótipo, um apontamento. Ao proibir Seu povo de se casar com pessoas de nações estrangeiras, Deus não estava sendo xenófobo ou nazista, tentando manter uma raça nacional pura. Deus estava querendo preservar Seu povo de entrar nos pecados de idolatria e todo paganismo que aquelas nações praticavam. Salomão caiu exatamente nesse pecado, disse Neemias (v. 26).
De alguma forma, Deus queria manter a pureza sim, do Seu povo, porém a pureza espiritual. Entretanto, esses ensinos eram pedagógicos, isto é, eles estavam no nível do entendimento dos judeus. Somente assim, eles poderiam entender algo sobre a santidade de Deus, nessa separação nacionalista. Mas não havia segregação nisto, uma vez que o próprio Moisés se casara com uma estrangeira, uma mulher cuxita (Nm 12.1).
Na nova aliança, embora não haja qualquer proibição de se casar com qualquer raça, o princípio permanece, a saber, que não se case crente com não crente (2Co 6.14). A manutenção da pureza e da guarda dos princípios divinos está com a igreja e o apóstolo Paulo diz que os crentes não devem abrir mão deles. A igreja é coluna e baluarte da verdade (1Tm 3.15).
O casamento cristão é heteronormativo, monogâmico, indissolúvel e realizado entre crentes em Jesus. Qualquer junção fora desta determinação bíblica é pecado inaceitável diante de Deus. A igreja não tem autorização para mudar qualquer princípio divino que seja. O mundo também não tem, mas a sociedade sem Deus faz isso, desafia a Deus. Por ora, Ele tem deixado, muito embora tenha também demonstrado a ruína decadente em que o mundo está escorregando, não obstante os incrédulos não percebam.
Jovens crentes não devem se casar com não crentes. Não devem também usar a desculpa de que vão se relacionar para trazer estas pessoas a Cristo, pois o meio pelo qual se traz alguém a Cristo é pela pregação do evangelho e não por namoro. Não está escrito “ide por todo mundo e namorai”, mas sim, “pregai o evangelho” (Mc 16.15). Quando se usa essa “estratégia”, o que mais acontece é o crente se desviar e não o incrédulo se converter.
Não engula o conceito do mundo, de que casamento é coisa de
foro íntimo. Não é. Gostar de alguém pode ser, mas o casamento é bem objetivo,
ele veio de Deus e somente Deus pode determinar como ele deve ser.
Día tes písteos.
Pr. Cleilson

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