“Então, prendendo-o, o
levaram e o introduziram na casa do sumo sacerdote. Pedro seguia de longe”
(Lc 22.54).
Durante o ministério terreno de Jesus, Ele teve todo tipo de seguidor. Ele teve a multidão, que O seguia por causa dos sinais que Ele fazia; Ele teve curiosos, como Nicodemos, que procurou Jesus de noite e não abertamente; Ele teve seguidores críticos, como os fariseus e escribas, que O seguiam apenas para criticá-lo e jamais para se converterem com a verdade que Ele falava; teve também Seus discípulos que O seguiam de perto.
Porém, houve um momento da vida de Jesus em que Ele foi abandonado por Seus discípulos. O momento de Sua prisão e inquisição perante os principais sacerdotes. O texto posterior ao que lemos diz que Pedro, depois de segui-lo de longe, procurou uma fogueira para se aquentar (v. 55). E aqui estão algumas características daqueles que assim procedem.
Mesmo Pedro tendo sido, dentre os doze, um dos três mais próximos de Jesus, como também o foram Tiago e João, nesse momento crucial, ele não esteve próximo. Os crentes que seguem a Jesus de longe também não manifestam sua distância, exceto quando são colocados à prova, quando sua fé é testada, como quando, por exemplo, vem a perseguição. Assim como Pedro, os que seguem a Jesus de longe também procuram uma fogueira para se acomodar.
Mas a vida do crente que segue a Jesus de longe já vem dando sinais de fracasso. Quando Jesus disse que Satanás pediu para peneirar Seus discípulos, Pedro retrucou, dizendo que ele estava pronto para ir com Jesus (v. 33). Assim também, muitos crentes precisam ser provados para saber se realmente nunca vão abandonar a Jesus, a Quem tanto dizem ser fiéis.
Outro sinal é que quando Jesus precisou desses três discípulos próximos para orarem e velarem com Ele, simplesmente eles dormiram (vs. 45,46). Crentes que seguem a Jesus de longe não conseguem discernir a hora das trevas (v. 53). Eles dormem porque não conhecem a hora da guerra e da tentação. Sua fraca carne se sobrepõe à prontidão do espírito (Mc 14.38).
Crentes que seguem a Jesus de longe também confundem a luta espiritual com a carnal (v. 50). São valentes na carne, mas derrotados no espírito! São rápidos para pegar em espadas, para usar os recursos humanos, mas são lentos para se apossar das armas espirituais e discernir o verdadeiro inimigo!
Finalmente, os crentes que seguem a Jesus de longe, O negam (vs. 57-60). Na verdade, toda sua máscara de seguidor próximo, de crente fiel, de perseverante, foi arrancada! Agora ele está ali, patético, diante dos desafiadores de Cristo e do cristianismo, mas ele não tem mais forças! Suas palavras caíram por terra e só restou a negação!
Ainda bem que há esperança para os que seguem a Jesus de
longe. Eles podem chorar amargamente e provar com isso o verdadeiro
arrependimento (v. 62)! O Senhor traído e negado, morto e ressuscitado estende
Sua mão graciosa para perdoar e trazê-los para perto realmente. Mais tarde eles
ouvirão a pergunta suave e serena do Senhor: “Tu me amas”? (Jo 21.17). O que você responderá?
Día tes písteos.
Pr. Cleilson

Sim meu senhor , eu TE AMO , e me perdoa por seguir o senhor de longe
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