“Tua bondade com os
perversos não os leva a fazer o bem. Embora outros pratiquem a justiça, eles
continuam a fazer o mal; não levam em conta a majestade do Senhor” (Is
26.10 – NVT).
Embora saibamos que é a mão da graça de Deus que restringe o ímpio de ser mais perverso do que já é, todavia, ele também não melhora. A chaga do pecado é incurável e sua tendência é supurar até se transformar em um câncer mortal! Mesmo sabendo disso, Deus não cessa de estender Sua bondade para com os homens. Por outro lado, mesmo os homens recebendo a bondade de Deus, não reconhecem isso como proveniente dEle.
No v. anterior, o profeta orou ao Senhor, dizendo: “À noite eu te procuro, ó Deus; pela manhã te busco de todo o coração. Pois só quando vens julgar a terra as pessoas aprendem a justiça” (v. 9). Por não considerarem a majestade do Senhor (v. 10), os ímpios executam suas sentenças em tribunais de acordo com sua maligna intenção. Somente quando Deus mesmo executa algum juízo é que as pessoas aprendem a justiça. Entretanto, aprendê-la não significa converter-se.
A iniquidade do ímpio é, ao mesmo tempo, seu desejo e sua destruição. Seu desejo, porque ele anda à caça do pecado para satisfazer a imensa vaga escura e fria do seu coração alienado. E sua destruição, porque é exatamente o pecado que ele cobiça e envida todos os esforços para praticá-lo que o levará à ruína e à perdição eterna!
A única bondade de Deus que pode fazer mudar o curso do ímpio é a bondade especial, isto é, se Deus lhe conceder Sua misericórdia. A bondade geral não o levará a isso. A chuva de Deus, o sol de Deus, o ar de Deus, a inteligência, a arte e todos os outros aspectos da bondade de Deus não o levarão ao arrependimento, exceto a bondade especial. Paulo disse: “Ou desprezas a riqueza da sua bondade, e tolerância, e longanimidade, ignorando que a bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento?” (Rm 2.4 – ARA).
Sem essa graça especial de Deus ao homem, ele se afundará em seu pecado e fará isso com todo seu prazer até que seja condenado. Paulo diz que “eles conheciam algo sobre Deus, mas não o adoraram nem lhe agradeceram. Em vez disso, começaram a inventar ideias tolas e, com isso, sua mente ficou obscurecida e confusa. Por isso, Deus os entregou aos desejos pecaminosos de seu coração” (Rm 1.21,24 – NVT).
Portanto, a resposta para a maldade humana não está na educação, na política, na segurança pública, na saúde, na informação, na tecnologia, nem em qualquer que seja o ideal filosófico. Simplesmente o homem ama aquilo que o destruirá. Somente se Deus lhe trocar o coração perverso, seu coração de pedra, por um coração submisso, é que o homem poderá se voltar para Deus e então encontrar a resposta que a sociologia não pode dar.
O justo somente ora como o profeta: “Senhor, ao seguir tuas justas decisões, depositamos em ti nossa
esperança; o desejo de nosso coração é glorificar teu nome” (v. 8).
Día tes písteos.
Pr. Cleilson

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