quinta-feira, 26 de junho de 2025

REMINISCÊNCIAS DEVOCIONAIS 0585 - DEUS É LUZ

 


Esta é a mensagem que dele ouvimos e transmitimos a vocês: Deus é luz; nele não há treva alguma” (1Jo 1.5 – NVI).


A doutrina da santidade de Deus está explícita na Escritura desde Gênesis até Apocalipse! Quando se diz que Deus criou a luz, ainda que não seja a luz do sol (que só foi criado no 4º dia), também não é a luz espiritual, pois esta já existia com Deus, uma vez que, como lemos agora, Deus é luz! Ele não Se tornou luz. A luz criada em Gn 1.3 não existia e veio a existir mediante o comando de Deus, conhecido em latim como fiat lux! Se Deus é luz e é eterno, então a luz de Deus existe desde sempre com Ele.

Dizer que Deus é luz é dizer que Ele é santo, bom, verdadeiro, justo, fiel, sábio, tem a vida, essas qualidades relacionadas à figura da luz. É o oposto das trevas, da escuridão, da ignorância, do pecado, da teimosia, das obras malignas e da morte.

O salmista declarou com exatidão quando disse: “Pois em ti está a fonte da vida; graças à tua luz, vemos a luz” (Sl 36.9 – NVI). Ele está dizendo que o homem não pode possuir luz de si mesmo. Toda luz que o homem tem, seja em que área for da sua vida, essa luz vem de Deus – somente na luz dEle é que temos alguma luz aqui.

Deus poderia ser luz tranquilamente sem ter que revelá-la a qualquer um de nós. Isto de modo algum diminuiria a Sua luz ou qualquer de Seus santos atributos que ela representa. Entretanto, Ele quis trazer esta luz ao mundo sombrio dos pecadores. E isto Ele fez de duas formas, uma geral e outra especial.

De forma geral, Ele Se revela em duas áreas: na criação e na consciência. Os céus declaram a glória de Deus, disse Davi no Salmo 19 e Paulo diz que nós, muitas vezes, pela consciência fazemos coisas equivalentes à lei de Deus, mesmo sem tê-la conhecido (Rm 2.14,15). De forma especial, Deus enviou Sua luz pela lei e depois por Cristo. Paulo disse que a lei teve sua glória, seu brilho, mas era desvanecente. O brilho, porém, do evangelho por meio de Cristo é inapagável!

Porém, a teologia joanina (como em toda Bíblia) não é só conhecimento intelectual. Ela também deve resultar em vida e experiência. Após ter dito que Deus é luz, ele joga uma grande responsabilidade sobre nós acerca dessa teologia. Ele diz: “Se afirmarmos que temos comunhão com ele, mas andamos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade” (v. 6).

É uma coisa óbvia, pois a luz não caminha com as trevas (2Co 6.14). Entretanto, não parece óbvio para muitos crentes. Dizem que têm comunhão com Deus, mas sua conduta não é semelhante ao que a luz representa. Não é conduta clara, verdadeira, honesta, santa; antes é conduta semelhante a trevas, cheia de engano, orgulho, vergonha e desonra.

Já o crente que anda na luz é diferente. Ele tem comunhão com os demais crentes e o sangue do Filho de Deus lhe purifica de todo pecado (v. 7). Observe que mesmo aquele que anda na luz peca. Entretanto, ele não se esconde, ele não vai para as sombras, ao contrário, vem para a luz para que suas obras sejam manifestas, pois são feitas em Deus (Jo 3.21).

Día tes písteos.

Pr. Cleilson

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