domingo, 1 de junho de 2025

REMINISCÊNCIAS DEVOCIONAIS 0569 - O PERIGO DE BLASFEMAR DO NOME DE DEUS

 


E aquele que blasfemar o nome do SENHOR certamente morrerá; e toda a congregação certamente o apedrejará; assim como o estrangeiro e o que é nascido na terra, quando blasfemar o nome do SENHOR, será morto” (Lv 24.16 – KJF 1611).


Um estranho episódio havia acontecido entre um israelita e outro que era filho de uma mulher israelita, mas de pai egípcio. Sabemos que muitos egípcios saíram de seu país para acompanhar o povo de Israel em sua peregrinação para a terra de Canaã, o famoso “populacho” (Nm 11.4). O que aconteceu é que esses dois brigaram e o filho do egípcio amaldiçoou o nome do SENHOR no meio da briga (vs. 10,11).

Como o povo de Israel ainda estava recebendo a legislação da parte de Deus, não se sabia ainda o que se devia fazer a alguém que praticasse esse delito. Na Lei já havia a proibição de não tomar o nome do SENHOR em vão (Êx 20.7). Observe que não é tomar o nome “Deus” em vão, como ouvimos sempre, expressões como “vai com Deus”, ou “Deus te abençoe”, ou “meu Deus do céu”, etc. Não se refere a essas coisas, pois o termo Deus é um termo geral para divindade, mas o nome de Deus é Yahweh, traduzido como SENHOR!

A Lei dizia que Deus não teria por inocente aquele que tomasse Seu nome em vão, mas não dizia o que iria ocorrer à pessoa que o fizesse. Então, alguns israelitas que estavam por ali, levaram este homem sob custódia e assim o mantiveram diante de Moisés, até que o Senhor declarasse o que deveria ser feito com ele. O que aconteceu foi que Deus ordenou que todos os que o ouviram blasfemar e amaldiçoar o NOME colocassem suas mãos sobre a cabeça do indivíduo (aparentemente para simbolizar que ele mesmo levava sua própria culpa) e toda congregação o apedrejasse (v. 14)!

Este homem se tornou jurisprudência para casos futuros! Mas, e quanto a muitos casos na nova aliança, onde pessoas blasfemam do nome de Jesus? Claro que, mediante arrependimento, há perdão para os tais, conforme disse Jesus no caso da blasfêmia contra o Espírito Santo (Mt 12.32), ou seja, a estas pessoas ainda pode ser concedido o arrependimento, mesmo que blasfemem contra o Filho de Deus.

Entretanto, o normal para situações como esta, é vermos o blasfemo sendo cada vez mais endurecido e se afastando de Deus. Claro que não há execução penal sobre ele por parte da igreja, pois caberia ao Estado esse tipo de punição, mas isso o Estado não pode fazer, visto que é laico, ou seja, não religioso. A única punição que a igreja poderia dar, seria a excomunhão, o resto é com Deus.

A ameaça na Lei, de que Deus não terá por inocente aquele que toma Seu nome em vão, continua valendo. E, ao que parece, o apóstolo Paulo levou isso muito a sério, quando, ao finalizar sua carta aos coríntios, disse: “Se algum homem não ama o Senhor Jesus Cristo, seja anátema; Maranata” (1Co 16.22). Devemos repensar sobre esse pecado. Blasfemar, amaldiçoar ou não amar a Jesus, faz de alguém um anátema, isto é, um maldito!

Día tes písteos.

Pr. Cleilson

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