quarta-feira, 28 de maio de 2025

REMINISCÊNCIAS DEVOCIONAIS 0567 - O PRIVILÉGIO DE SER FILHO DE DEUS

 


Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso, o mundo não nos conhece, porque não conhece a ele” (1Jo 3.1).


A doutrina da adoção é um ensino maravilhoso no NT e infeliz é a igreja que não ouve pregações sobre essa doutrina. Muito se fala por cima sobre esse tema e, superficialmente, podemos dizer que os crentes conhecem a respeito, justamente por falta de explicação e aplicação desse ensino bíblico e maravilhoso em muitas igrejas locais.

É maravilhoso saber que sermos chamados “filhos de Deus” é um ato livre do amor de Deus Pai. Se realmente nos atentarmos para a situação em que nascemos, isto é, pecadores, então começaremos a compreender que foi realmente uma ação do amor do Pai e não algum mérito ou previsão que Ele tenha observado em qualquer um de nós que nos tornou filhos dEle.

Veja que o apóstolo diz que esse amor nos foi concedido, ou seja, a livre graça soberana de Deus é que O levou a nos amar e nos conceder Seu amor. Por que Deus amaria pecadores como nós? O que havia em nós para que Ele nos amasse? Não havendo respostas para essas questões, logo, toda a glória permanece com Deus, mas, em nós, absolutamente nada.

Em seu Evangelho, João nos diz que recebemos o poder de sermos feitos filhos de Deus ao recebermos Cristo pela fé (Jo 1.12). Além disso, ele nos diz que estes que creem no Seu nome não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus (v. 13)! Que admirável! O mesmo Deus que nos concedeu Seu amor, também nos concedeu uma nova natureza! Através dela é que cremos em Seu Filho e O recebemos. Assim é que somos chamados “filhos de Deus”!

Os homens também adotam filhos e os tornam herdeiros de seus bens. Mas há uma coisa que os homens não podem dar a seus filhos adotivos, a saber, sua natureza, sua genética. Entretanto, conosco é diferente! Deus, além de nos adotar como filhos, ainda nos dá Sua natureza, por meio do Espírito Santo que habita em nós e cria um novo ser, que amará as coisas espirituais e se deleitará profundamente em Deus, que antes odiávamos 

O apóstolo também diz que o mundo não nos conhece, isto é, não nos vê como filhos de Deus. Mas isto não deve nos incomodar, visto que essa ignorância é porque também não conhecem a Deus como Pai. Somente os filhos de Deus conhecem os filhos de Deus. O mundo não pode mesmo conhecer os filhos de Deus, uma vez que para o mundo, Deus não existe, o deus dele varia de acordo com sua necessidade, ocasião e interesse, e desse tipo de deus, o mundo acha que todos são filhos.

Mas o comentário do mundo a nosso respeito pouco importa. Crentes que vivem preocupados em dar satisfação às exigências filosóficas deste mundo perdem seu tempo. Desprezam o maior presente que já receberam, o amor do Pai, e vivem em um mimetismo sem fim, adaptações que tentam agradar opiniões que sempre mudam. Mas lembre-se de que “o mundo passa e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre” (2.17).

Día tes písteos.

Pr. Cleilson

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