“ Eu para isso nasci
e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é
da verdade ouve a minha voz” (Jo 18.37).
Em épocas de fake news chega a ser irônica a forma como as pessoas têm tratado a mentira. Numa sociedade líquida, onde a verdade passou a ser tratada como relativa, ao foro íntimo de cada sujeito, a mentira tem ganhado terreno neste ambiente de tal modo que não se sabe mais em que acreditar. Estamos à deriva nas informações que nos são passadas a respeito de tudo, política, saúde, economia, estatísticas, enfim. Está tão irônica a situação, que hoje as pessoas têm que escolher com qual mentira ficar...
Mas também o que esperar de uma sociedade que virou as costas para a verdade? Isso não é novo; desde o Éden, nossos pais viraram as costas para a verdade. Pilatos virou as costas para a Verdade (com V maiúsculo) e assim também os apóstolos avisaram em suas cartas que os homens de nossos dias também dariam de ombros para a verdade.
Se já sentimos prejuízo nas informações que chegam até nós, por não sabermos se podemos confiar nelas, com relação às coisas terrenas, imagina o prejuízo que a humanidade sofre e ainda sofrerá, por ter rejeitado a Verdade Encarnada, bem como a Verdade Escrita! Paulo disse aos romanos que os homens suprimem a verdade com sua injustiça (Rm 1.18). E disse aos tessalonicenses que estas pessoas não creram na verdade e, por isso, Deus lhes enviará a operação do erro para que creiam na mentira (2Ts 2.11,12).
Se a verdade principal, a verdade de Deus, foi a primeira para a qual os homens viraram as costas, o que deveríamos esperar que fizessem com a verdade em todas as outras áreas? Essa diluição que o pós-modernismo trouxe à mente humana em nossos dias fez com que as maiores áreas da ciência caíssem em descrédito (no mínimo desconfiança) por parte da população. Não é de se admirar que o povo não confia em seus políticos, médicos, juízes, sacerdotes, etc.
Entretanto, a igreja é “coluna e baluarte da verdade” (1Tm 3.15)! Outras versões dizem “coluna e firmeza” ou “coluna e fundamento”. Estas duas palavras dão a ideia de sustento e apoio. A igreja não é dona nem fundadora da verdade. Ela sustenta, mas não inventa. A verdade divina é tão eterna quanto o próprio Deus. Jesus disse que Ele é a Verdade (Jo 14.6).
Sendo assim, todos os demais aspectos da verdade, seja na geometria, nos cálculos algébricos, nas leis da física e da química, no pensamento filosófico ou em qualquer outra área, sendo verdade, tem sua verdade fundamentada em ninguém menos que Jesus Cristo, em quem, diz Paulo “estão escondidos todos os tesouros de sabedoria e conhecimento” (Cl 2.3). Sem Jesus, nenhuma dessas verdades seria possível. É por isso que existe algo em vez do nada; é por isso que existe lógica em vez da desordem; é por isso que existe raciocínio ao invés do acaso.
Um dia todos comparecerão diante de Jesus Cristo. E, como
disse o salmista: “Justiça e juízo são a
base do teu trono; misericórdia e verdade vão adiante do teu rosto” (Sl
89.14), naquele dia, todos os falsos, mentirosos, inventores de males, terão de
se apresentar diante da Verdade para prestar contas da verdade que diluíram e
relativizaram!
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
Glória a Jesus.
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