“Por isso agora te
peço, por favor, deixa o teu servo ficar como escravo do meu senhor no lugar do
jovem e permite que ele volte com os seus irmãos. Como poderei eu voltar a meu
pai sem levar o jovem comigo?” (Gn 44.33,34 – NVI).
A história de José e seus irmãos é cheia de trama, suspense, trapaças, malignidade e tudo mais que pode se esperar de corações humanos corruptos. Todavia, é também uma história cheia de providência divina, cuidado e proteção da parte de Deus, para que Suas promessas ao patriarca Abraão não fossem frustradas.
Vendido por seus irmãos, que eram tomados de inveja por ser ele o filho predileto, José foi parar na casa de um oficial de faraó, onde trabalhou como seu escravo. Foi assediado pela esposa dele, lançado na prisão, para, finalmente, depois de 13 anos como escravo e prisioneiro, chegar ao trono do Egito por causa de sua sabedoria divina em interpretar os sonhos de faraó.
Como a fome realmente apertou o mundo daquela época e apenas o Egito tinha suprimentos por causa do conselho de José a faraó, seus irmãos, enviados pelo pai, foram comprar alimento no Egito para não perecerem de fome. Mas como já havia muitos anos que não viam José, não sabiam que era ele quem governava o Egito. Deixaram seu irmão mais novo com o pai e foram até lá.
Ali chegados, foram reconhecidos por José, embora eles mesmos não o reconhecessem. José os tratou como espiões e disse que Simeão ficaria prisioneiro até que seu irmão mais novo viesse com eles. Nada podendo fazer, cumpriram esta ordem de José, mesmo com a tristeza profunda de seu pai Jacó. Na próxima vez em que foram lá comprar mais comida, José, secretamente, mandou colocar sua taça na bagagem de Benjamim e, quando eles já estavam longe, um dos servos de José os seguiu e disse que aquele com quem se encontrasse a taça do governador seria seu escravo.
Como de nada sabiam, permitiram a inspeção. Para tristeza de todos, a taça foi encontrada na bagagem de Benjamim! Eles ficaram chocados e voltaram todos para o palácio de José! A partir do cap. 44.18, começa a intercessão de Judá por seu irmão. E aqui temos uma das mais comoventes histórias do AT! Depois da petição de Judá, se oferecendo para ficar escravo em lugar de Benjamim, José não suportou a comoção e, chorando, deu-se a conhecer a seus irmãos!
Jesus um dia também “esvaziou-Se a Si mesmo; assumiu a posição de escravo e nasceu como ser humano. Quando veio em forma humana, humilhou-Se e foi obediente até a morte, e morte de cruz” (Fp 2.7,8 – NVT). Assim como Judá se ofereceu para ser escravo em lugar de Benjamim e, com isso, provocou a revelação de José a todos os seus irmãos, assim também Cristo Se ofereceu para ser escravo em nosso lugar e, com isso, provocou a maior revelação do Pai que alguém já pôde conhecer!
Assim como Judá não poderia voltar a seu pai sem levar
consigo seu irmão resgatado, assim também Jesus não poderia voltar ao Pai sem
apresentar a Ele os Seus irmãos resgatados por Sua morte na cruz. Diz o autor
aos Hebreus: “Por isso Jesus não Se
envergonha de chamá-los irmãos... Novamente Ele diz: Aqui estou Eu com os
filhos que Deus Me deu” (Hb 2.11,13 – NVI).
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
Glória a Deus
ResponderExcluirAmém!
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