sexta-feira, 19 de setembro de 2025

REMINISCÊNCIAS DEVOCIONAIS 0640 - PRAGAS QUE REVELAM CARÁTER!

 


Derramou o quinto a sua taça sobre o trono da besta, cujo reino se tornou em trevas, e os homens remordiam a língua por causa da dor que sentiam e blasfemaram o Deus do céu por causa das angústias e das úlceras que sofriam; e não se arrependeram de suas obras” (Ap 16.10,11).


De vez em quando, na história, Deus Se utilizou de algumas pragas para executar Seu juízo, ainda que fosse temporário, apenas para uma determinada ocasião. Nessas ocasiões, as pessoas tiveram reações diferentes diante da manifestação da ira de Deus. Vejamos alguns exemplos que essas pessoas nos deixaram.

O primeiro exemplo é encontrado em Faraó. Este rei e sua terra receberam de Deus pragas terríveis, que foram amostra clara do poder de Deus contra os deuses do Egito, bem como sobre a opressão que o povo de Deus sofria. Entretanto, a reação de Faraó diante das pragas foi uma reação de falso arrependimento. Ele aparentava uma piedade, mas somente até que a praga fosse embora (Êx 8.8,25,28; 9.27,28; 10.16,17).

O segundo exemplo temos em Davi. Diante de uma praga que atingiu o povo de Israel por causa de seu pecado de enumerar o povo para que se exaltasse o seu coração, o rei se humilhou diante de Deus, confessou seu pecado, ofereceu sacrifícios ao Senhor e o nosso Deus fez cessar a praga (2Sm 24.10,17,25).

O terceiro exemplo pode ser visto nos homens dos últimos dias. De acordo com Ap 9.20,21: “Os outros homens, aqueles que não foram mortos por esses flagelos, não se arrependeram das obras das suas mãos, deixando de adorar os demônios e os ídolos de ouro, de prata, de cobre, de pedra e de pau, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar; nem ainda se arrependeram dos seus assassínios, nem das suas feitiçarias, nem da sua prostituição, nem dos seus furtos”. Temos a mesma situação em Ap 16.9-11.

Ainda hoje encontramos os três modelos em nosso meio. Há pessoas que sentem o peso da praga, mas seu arrependimento é temporário, é apenas um remorso, um pesar de possivelmente não estar agradando a Deus, mas que logo mais, Deus estará em paz com a humanidade novamente.

Há outros que, como o rei Davi, sentem o peso da praga, mas, além disso, sentem também o peso do pecado. Esta é a posição dos verdadeiros convertidos. Mesmo já transformados pelo Senhor, devemos sentir realmente o peso do pecado, confessá-lo e pedir, suplicar a misericórdia de Deus.

Porém, infelizmente, não só no mundo, mas também dentro da igreja, há os que se posicionam como juízes de Deus, querendo condenar as ações do Todo-Poderoso! Sofrem a praga, mas não sentem o peso do pecado. Acusam Deus, blasfemam dEle e não se arrependem, como lemos em Apocalipse.

Se for perguntado a que grupo pertencemos, logo diremos que somos da ala do rei Davi. Entretanto, ao fim desta praga, nós haveremos de ver poucos realmente arrependidos. Desde já, temos visto muitos como Faraó, que se arrependem da boca para fora, só até o problema passar. Vemos também muitos que já estão questionando a Deus e, de forma tão incisiva, que daqui a pouco estarão blasfemando. Às vezes, as pragas revelam o caráter da humanidade.

Día tes písteos.

Pr. Cleilson

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