segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

REMINISCÊNCIAS DEVOCIONAIS 0518 - LEVANTEM AS MÃOS E FIRMEM OS JOELHOS!

 


E vocês se esqueceram da exortação que lhes é dirigida, como a filhos: “Filho meu, não despreze a correção que vem do Senhor, nem desanime quando você é repreendido por ele; porque o Senhor corrige a quem ama e castiga todo filho a quem aceita” (Hb 12.5,6 – NAA).


Sem dúvida alguma, uma das provas que Deus nos concede para que saibamos que somos Seus filhos é a habitação do Seu Espírito em nós, que nos leva a chamar Deus de Aba, Pai. Essa comunhão profunda que nos é concedida pelo Espírito Santo também vem acompanhada de uma certeza interna, que é o testemunho do Espírito de Deus ao nosso espírito, nos dizendo que somos filhos de Deus (Rm 8.16).

Mas existe outra maneira de Deus nos provar que somos Seus filhos. Esta maneira é quando Ele nos corrige. Obviamente essa não é uma maneira agradável de nos dizer que somos filhos de Deus e nem mesmo é a forma que muitos crentes hoje estão acostumados a ouvir sobre o assunto. O que se diz por aí é que a prova de que somos filhos de Deus é que Ele não deixa você sofrer, que as coisas vão dar certo na sua vida, pois afinal, Deus não deixaria um filho dEle envolvido em problemas, que você verá um novo amanhecer, um alvorecer de bênçãos, seja lá o que isso signifique.

Entretanto, quando Deus usa Sua Palavra como vara de correção, nós não somos prontos em aceitar. Esse método não é usual numa geração acostumada a ouvir que tudo é opressão, que corrigir traz marcas e traumas profundos na alma do filho, que não podemos constranger os filhos com qualquer que seja o tipo de correção, enfim, o método divino em nos provar que somos Seus filhos é um processo incômodo, doloroso e descabido para os nossos dias.

Todavia, esta é a forma pedagógica que nos modela em verdadeiros filhos e filhas à imagem de Jesus Cristo, que é o padrão pelo qual devemos ser aperfeiçoados. O Espírito Santo nos foi dado para nos amoldar a Cristo. Se rejeitamos a correção, então jamais iremos chegar à estatura de varão perfeito. E se não chegarmos a esse padrão, de modo algum podemos ser recebidos na glória. Sendo assim, a correção é uma bênção.

O autor aos Hebreus diz que “por isso”, ou seja, pelo fato de ser nossa obrigação gostar da correção de Deus, devemos levantar “as mãos cansadas” e fortalecer “os joelhos vacilantes” (v. 12). Observe quem é que vive com as mãos frouxas e com os joelhos desconjuntados, não é a nossa geração fraca? Essa geração “paulofreiriana”, que considera tudo um fardo, uma opressão, um constrangimento? Sim, para esta geração, levantar mãos cansadas é abuso de poder! Fortalecer joelhos trôpegos é opressão…

Como cristãos, filhos de Deus, devemos ter Cristo como modelo a ser alcançado. Claro que jamais chegaremos à Sua estatura aqui na terra, mas se ficarmos magoados com Sua correção, então estamos provando que não somos Seus filhos, ao contrário, somos filhos de uma pedagogia humanista, ateísta, frouxa e autocomiserada! Deus não tem filhos assim. Com Sua correção, Ele leva homens e mulheres a serem filhos aperfeiçoados para serem como o Filho mais velho, o Filho padrão por toda a eternidade!

Día tes písteos.

Pr. Cleilson

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