“Oferecestes a mim,
sacrifícios e ofertas no deserto por quarenta anos, ó casa de
Israel? Antes carregaram o tabernáculo de vosso Moloque, e Quium, suas
imagens, a estrela do vosso deus, que fizestes para vós mesmos” (Am
5.25,26 – KJF).
Que Deus conhece o coração de todas as pessoas, disso todo mundo sabe. O Senhor é tão poderoso, que conhece até mesmo as palavras que iremos pronunciar, ainda antes que tais palavras tenham sequer vindo à nossa mente! Ainda que as pessoas tentem negar a existência de um Deus dessa categoria de perfeição, todavia, não o podem fazê-lo, visto que a mente humana não pode elaborar a perfeição, caso ela não existisse de fato.
Se conseguimos pensar em alguém perfeito é porque esse alguém existe. Afinal, ao mesmo tempo em que concebemos um ser perfeito, conseguimos também avaliar a imensidade de imperfeição que nos rodeia. Isso jamais seria possível se o perfeito não existisse a fim de nos fornecer um padrão, uma régua perante a qual todas as coisas imperfeitas devem se ajustar. Esse é um dos argumentos filosóficos que comprovam a existência de Deus, o Ser Perfeito.
Porém, as pessoas não vivem com temor sobre esse assunto. Elas sabem que Deus conhece o coração de todo mundo, mas vivem como se Ele não conhecesse. A prova disso é que quase todos os que oferecem culto a Deus fazem-no a seu próprio modo. Poucos são os que adoram a Deus da maneira que Ele exige. Os pagãos então, nem mesmo ao Deus verdadeiro adoram, antes, inventam para si um deus que lhes agrada aos desejos e inventam suas formas de adorá-lo.
Veja como Deus mostra para Israel através do profeta Amós que conhecia o seu coração. Ele diz que durante aqueles 40 anos que Israel andou no deserto, não foi a Deus que eles ofereceram sacrifícios e ofertas. Ao contrário, eles carregavam o tabernáculo de Moloque e Quium (ou o deus Sicute e sua estrela Renfã, cf. LXX), deuses adorados na figura de planetas e estrelas. Que 40 anos perdidos! Eles carregavam o tabernáculo de Deus, mas seus corações estavam voltados para os deuses estelares! E Deus sabia disso... nenhum deles O enganou!
Foi por isso que Deus ordenou que Israel afastasse dEle o barulho dos seus cânticos (v. 23). É muito óbvio que nossa geração também apresenta a Deus um cântico falso. Seus lábios falam de Deus sim, mas seu coração está pensando no deus “que fizestes para vós mesmos” (v. 26). Muitos carregam os utensílios de Deus (falando para hoje, isto é, Seus dons), mas usam-nos para adorar aos deuses desta geração, o deus da riqueza, da saúde, da escultura física, do status social, enfim, porém, ninguém hoje engana a Deus também.
O que Deus requer de nós é um louvor como nos é dito em
Hebreus 13.15: “Por meio de Jesus,
portanto, ofereçamos continuamente a Deus um sacrifício de louvor, que é fruto
de lábios que confessam o seu nome” (NVI). Um louvor por meio de Jesus
(não diretamente de nós); um louvor contínuo (não somente nas horas boas); um
louvor de sacrifício (isto é, de entrega de tudo a Deus); e um louvor de quem
já confessou o nome de Cristo como Senhor de sua vida!
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
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