Teolatria

No Teolatria você encontra diversos estudos bíblicos em slides (power point) para baixar, além de muitas pregações, sermões expositivos, textuais, temáticos em mp3, dos pregadores da IMVC - Vilhena/RO: Pr. Cleilson, Pb. João, Pb. Alex, Pb. Wesllen Ferreira, irmã Clair Ivete e pregadores convidados.

domingo, 29 de dezembro de 2024

REMINISCÊNCIAS DEVOCIONAIS 0502 - O PACTO DE DEUS

 


E eu convosco estabeleço o meu concerto, que não será mais destruída toda carne pelas águas do dilúvio e que não haverá mais dilúvio para destruir a terra” (Gn 9.11).


Nas páginas da Escritura sempre iremos nos deparar com esta palavra, ou um de seus sinônimos: concerto, aliança, testamento ou pacto. Deus é um Deus relacional. Claro que Ele também é transcendente, isto é, inatingível, porém, um de Seus atributos é a imanência, ou seja, que Ele também Se condescende e Se relaciona com Suas criaturas. Ele não é aquela divindade distanciada do homem, como vemos nas falsas religiões.

O fato de Deus Se relacionar com o homem, ainda que este tenha caído no pecado, mostra ainda mais agudamente a imanência de Deus. Este atributo (a imanência) teve seu caráter mais pleno quando o próprio Deus veio a nós, na figura de Seu Filho, assumiu nossa carne e morreu nossa morte. Mas antes disso, Deus vinha Se revelando a alguns de Seus servos e fazendo com eles uma aliança, um pacto. Foi assim com Noé, com Abraão, Davi e outros personagens do AT.

Quando se diz “estabelecer um pacto”, na língua hebraica dá a entender “cortar em pedaços”. Era uma forma sangrenta que os homens faziam seus acordos. Matavam animais e eles passavam entre as partes cortadas fazendo juras e promessas um ao outro e, de tal modo inquebráveis, que se isto (a quebra) viesse a ocorrer, eles estavam jurando que seriam também despedaçados como aqueles animais.

Em todo pacto de Deus com os homens havia sacrifício. Noé sacrificou a Deus (Gn 8.20), Abraão também (15.9,10), na lei de Moisés nem se fala... Mas Deus fazia isto para mostrar aos homens Sua fidelidade. Os homens eram infiéis em suas alianças uns para com os outros e a morte de animais era como uma jura de garantia do pacto. Deus Se permitia a fazer esse tipo de sacrifício, por dois motivos, um momentâneo e outro futuro.

Momentaneamente, porque os homens eram incrédulos, e só acreditariam mediante uma prova ou juramento. O autor aos Hebreus diz que Deus, não havendo ninguém maior que Ele por quem jurar, jurou por Si mesmo (Hb 6.13-20) para conceder confiança a Abraão. Mas o motivo futuro era o Seu próprio Filho. O autor aos Hebreus entende essa figura e diz: “a qual temos como âncora da alma segura e firme e que penetra até o interior do véu, onde Jesus, nosso precursor, entrou por nós, feito eternamente sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque” (vs. 19,20).

Todos os pactos antigos apontavam para o verdadeiro pacto, a aliança feita com Jesus. Ele é a nossa âncora da alma segura e firme, pois foi o único que jamais quebrou o Seu pacto com Deus! Os sacrifícios antigos mostravam que haveria um sacrifício perfeito e, baseado nele, Deus incluiria muitos outros nesta aliança eterna, perfeita e irrepetível, tornando-os seguros, pois não espera de nós que não quebremos, uma vez que Aquele com quem foi feita tal aliança nunca a quebrou! Cristo cumpriu todas as exigências do pacto de Deus e nós entramos nesta aliança somente pela fé.

Día tes písteos.

Pr. Cleilson

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