“A meia tribo de
Manassés era numerosa e se espalhou por toda a terra, desde Basã até
Baal-Hermom, Senir e o monte Hermom” (1Cr 5.23 – NVT).
Duas tribos e meia ficaram na região conhecida como Transjordânia, isto é, além do Jordão, na época da conquista de Josué sobre a terra prometida. Essas tribos foram a de Rúben, a de Gade e a metade da tribo de Manassés. Na época da conquista, eles lutaram com as demais tribos, porém, na repartição das terras, eles ficaram do outro lado do Jordão. O livro de Josué nos conta sobre a divisão das terras.
Aqui em Crônicas, o autor sagrado relata novamente, de forma resumida a história do povo de Israel. E ao citar essas duas tribos e meia, ele diz que havia “44.760 homens aptos para a guerra” (v. 18). Diz também que “Durante a batalha, clamaram a Deus e ele atendeu às suas orações, pois confiaram nele. Assim, os hagarenos e todos os seus aliados foram derrotados” (v. 20). Eles tiveram que lutar, na verdade, mas como Deus era com eles, tomaram grandes despojos.
A próxima observação que o cronista faz no texto é de que a meia tribo de Manassés era numerosa (v. 23). Então, passamos a perceber onde reside o problema do coração humano. O homem é orgulhoso por natureza e número sempre foi seu ponto fraco. O homem sempre quer mais. Ele quer viver mais anos, ele quer mais pessoas, ele quer mais dinheiro, ele quer mais posses, ele quer mais reconhecimento, enfim, tudo aquilo que for numericamente expansivo, isso é o desejo do ser humano.
O resultado é conforme o autor nos relata: “Contudo, essas tribos foram infiéis ao Deus de seus antepassados. Adoraram os deuses das nações que Deus havia destruído diante deles” (v. 25). Enquanto estavam guerreando na conquista, eles dependeram de Deus. Agora que estavam balizados em sua terra, tornaram-se infiéis! Toda vez que a supremacia humana sobe ao seu coração, logo ele se torna infiel a Deus. O que aconteceu é que Deus os enviou um inimigo, o rei assírio, Tiglate-Pileser, que invadiu a terra e os levou em cativeiro, do qual nunca mais retornaram (v. 26)!
Assim também em nossos dias, os homens são sempre orgulhosos
de seus números, suas economias, suas conquistas, mas cada uma delas os afasta
mais de Deus. O pior é que muitas igrejas estão assim também. Confiam em Deus
enquanto são pequenas e têm que lutar muito. Mas depois de crescerem, passam a
confiar em si mesmas e se esquecem da fidelidade que devem a Deus. Devemos nos
lembrar que os encantos passageiros dos números não vão encobrir a vergonha
eterna do futuro cativeiro!
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
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