Teolatria

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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

REMINISCÊNCIAS DEVOCIONAIS 0498 - ENQUANTO HÁ VIDA... AUMENTA A VINGANÇA!

 


Ponha a sua boca no pó; talvez ainda haja esperança” (Lm 3.29).


Há um ditado popular muito conhecido que diz que enquanto há vida há esperança. Com isto quer-se dizer que, enquanto alguém está vivo, há esperança de mudar. No caso dos crentes, o ditado significa que, enquanto uma pessoa ainda vive a sua vida física, há esperança para que ela seja salva.

Entretanto, esse ditado não é uma verdade absoluta. Ele só se aplica relativamente aos eleitos de Deus. Somente se uma pessoa foi escolhida por Deus para a salvação é que há esperança para ela enquanto está viva. Como o plano divino sobre ela não pode falhar, visto que foi decretado desde a eternidade, então, cedo ou tarde, ainda em sua vida física, Deus entrará com a obra de regeneração através da pregação do evangelho.

Paulo diz que estas pessoas foram eleitas antes da fundação do mundo (Ef 1.4). E em Rm 8, ele diz que aos que Deus predestinou, a estes também chamou, justificou e glorificou (v. 30). Sendo assim, Deus cumprirá na vida daqueles a quem Ele escolheu, o Seu propósito de salvação e ninguém pode impedir isto.

Todavia, no que diz respeito aos reprovados, o ditado popular não faz sentido algum. Enquanto há vida para eles, não há esperança alguma, ao contrário, aumenta sobre eles a vingança de Deus. Pv 10.28 diz assim: “A esperança dos justos é alegria, mas a expectativa dos ímpios perecerá”. Paulo também diz: “Irmãos, não queremos que vocês ignorem a verdade a respeito dos que dormem, para que não fiquem tristes como os demais, que não têm esperança” (1Ts 4.13).

O Senhor disse pelo profeta que os ímpios não têm paz (Is 48.22) e, logo à frente, ele diz que para os ímpios não há paz (57.21). Ou seja, eles não têm paz agora e não haverá paz para eles depois. Assim que morrem, os ímpios já estão às portas do inferno.

O caso de Judas nos ilustra essa verdade. A Escritura já dizia que Jesus tinha de ser entregue, mas Jesus disse “ai” de Judas – melhor que ele nem tivesse nascido (Mc 14.21)! Jesus está dizendo que se Judas fosse um aborto, ele sofreria menos no inferno, pois teria ido para lá apenas por ser filho da perdição (Jo 17.12). Mas, tendo Judas vivido durante um período, ele foi acumulando pecado sobre pecado, o que só lhe aumentou a vingança divina. Agora, no inferno, sofrerá maior condenação, como disse Jesus a Pilatos (Jo 19.11).

Para Judas, enquanto houve vida, não houve esperança e sim aumento de iniquidade, o que lhe proporcionou maior vingança! Portanto, esse ditado popular só pode estar correto em relação aos eleitos de Deus e não a todas as pessoas. Obviamente esta reflexão soa mal aos ouvidos da nossa geração acostumada ao “não me ofenda”. Mas a Bíblia expõe e esfrega a verdade na cara e não se importa com a opinião do mundo. Ao contrário, o mundo é que deveria se importar e se preocupar com o que a Bíblia diz, senão será também apenas aumentada a vingança sobre ele e não a esperança, que só têm aqueles que se arrependem com a boca no pó.

Día tes písteos.

Pr. Cleilson

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