“Todos nós nos
tornamos impuros. As nossas boas ações, que pensamos ser um lindo manto de
justiça, não passam de trapos imundos. Murchamos como as folhas no outono; os
nossos pecados nos levam sem destino, como o vento faz com as folhas” (Is
64.6 – NBV).
Aos olhos puros e santos de Deus, a diferença entre as boas obras de uma pessoa sem Cristo e seus pecados é inexistente. Tanto faz se a pessoa sem Cristo faça boas ações ou se ela peca, para Deus não faz a menor diferença. Quando falamos isso, as pessoas ficam chocadas e se escandalizam. Até mesmo crentes ficam desconcertados com esta afirmação. Mas ela é bíblica. Foi o profeta, inspirado por Deus quem disse que as coisas são assim.
Pra dizer a verdade, a Bíblia e seu Autor (que é Deus), pouco Se importam com a opinião dos pecadores a Seu respeito. Aliás, quem tem a palavra certa e final sobre os ímpios é Deus e Sua Palavra! O que Deus diz sobre o ímpio é que é válido e não o que o ímpio diz ou pensa sobre Deus.
Nossa geração se acostumou a se vitimizar por causa da “pedagogia do oprimido” e outras tolices mais desta era comunista que nossa nação vive nas últimas décadas. Então, qualquer coisa que se diga hoje acerca da realidade de uma pessoa, ofende a nação inteira, que julga que não deveria falar certas coisas, pois é melhor dizer coisas agradáveis que deixem as pessoas em paz. O problema é que ninguém está em paz com Deus sem Jesus e o mundo deveria saber disso.
Quando pensamos que nossas boas obras podem nos tornar aceitos diante de Deus, estamos dizendo que Deus pode ser comprado. E pior do que isso, com moedas ultrapassadas e sem valor. Nossas boas obras são o quê, comparadas às obras de Deus? O que é que Deus não tem que necessite que nós Lhe ofereçamos? Por aí se vê que, em geral, nossas boas obras são uma tentativa de competir com Deus, obtendo o reconhecimento dos outros.
Acontece que Deus olha as coisas a partir de sua raiz, no caso do homem, a partir de seu coração, ou de sua natureza. Uma vez que a natureza do homem é má, visto que ele nasceu em pecado (Sl 51.5), então Deus já olha para tudo o que o homem pensa, diz e faz como coisas pecaminosas, porque procedem de um coração pecaminoso, não importa se o que ele faz é bom ou ruim, se são boas obras ou se são pecados.
Mas veja a promessa de Deus para aqueles a quem Ele mesmo escolheu: “Eu vou separar um remanescente de Jacó e do povo da tribo de Judá para receber por herança as minhas montanhas. As pessoas que eu escolhi viverão ali e serão meus servos” (65.9 – NBV). Veja a diferença entre os que Deus escolheu e os que Ele rejeitou: “Os meus servos terão comida à vontade, mas vocês passarão fome; os meus servos beberão, enquanto vocês passarão sede. Os meus servos viverão sempre alegres, enquanto vocês sofrerão tristeza e vergonha” (v. 13).
A questão não é o que o homem pode fazer de bom que agrade a
Deus, mas sim o que Deus pode fazer pelo homem, uma vez que este não pode fazer
nada por si mesmo e depende da misericórdia de Deus! Não há diferença entre o
que alguém faz de bom ou de ruim, visto que, para Deus, tudo é ruim, e bom, só
é aquilo que fazemos depois que estamos em Cristo (65.15 – NBV).
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
Amém
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