“Tu, porém, permanece
naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste” (2Tm 3.14).
A tragédia da nossa sociedade atual é romper totalmente com os valores adquiridos pelos antepassados. Antigamente, a crítica era porque tudo se repetia por costume, sem procurar pelos motivos. Hoje, a crítica é porque tudo se questiona, sem procurar os valores.
Conta-se a estória da moça que tinha se casado e, na primeira comemoração do natal com seu esposo, ela dizia a ele que tinha de cortar a parte traseira do chester para levá-lo ao forno, senão não ficaria saboroso. Ao ser perguntada sobre a razão disso, ela dizia que era porque sua mãe fazia assim. Quando questionaram a mãe dela, a resposta foi que, à época, o forno era pequeno, não cabia a ave inteira...
Entretanto hoje, as coisas mudaram. Além de romper com os costumes simples e de motivos ignorados dos seus antepassados, nossa geração ainda questiona os bons costumes, questiona os bons valores, questiona a moralidade e tudo que projeta disciplina e ética, sem se importar com os resultados.
Claro que os resultados estão aí, como podemos ver. O errado se tornou relativo tanto quanto o certo. A verdade foi diluída ao sabor da subjetividade de cada indivíduo. Todos podem e devem questionar o que foi herdado, seja bom ou não; mas são proibidos de questionar a forma como as pessoas vivem aqui agora. É até prestigiado quem questiona os valores dos pais ou avós, mas é ridicularizado quem questiona os valores da sociedade atual.
O evangelho, entretanto, é a verdade imutável de Deus para a humanidade de todas as épocas. O mal que atingia a sociedade da época dos apóstolos é o mesmo mal que atingiu a sociedade da época de Lutero e atinge a nossa! Porém Deus jamais permitiu adequar Seu evangelho a quem quer que seja e a qualquer era que seja. Pode-se haver várias formas de erro, mas a forma da verdade é uma só. Por isso o evangelho nunca mudou e nem vai mudar.
Muitas igrejas são fruto de sua época. Elas se aderem ao sistema e reproduzem o mesmo dentro de seus templos. O relativismo chegou a tal ponto no meio cristão, que muitos já não consideram mais a Bíblia como a infalível palavra de Deus. Assim também como o pecado ficou relativizado. Tornou-se mais uma questão de sensação, de se sentir bem, do que exatamente o que diz a Escritura sobre aquilo.
Mas a Palavra jamais volta atrás. Independente de como o
homem joga com sua consciência para fazê-lo mais tranquilo diante de seus
pecados, a mesma palavra da época de Jesus é a que irá julgar a todos os que a
rejeitaram, trocando por seus fracos pressupostos. O pluralismo (cada um tem
uma verdade) e o relativismo (a verdade depende do conceito pessoal) não
poderão livrar os pecadores. Naquele dia ninguém poderá dizer a Deus: “O Senhor
não pode me julgar, porque esta é Sua verdade”. Ao contrário, Deus dirá: “É
exatamente por minha verdade que você será julgado”!
“Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste” (2Tm 3.14).
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
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