“Vossos pais comeram
o maná no deserto e morreram. Este é o pão que desce do céu, para que todo o
que dele comer não pereça. Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele
comer, viverá eternamente; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha
carne” (Jo 6.49-51).
O grande discurso de Jesus sobre o Pão da Vida foi feito no outro dia, após ter Ele multiplicado os pães e satisfeito 5.000 homens, fora mulheres e crianças. A multidão, eufórica, procurava por Jesus, que tinha passado aquela noite orando, de madrugada andado sobre as águas e, quando amanheceu, estava com Seus discípulos do outro lado do mar da Galileia.
Empolgados com o milagre, quando encontraram Jesus lá do outro lado, Jesus lhes censurou porque O procuravam por causa de mais pão. Sua palavra foi: “Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará” (v. 27).
Essa multidão era realmente incrédula. Quando Jesus disse que eles tinham que crer no enviado do Pai, eles perguntaram a Jesus: “Que sinal fazes para que o vejamos e creiamos em ti?” (v. 30). Essa pergunta parece uma brincadeira de mau gosto! Tinham enchido a barriga ontem por um milagre, e hoje tinham a audácia de perguntar a Jesus que sinal Ele faria para que cressem nEle!
Esse é o problema de quem acha que milagre é parceiro da cobiça. Querem pão, mas querem por milagre e não por trabalho. Eles queriam um Messias que lhes desse pão a qualquer hora, sem que eles se esforçassem para isso. Quando se lhes oferece o Pão da Vida que, esse sim, é de graça, logo murmuram (v. 41).
Como sempre, os olhos do pecador estão voltados para o estômago, para as satisfações passageiras deste mundo. Até hoje não é diferente. Quantos “seguidores” de Jesus atravessam mares e continentes em busca de milagres? Jesus oferece mais que isso, Ele nos apresenta relacionamento, satisfação de alma e não de ventre.
Os homens labutam para comer a fim de não morrer, mas
morrem, seja de estômago cheio ou vazio. Jesus nos chama para comer de Sua
carne, isto é, participar de Sua natureza, para que tenhamos vida eterna! Em
busca de qual desses pães você tem empregado seus recursos e empenhos?
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
Amém!
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