“Pois ele diz a
Moisés: Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia e
compadecer-me-ei de quem me aprouver ter compaixão. Assim, pois, não
depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia” (Rm 9.15,16).
Talvez estes sejam os versículos da Bíblia que mais incomodam a maioria dos cristãos. O homem gosta muito de sua suposta liberdade e dela não abre mão; mas quando se trata da liberdade de Deus, as pessoas dizem: “não pode ser”!
Várias cambalhotas têm sido propostas para fazer este capítulo de Romanos significar qualquer outra coisa que não incomode, menos aquilo que ele claramente significa. Paulo está falando da rejeição dos seus compatriotas, os israelitas, em comparação com a salvação dos gentios. Ele desejaria ser amaldiçoado, separado de Cristo, caso isso fosse resolver a salvação dos judeus (v. 3), todavia ele sabe que isso não depende dele.
Os vs. 4,5 soam como se ele estivesse dizendo: “Incrível como todas as promessas e bênçãos vêm dos judeus, inclusive Cristo, mas não significa que por isso eles serão salvos”. Veja se não é isso que ele conclui nos vs. 7,8: “nem por serem descendentes de Abraão são todos seus filhos; mas: Em Isaque será chamada a tua descendência. Isto é, estes filhos de Deus não são propriamente os da carne, mas devem ser considerados como descendência os filhos da promessa”.
Então, ele usa Esaú e Jacó como exemplo. Diz que nem mesmo eles haviam nascido, para que Deus amasse a um e aborrecesse ao outro (v. 11). Aqui, muitos dizem que se trata da eleição de nações e não da igreja. Mas o versículo é claro que Deus está falando sobre indivíduos e, ainda que eles se tornem nações futuramente, entretanto, desde o ventre a eleição já havia acontecido. É uma ilustração de como Deus faz as coisas desde sempre.
A conclusão deste raciocínio de Paulo é feita em várias partes do capítulo, mas esta em particular, é feita no v. 16: “Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia”. Então, Paulo prossegue para o segundo exemplo, o de Faraó (v. 17), mostrando para que propósito Deus o levantou: para mostrar nele o Seu poder e através da humilhação dele, fazer Seu santo nome conhecido na terra.
A conclusão sobre este segundo raciocínio é feita no v. 18: “Logo, tem ele misericórdia de quem quer e também endurece a quem lhe apraz”. Paulo sabe que esse ensino gera oposição nos homens. Os homens perguntarão: “Há injustiça da parte de Deus?” (v. 14). Os homens questionarão: “Então por que Deus os culpa por não o ouvirem? Pois quem resiste à sua vontade?” (v. 20 – NBV). Não é exatamente isso que as pessoas perguntam hoje ainda? Como Deus pode culpar aquele a quem Ele endureceu?
Paulo poderia responder, mas ele sabia que todas as
respostas iriam gerar cada vez mais perguntas, pois quem quer preservar sua
suposta liberdade não aceita ser questionado, mas ironicamente quer questionar
a liberdade do Todo-Poderoso! Por isso, ele responde com a seguinte pergunta,
para colocar cada um em seu devido lugar: “Quem
és tu, ó homem, para discutires com Deus?” (v. 20). Ou seja, tu és homem;
Ele é Deus! Aqui não cabe discussão!
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
EITAAAAAAAAAAAAAAAA GLÓÓOÓÓRIAAAAAAAAAAAA! Este último parágrafo, meu Deus que lindo <3.
ResponderExcluirkkk aleluia! A Palavra de Deus é maravilhosa e invencível!
Excluir