Teolatria

No Teolatria você encontra diversos estudos bíblicos em slides (power point) para baixar, além de muitas pregações, sermões expositivos, textuais, temáticos em mp3, dos pregadores da IMVC - Vilhena/RO: Pr. Cleilson, Pb. João, Pb. Alex, Pb. Wesllen Ferreira, irmã Clair Ivete e pregadores convidados.

sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

REMINISCÊNCIAS DEVOCIONAIS 0249 - OURO, PEDRA E SANGUE - BEZERRO, LEI E CRUZ

 


Logo que se aproximou do arraial, viu ele o bezerro e as danças; então, acendendo-se-lhe a ira, arrojou das mãos as tábuas e quebrou-as ao pé do monte” (Êx 32.19).


É bastante conhecida a história do bezerro de ouro, o ídolo que os hebreus levantaram no deserto para celebrar ao Senhor. A rigor, a fabricação do bezerro de ouro e o culto a ele prestado, foi uma quebra do segundo mandamento: “Não farás para ti imagem de escultura” e não do primeiro: “Não terás outros deuses diante de mim”. Arão declarou diante do povo que no outro dia seria festa ao Senhor (v. 5).

Mas, independente de qual regra da lei estivessem quebrando, algumas coisas importantes se destacam neste episódio, um dos mais trágicos da história de Israel no deserto.

Em primeiro lugar, percebemos que a ausência de uma liderança revela o que está no coração das pessoas. Esses israelitas não prestariam culto ao bezerro de ouro se Moisés estivesse presente. Todavia, isso não significa que eles fossem puros. Bastou a ausência de Moisés para que se revelasse o que estava amoitado em seu coração. Assim são muitos crentes apegados a pastores e líderes. Se houver uma ausência destes, prontamente se revela a insegurança espiritual de muitos.

Conseguinte a isso, vemos também que o povo perdeu o senso de quem os dirigia. Eles diziam no v. 1: “Quanto a este Moisés, o homem que nos tirou do Egito, não sabemos o que lhe terá sucedido”. Deus os havia tirado do Egito. Mas um povo que confia no homem e não em Deus, atribui todas as ações ao homem em quem confia e não a Deus. Ou seja, Moisés era um “bezerro humano” para eles, antes do bezerro de ouro. Este foi apenas um substituto.

Outra lição é que Deus também trata o povo perdido da mesma maneira que foi tratado. Deus, vendo a abominação idólatra do povo, diz a Moisés: “Vai, desce; porque o teu povo, que fizeste sair do Egito, se corrompeu” (v. 7). Se foi Moisés que tirou o povo do Egito, então este povo é teu, Moisés... não se pode denominar povo de Deus, aquele que atribui as bênçãos de Deus aos homens.

Temos outra lição que nos faz olhar para Cristo. Moisés, ao ver aquela situação deplorável, lança de suas mãos as tábuas da lei, escritas pelo dedo de Deus e as quebra ao pé do monte (v. 19). Isto simboliza a quebra da aliança. Mas quando Deus faz uma nova aliança em Cristo, as tábuas são arrojadas ao chão, perdendo toda sua finalidade. Sobre elas jorra o sangue puro e precioso de Jesus Cristo, o símbolo da nova aliança, que é inquebrável!

Sim, esta aliança é inquebrável porque não depende da nossa obediência e sim da de Cristo. E Ele obedeceu em vida, sabendo que iria morrer. Na antiga aliança, a promessa era que todos os que obedecessem, viveriam. Na nova aliança, a promessa para Cristo era que se Ele obedecesse, Ele morreria. E Ele morreu! Ele quis morrer! Ele sabia que sua morte era no lugar daqueles que, mesmo que morressem, jamais poderiam restaurar sua comunhão com o Pai!

Temos uma aliança inviolável com Deus por causa de Jesus! Não de pedra, que representava o nosso coração de pedra, mas de carne, que representava a carne rasgada de Cristo e Seu sangue derramado por nós!

Día tes písteos.

Pr. Cleilson

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