Teolatria

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quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

REMINISCÊNCIAS DEVOCIONAIS 0247 - O SENTIDO DA VIDA É A MORTE

 


E Ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para Aquele que por eles morreu e ressuscitou” (2Co 5.15).


Biblicamente, podemos dizer que o sentido da vida é a morte. Mas não a morte da gente, ou de alguém que amamos e já partiu, nem mesmo a morte de qualquer pessoa que já viveu aqui na terra, exceto um. Sim, o sentido da vida é a morte de Jesus Cristo!

Tendo o pecado entrado no mundo, Deus decretou que seu salário é a morte, nesse caso, a nossa morte. Porém, a morte do pecador não é uma bênção, é uma desgraça. É o afastamento eterno do Criador! Nesse caso, qual o sentido da vida? Viver um período biologicamente e passar a eternidade no inferno?

Alguém sugeriu que Deus poderia ter resolvido esse problema apenas passando por cima do pecado do homem e feito um decreto de que tudo estava perdoado. Entretanto, essa parte satisfaz o amor de Deus, isso tem a ver com Sua misericórdia. Mas, e Sua justiça?

A justiça de Deus só pode ser satisfeita com aquilo que o pecador merece. E Ele já havia decretado que o que o pecador merece é a morte! E como Deus é completo e perfeito, Ele não pode ficar satisfeito apenas em Seu amor. Ele tem que estar satisfeito também em Sua justiça!

Por outro lado, se Deus condenasse a todos, apenas Sua justiça ficaria satisfeita e não o Seu amor para com Suas criaturas. Aqui entra o sentido da nossa vida, a morte de Jesus. Quando Jesus morre e recebe a punição da justiça do Pai, não é porque Ele devesse alguma coisa. Ele entregou Sua vida voluntariamente. Ele morre a nossa morte, Ele nos substitui, recebendo de Deus o que nós iríamos receber.

Assim, a justiça de Deus é satisfeita na morte voluntária de Cristo e o amor de Deus é satisfeito na nossa salvação. Por causa da morte de Cristo nós vivemos. Este é o sentido da vida. Só pode haver vida e vida eterna, mediante a morte do Filho de Deus. Caso contrário, o que nos esperaria seria a morte eterna por causa de nossos pecados.

Se o sentido da nossa vida é a morte de Cristo, segue-se que temos de viver como mortos para este mundo, pois quem matou Jesus foi este mundo e, se vivermos para o mundo, temos culpa no assassinato de Cristo. Mas se vivermos como mortos para o mundo, quer dizer que é como se o mundo tivesse nos matado junto com Jesus. Por isso, viver para Cristo e para o mundo, são duas coisas mutuamente excludentes. Nunca encontraremos o sentido da vida vivendo para o mundo.

Lembre-se: não há sentido na vida, a não ser na morte de Cristo. Fora dela, tudo é perdição eterna. No fim das contas, o sentido da vida é também a nossa morte, mas a nossa morte para este mundo, como disse o apóstolo: “Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo” (Gl 6.14).

Día tes písteos.

Pr. Cleilson

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