“Naquela hora, houve
grande terremoto, e ruiu a décima parte da cidade, e morreram, nesse terremoto,
sete mil pessoas, ao passo que as outras ficaram sobremodo aterrorizadas e
deram glória ao Deus do céu” (Ap 11.13).
Depois da ressurreição e arrebatamento das duas testemunhas, começa o juízo de Deus sobre as nações. A figura do terremoto fala sobre esse julgamento. A décima parte da cidade indica que em todas as cidades a ira de Deus estará apenas começando! Temos visto que esta cidade não é uma só, mas todas que fazem parte do sistema satânico que gerencia este mundo!
O número 7 indica algo completo e pleno, enquanto mil fala de grandeza, isto é, o juízo de Deus será acarretado sobre grande número de pessoas de todas as cidades, mas isto é apenas o começo. As que não morrerem imediatamente pelo juízo sobre o mundo ficarão atônitas com o acontecido e darão glória a Deus, entretanto, isso não significa que se arrependerão, apenas ficarão assombradas!
Neste versículo que lemos, o apóstolo João está dando apenas um resumo do juízo de Deus que ele vai detalhar mais no cap. 16, onde ele vai falar sobre as 7 taças. No derramamento da 7ª taça, encontraremos muita semelhança com esse texto aqui, porém de forma mais dramática e minuciosa.
Voltando ao nosso texto, lemos no v. 15 que logo após esse início da execução do juízo de Deus, segue-se a 7ª trombeta: “O sétimo anjo tocou a trombeta, e houve no céu grandes vozes, dizendo: O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos”. Assim, vemos que após o arrebatamento da igreja, segue-se o juízo e depois o reino eterno de Cristo e não apenas de mil anos. O versículo diz que é “pelos séculos dos séculos” que Ele reinará.
João encerra a saga das duas testemunhas com o cântico dos 24 anciãos, que lembram o Salmo 2: “Na verdade, as nações se enfureceram”, dizem eles. E no salmo referido lemos: “Por que se enfurecem os gentios e os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se levantam, e os príncipes conspiram contra o SENHOR e contra o seu Ungido”. O salmista dizia: “Na sua ira, a seu tempo, lhes há de falar e no seu furor os confundirá” (Sl 2.5). E os 24 anciãos dizem: “chegou, porém, a tua ira, e o tempo determinado para serem julgados os mortos” (v. 18).
Assim, finaliza o apóstolo sua visão sobre as duas testemunhas. Ele nos mostra que não podemos ser vencidos. Podemos ser mortos, mas não vencidos. O Senhor voltará para vingar o sangue dos mártires e também “para se dar o galardão aos teus servos, os profetas, aos santos e aos que temem o teu nome, tanto aos pequenos como aos grandes” (v. 18)!
Seria de grande valor refletirmos sobre nosso duplo papel de
reis e sacerdotes, não confundindo com as regalias financeiras que dizem em
muitos púlpitos por aí. Mas anunciando o evangelho do arrependimento a uma
nação ímpia e corrompida onde vivemos, mas que não podemos participar de sua
podridão. As duas testemunhas não têm medo de morrer. Realmente, a igreja não
tem medo da morte, pois eles matam o corpo e não sabem o que fazer da alma.
Tememos unicamente a Deus e Sua Palavra. Nós a anunciamos e a Ele obedecemos.
Sejamos de fato e de verdade testemunhas de Jesus!
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
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