Teolatria

No Teolatria você encontra diversos estudos bíblicos em slides (power point) para baixar, além de muitas pregações, sermões expositivos, textuais, temáticos em mp3, dos pregadores da IMVC - Vilhena/RO: Pr. Cleilson, Pb. João, Pb. Alex, Pb. Wesllen Ferreira, irmã Clair Ivete e pregadores convidados.

quinta-feira, 14 de setembro de 2023

REMINISCÊNCIAS DEVOCIONAIS 0187 - NÃO NOS VINGUEMOS DO MAL

 


“Não digas: Vingar-me-ei do mal; espera pelo SENHOR, e ele te livrará” (Pv 20.22).


O sentimento chamado vingança é muitas vezes tão traidor quanto o mal que recebemos. Ele começa com um sentimento de justiça, o que é perfeitamente legítimo, mas no meio do caminho vai se misturando a outros tipos de emoções e, por fim, está mais maligno do que aquele primeiro mal que foi cometido.

Temos três aprendizados aqui neste pequenino provérbio. O primeiro nos diz o que não devemos fazer diante do mal recebido. ­“Não digas: Vingar-me-ei do mal”. O que não devemos fazer diante do malefício que nos sobreveio é alimentar a vingança. Esta frase (“vingar-me-ei do mal”) revela um pensamento elaborado. Várias opções nos sobrevêm quando estudamos a maneira de devolvermos o mal que recebemos.

O segundo aprendizado é que devemos esperar pelo Senhor. Por quê? Porque o Senhor é justo, nós não. Quando cogitamos vingança, entramos em um processo de maquinação da maldade, de maneira que ela pode se tornar pior do que aquela que recebemos.

Numa elaboração maquiavélica de vingança, este sentimento, ao se misturar com outras emoções incontidas e malvadas dentro de nós, nos leva a devolver numa medida injusta. Mas quando esperamos pelo Senhor, trabalhamos em nosso caráter o exercício da paciência, da longanimidade. Enquanto isso, o Senhor, que é justo, vai fazer o que deve ser feito e não exatamente o que queremos que seja feito.

Em terceiro lugar, o que aprendemos desse versículo é que a vingança nos levará a armadilhas intermináveis. Veja que o versículo diz no final: “e Ele te livrará”. Ele não nos livrará do mal que já foi feito, pois já aconteceu, Ele não livrará a pessoa de quem queremos nos vingar, mas nos livrará de nós mesmos, nos livrará das consequências da vingança que estamos projetando.

Assim como o ser humano falha na prática da justiça, assim também vai falhar na prática da vingança. O pecado borrou nosso senso de retidão e assim nunca sabemos qual é a medida certa da colheita. Não há ninguém neutro no exercício da justiça nem da vingança. Sempre nossa paixão falará mais alto. Quando ela fala, nós excedemos; e quando a indiferença fala, nós desconsideramos.

Esperar pelo Senhor é a coisa certa a se fazer porque Ele é justo e, além disso, é dominador de todas as situações que acontecem no universo. Não há acaso, nem elementos fortuitos. Se um mal nos sobreveio, Deus tem um plano com aquilo, tanto sobre nós, como sobre aqueles que nos maltrataram. Seja para nos ensinar a crescer em alguma coisa e condenar o malfeitor, ou para salvar ambos, não sabemos. Apenas sabemos que Ele é sábio e Senhor de todas as coisas.

“Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor” (Rm 12.19).

Día tes písteos.

Pr. Cleilson

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