“Então, a nuvem
cobriu a tenda da congregação, e a glória do SENHOR encheu o tabernáculo.
Moisés não podia entrar na tenda da congregação, porque a nuvem permanecia
sobre ela, e a glória do SENHOR enchia o tabernáculo” (Êx 40.34,35).
Depois de uma exaustiva ordem divina para construir o tabernáculo, onde os detalhes prevaleciam, dentro de um período de quase 9 meses, Moisés conclui fielmente a construção deste santuário.
A obediência irrestrita de Moisés agradou a Deus, o Qual manifestou Sua presença como sinal de aprovação de tudo que Moisés e os filhos de Israel tinham feito para construir o tabernáculo de acordo com todas as ordens divinas. A nuvem, a mesma que guiava o povo no deserto, desceu e cobriu o tabernáculo! Ali estava a glória do Senhor! O texto nos diz que Moisés não podia entrar no tabernáculo, porque a nuvem estava sobre ele e a glória de Deus estava ali!
Moisés, representando a Lei, jamais poderia entrar onde a glória maior de Deus estava! Paulo nos diz que a Lei era gloriosa, mas sua glória era transitória. A sobre-excelente glória estava ali no tabernáculo! Não tinha lugar para a Lei!
Lembramo-nos de outra ocasião, bem no futuro, quando Jesus Se tabernaculou entre nós (como diz o Evangelista João no texto original – 1.14). Ele diz que viu Sua glória também. E isto no monte da transfiguração.
Mais uma vez Moisés estava presente, e mais uma vez sua imagem se dissipou diante da glória dAquele que resplandecia mais que a luz do sol! Mais uma vez a Lei se desfez diante dAquele que é o resplendor da glória de Deus!
Também no monte da transfiguração, temos a nuvem que desce sobre o Tabernáculo Vivo de Deus! Da nuvem saiu uma voz que disse aos três discípulos confusos: “Este é meu Filho amado, em quem me comprazo! A Ele ouvi!” (Mt 17.5). Assim como a nuvem guiava os filhos de Israel até que chegassem à terra prometida, assim também a voz de Deus nos guia em direção a Jesus.
Muitos ainda buscam a glória da lei, que está aquém de
Cristo; outros, por sua vez, procuram uma glória além de Cristo, mas também em
vão! Devemos compreender, de uma vez por todas, que a glória de Deus é Cristo,
a beleza de tudo que há, que já houve e haverá, tem Cristo como padrão. É nEle
que o Pai tem satisfação e bem faremos se também nEle estiver o nosso prazer!
Que toda a glória seja para Aquele que é a Glória!
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
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