Teolatria

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quinta-feira, 3 de agosto de 2023

REMINISCÊNCIAS DEVOCIONAIS 0156 - ESCATOLOGIA DA ALEGRIA

 


Regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração, perseverantes (Rm 12.12).


A carta de Paulo aos romanos é dividida em duas partes: uma teológica, do capítulo 1 até o 11; e a outra, prática cristã, do capítulo 12 até o 16.

No início do capítulo 12, vemos uma conjunção que liga o começo deste capítulo ao final do anterior, ou mais ainda, liga a nova estrutura da carta à anterior, liga prática à teologia. Esta conjunção é o “pois” (ou “portanto”). Como se o apóstolo dissesse: “Visto que agora vocês estão instruídos quanto ao conteúdo teológico do evangelho, visto que agora sabem como se deu a sua salvação, então (aqui entra o “pois”), apresentem-se a Deus em um culto racional, lógico, espiritual”.

Neste capítulo 12, Paulo mostra nosso relacionamento de culto para com Deus de modo positivo (v. 1) e negativo (v. 2); do v. 3 ao 8, ele mostra como a igreja se relaciona em termos de dons espirituais; e do v. 9 ao 21, ele fala de relacionamento uns com os outros através do fruto do Espírito.

E só aqui no v. 12 temos três recomendações cristãs. Os verbos aqui não são imperativos como aparecem nas nossas traduções, mas são particípios (nosso gerúndio), o que sugere uma ação contínua. A primeira é “regozijando” na esperança. A esperança no NT geralmente é vista como a expectativa da segunda vinda de Cristo. É incrível observarmos o contraste desta prática com a realidade que vemos atualmente. Paulo diz que o crente se alegra sobre escatologia. No entanto, os crentes de hoje relegam essa doutrina a último plano dentro da igreja. Perdendo a expectativa da parousia, obviamente nossa alegria mudará de foco. Buscaremos alegria em outra coisa, menos na vinda de nosso Senhor!

Depois o texto diz: “suportando a pressão”. O sentido de paciência aqui é de suportar resignada e perseverantemente. É o mesmo verbo que Jesus usa em Mt 24.13, que aquele que perseverar (ou seja “suportar”) até o fim será salvo. Mas o que encontramos é que nós somos exemplos de murmuração nas tribulações e não de paciência. E mesmo quando somos alcançados por um momento de relativa calma, ainda assim não somos gratos...

Finalmente, este v. diz: “na oração, perseverando”. Isso mostra que a caminhada cristã não pode ser realmente realizada sem a oração. E a oração não pode ser uma data comemorativa na vida cristã, senão que deve ser corriqueira, deve ser algo normal, de todos os dias.

Essas três práticas andam juntas, pois quem realmente se alegra com a expectativa da vinda de Cristo suporta as pressões desta vida terrena. E de que maneira ele suporta, a não ser em oração, desenvolvendo uma vida de relacionamento com Deus?

Que o Senhor nos conceda um coração que se alegra em pensar na volta de Cristo, que de bom ânimo aguenta o que for até àquele grande dia e que em oração persevera até o fim de sua jornada!

Día tes písteos.

Pr. Cleilson

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