“E maravilharam-se os homens, dizendo: Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem?” (Mt 8.27).
“E os que estavam no barco o adoraram, dizendo: Verdadeiramente és o Filho de Deus!” (Mt 14.33).
No Evangelho de Mateus, em duas referências, encontramos Jesus Se deparando com episódios semelhantes: a fúria das águas numa terrível tempestade e ventos bravios (Mt 8.23-27; 14.22-33).
Na primeira, Ele Se revelava homem – dormia; na segunda, Ele Se revelava Deus – andava sobre as águas! Na primeira, os discípulos recorreram a Ele para que acalmasse a tempestade; na segunda, os discípulos tiveram medo dEle, pois O confundiram com um fantasma! Na primeira e na segunda, Ele repreende os discípulos e a Pedro por sua pequena fé! Na primeira, Ele repreende o mar e os ventos e eles se acalmam; na segunda, Ele apenas sobe no barco e tudo se faz bonança! Na primeira, os discípulos ficam pasmos e fazem uma pergunta; na segunda, adoram e fazem uma afirmação!
“Quem é este?” foi a pergunta feita na primeira ocasião (Mt 8.27). O tempo que os discípulos haviam estado com Jesus, até então não lhes proporcionara confiança suficiente; eles ainda estavam em fase de conhecimento acerca da Pessoa de Cristo. Mas, tendo andado mais com Ele, participado mais de Sua vida e ministério, vivenciado novas e grandes experiências com o Senhor, na segunda ocasião, eles não perguntaram. Eles afirmaram e professaram: “Verdadeiramente és o Filho de Deus!” (Mt 14.33). Eles trocaram a pergunta pela afirmação, a dúvida pela certeza!
O conhecimento acerca de Cristo, quando aplicado de forma vivencial, leva-nos a ter uma comunhão profunda e a um relacionamento de adoração. Infelizmente, muitos de nós vivemos nas igrejas, ouvindo falar de Cristo, sabendo acerca dEle, cantando a Ele, convivendo com discípulos dEle, entretanto, não desenvolvemos um conhecimento verdadeiro que nos leva a adorá-lO!
Jesus disse à mulher samaritana que eles adoravam o que não conheciam (Jo
4.22). Será que nós também dizemos que adoramos a Cristo sem, no entanto,
conhecê-lO verdadeiramente? Estamos perante Ele com a pergunta, ou com a
afirmação? Queremos saber “quem é este?”, ou já O declaramos como
verdadeiro Filho de Deus a Quem adoramos? Assim também foi com Tomé, que antes
duvidava, tinha interrogações. Mas quando viu Jesus ressuscitado, teve convicção e exclamou: “Senhor
meu e Deus meu” (Jo 20.28)!
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
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