“Portanto, o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel” (Is 7.14).
Nos dias do profeta Isaías, o rei Acaz se viu cercado por dois reis inimigos: o rei sírio e o rei de Samaria. O profeta foi usado por Deus para garantir que nada aconteceria a Acaz, apesar de ser ele um rei que não agradava a Deus. O profeta disse que o rei não precisava contar com aliança nenhuma com qualquer nação estrangeira para se proteger, pois o Senhor mesmo protegeria Seu povo Judá. E para comprovar que a palavra era realmente do Senhor, Isaías pediu ao rei que evocasse um sinal da parte de Deus. O rei respondeu que não tentaria ao Senhor pedindo um sinal. Logicamente ele dizia isso como pretexto, pois no coração, ele ainda tencionava pedir ajuda aos assírios.
Assim, o profeta Isaías diz que, mesmo ele não querendo, Deus mesmo daria um sinal. E o sinal era que a “virgem” iria conceber e gerar um filho que seria conhecido por Emanuel. Originalmente, esta “virgem” era a própria esposa do rei, a qual daria à luz seu filho, Ezequias, que seria o futuro rei de Judá, que agradou a Deus com seu reinado justo. A palavra hebraica para “virgem” aqui não quer dizer necessariamente uma mulher que não fosse casada, mas poderia significar uma jovem recém-casada também. Futuramente nasce o rei Ezequias, que foi de fato um “Emanuel” para o povo de Judá. O nome Emanuel quer dizer “Deus conosco”.
Mais tarde, porém, o apóstolo Mateus, ao escrever seu Evangelho, entende pelo Espírito Santo que esta profecia estava além do rei Ezequias e se ligava a Cristo, o Filho de Deus, que nasceu de uma jovem realmente virgem, por obra milagrosa do Espírito Santo. Sobre o nascimento de Jesus, ele diz no cap. 1.22,23: “Ora, tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor por intermédio do profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco)”.
De fato, Jesus foi o mais pleno Emanuel; Ele foi o “Deus conosco”, pois Ele era Deus entre os homens. O apóstolo João testificou em sua carta que ele mesmo chegou contemplar e a apalpar o Verbo da Vida (1Jo 1.1). Deus armou Sua tenda entre os homens, foi visto por eles, foi crido no mundo e foi tocado em Sua virtude!
Porém hoje, Ele não é mais o Emanuel, “Deus conosco”, e sim Banuel, que no hebraico quer dizer “Deus em nós”. Deus foi além de
estar entre os homens. Agora Ele habita dentro dos homens, como o próprio Jesus
afirmou: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e
viremos para ele e faremos nele morada” (Jo 14.23). Portanto, Deus está
mais do que conosco, Ele está em nós! Ele habita em você? Se você O ama,
automaticamente guardará a Palavra dEle e isto já é sinal de que Ele o amou
primeiro e está em você!
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
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