“Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das Suas mãos” (Sl 19.1).
Quando o ser humano olha para a natureza, para o firmamento e todas as composições do universo, é absolutamente natural pressupor a existência de um criador de tudo isso que seus olhos contemplam. Ninguém força esse pensamento conclusivo acerca da existência de um criador para o universo diante dos nossos olhos. Entretanto, para pensarmos que tudo isso veio do acaso, é preciso forçar demais a mente através de estudos de muitos anos e muitos supostos intelectuais dizendo isso o tempo todo, até que isso se torne uma “verdade” para o estudante.
Todavia, a Bíblia nos informa sem nenhuma preocupação em tentar provar a existência do Criador, que todas as coisas foram por Ele criadas. Essa natureza e o universo foram criados e, por sua própria existência, eles gritam a plenos pulmões a existência de Seu Criador. Paulo diz em Romanos 1.20 que os atributos invisíveis de Deus, ou seja, Seu poder e Sua divindade, claramente se reconhecem, por meio das coisas criadas, desde o princípio do mundo. E por causa disso, os homens são indesculpáveis de não glorificarem a Deus. Então, a questão não é apenas por anos de estudo que forçam a mente do homem a rejeitar o Criador e admitir o acaso. A questão vai mais além do que isso. É sobre a rejeição consciente e ultrajante da criatura para com Seu Criador. É uma questão de pecado!
Sobre a questão do estudar muito para tentar admitir a inexistência do Criador como sendo natural, o apóstolo nos diz no v. 22: “Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos”. É isto que os homens fazem no pecado. Estudam para negar a Deus. Não basta negá-lo em seu pecado, mas acobertam isso com seus estudos.
Reconhecer a existência do Criador é, no fim das contas, ter que dar-Lhe glória. E isto o pecador não quer! Em todo o histórico do pecado, seu fim último sempre foi roubar a glória de Deus. Desde a intenção de Satanás quando ainda era um querubim, até a intenção do primeiro casal no Éden, incluindo a intenção de toda raça humana, seu pecado é sempre uma questão de não dar glória a Quem é devido e roubá-la para quem nunca a mereceu.
Ao contrário do que algumas vezes pensamos, o homem não é indesculpável porque rejeita o evangelho. Ele é indesculpável porque rejeita a consciência natural da existência do Criador. Ao rejeitar o evangelho, o pecador apenas aumenta sua condenação que já existia por seu pecado de rejeição da existência do Deus Criador. E o apóstolo Paulo nos diz que esta condenação começa aqui, ou seja, Deus entrega tais pessoas à imundícia, à desonra, às cobiças, às impurezas e à autodestruição (Rm 1.24-32)!
O fato de você crer na existência de um Criador também não
te salva. O Salmo que lemos diz que a criação apenas declara a glória de Deus e
anuncia a obra de Suas mãos. O que realmente salva o homem de seu estado de
pecado e rebelião contra Deus está declarado no v. 7 do Salmo 19: “A lei do
Senhor é perfeita e restaura a alma”. Somente pelo conhecimento do evangelho
e crendo naquele de Quem ele anuncia, é que vem a salvação da alma do homem.
Crer no Criador é bom e natural, mas crer no Salvador é melhor e sobrenatural!
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
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