“E acrescentou: ‘Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino’” (Lc 23.42).
Às vezes ouvimos alguns frios criminosos dizerem que não se arrependem de nada do que cometeram e que se tivessem oportunidade fariam tudo novamente. O conceito de arrependimento em nossos dias tem se tornado diluído do seu significado por conta de uma geração orgulhosa, que não admite suas falhas. Pronunciar esta palavra já machuca o ego das pessoas da nossa geração e, quando alguns se permitem ouvir acerca disso, sua opinião é totalmente vazia sobre o sentido desta palavra bem como demonstra ausência de evidência quando afirmam que se arrependeram.
Mas aqui temos neste relato, a história de um criminoso que não somente se arrependeu, como também mostrou claras evidências de seu arrependimento. O que veremos agora.
Primeiro, ele recebeu o princípio da sabedoria, que é o temor a Deus (v. 40; cf. Sl 111.10). Ele repreendeu o outro malfeitor por não temer a Deus, zombando de Jesus. Ele salienta que a sentença era igual, porém a justiça não era igual. A crucificação era a sentença dos três, mas a justiça era diferente. Eles eram punidos pelos crimes cometidos contra a sociedade; Jesus carregava os crimes dos que viessem a crer nEle dentre a humanidade!
Segundo, ele reconheceu sua culpa (v. 41). Ele diz que com justiça “nós” recebemos o castigo que nossos atos merecem. É significativo que estamos todos incluídos neste “nós” que ele pronuncia! Enquanto nossa sociedade é arrogante e levanta o nariz para não admitir seus erros, este homem admite e ainda coloca todos no mesmo nível, o que de fato é verdadeiro!
Terceiro, ele reconhece a inocência de Cristo (final do v. 41). No original, as palavras que ele utiliza para dizer que Cristo não fez nenhum mal, significam que Cristo não tinha “nada fora do lugar”. Não havia nada de errado com Jesus e o ladrão viu isso. Enquanto os “santos” da época consideraram Jesus como culpado, o que se vê pecador reconhece Jesus como Santo!
Quarto, ele reconhece a soberania de Cristo (v. 42). Ele vislumbra que Jesus é Rei e implora que Se lembre dele. O verbo grego está no imperfeito, o que significa que ele pedia isso a Jesus repetidamente. Quando todos abandonaram a Jesus, aquele homem pedia que Jesus não lhe abandonasse!
A pergunta é: será que nosso arrependimento tem demonstrado
evidências suficientes da nossa profunda tristeza pelo pecado? Ou como nossa
geração, ainda tentamos justificar nossos erros sem admiti-los? Arrependimento
sem evidências não passa, na melhor das hipóteses, de um remorso barato e
passageiro. Mas com evidências, transforma a mente do indivíduo, conduzindo-o
para o Único que pode lhe dar as boas vindas ao Seu reino, Seu Paraíso!
Día tes písteos.
Pr. Cleilson
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