“atentando, diligentemente, por que ninguém seja
faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que,
brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados.” Hebreus
12:15.
Por: Pr. João Rodrigues
Não se pode ignorar aquilo que é lei. Quer você creia ou não na
lei da gravidade, por exemplo, cairá para baixo da mesma forma. Assim são as
verdades espirituais. Este texto diz claramente que a raiz de amargura,
brotando, contamina a muitos.
É inocente (ou ignorante) quem acha que seu amargor é
um problema exclusivamente seu, pois a única pessoa que não percebe o quanto o
amargor é amargo é o amargurado. Todos ao seu redor percebem e sentem o fel
esta sendo destilado. Muitos, quando não todos, são contagiados. A amargura tem
raízes profundas que vão até a alma e o herbicida que mata essa erva daninha se
chama perdão. Sem perdoar, ser humano algum conseguirá viver neste mundo sem
ser amargo. Aprender a perdoar é um exercício pesado, reconheço.
Quando a amargura se torna perceptível, já é tarde
demais e já contaminou alguém. Eu costumo pensar nas coisas da forma mais
simples e prática possível. Eu considero amargura qualquer um dos sentimentos
abaixo, e acumular é sinal de enraizamento:
Não poder ficar por perto;
Só perceber aspectos negativos;
Não conseguir compartilhar nada;
Ser incapaz de orar junto;
Não ter vontade de abençoar;
Achar que tem razão e a pessoa não merece.
Com este tipo de sentimento, a bênção de Deus
escasseia com certeza. É preciso pedir e liberar perdão, deixar de lado o que
causou a mágoa e seguir em frente. Não é nem fácil nem simples e pode envolver
situações extremamente dolorosas e desagradáveis. Mas eu já ajudei algumas
pessoas com câncer e posso dizer com certeza: atitude conta muito. Tudo que é
difícil precisa ser vencido com atitude firme e positiva.
Encaremos as nossas mágoas e deixemos de amargurar os
que estão ao nosso redor.
“Senhor, eu não quero ser prejudicial a ninguém, por
isso peço tua ajuda e teu poder sobre mim para vencer as mágoas. Fortalece-me
para aprender a perdoar e ser livre.”
Pr. João Rodrigues é pastor da Assembleia de Deus de Mongaguá
Dia tes písteos.
Pr. Cleilson
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