Teolatria

No Teolatria você encontra diversos estudos bíblicos em slides (power point) para baixar, além de muitas pregações, sermões expositivos, textuais, temáticos em mp3, dos pregadores da IMVC - Vilhena/RO: Pr. Cleilson, Pb. João, Pb. Alex, Pb. Wesllen Ferreira, irmã Clair Ivete e pregadores convidados.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

PREGAÇÃO EXPOSITIVA EM TIAGO 5.9

Neste sermão exponho o significado do versículo: "Não vos queixeis, irmãos, uns dos outros, para que não sejais julgados. Eis que o juiz está à porta".

Como os irmãos, na época de Tiago estavam sofrendo suas injustiças, era normal que tivessem um espírito queixoso e lamentador. No entanto, o conselho é para que não se deixassem levar por esse espírito, uma vez que isso redundaria em murmuração, o que é condenável perante o Senhor.

Clique aqui para fazer seu download.

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

DE DEUS NÃO SE ZOMBA




"Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo" (Hebreus 10:31). 

Por: Mário Gardini

Numa ilha, na América Central (Martinica), dois navios atracaram, trazendo dezenas de pessoas para promoverem um carnaval “incomum”.

Os visitantes da ilha permaneceram por vários dias naquele lugar, fazendo festas de orgia, misturada com bebida e muito bacanal (festa com muita bebedeira e sexo sem limites). “Cada festeiro imitava um BACANA” – adepto do deus Baco.

Os visitantes tiveram uma ideia ao verem uma pequena igreja na ilha.

Resolveram fazer o seu carnaval no interior daquela igreja. Fizeram sexo por várias noites, embriagaram-se muito e proferiram blasfêmias contra Deus.

Não satisfeitos, mataram porcos e construíram um altar para sacrificá-los dentro da igreja.

O vulcão Pelée "montanha pelada", situado no norte da ilha, que dormia há mais de 1.500 anos, acordou numa das noites daquele carnaval e voltou a “vomitar” lavas de fogo que atingiram toda a ilha e houve grande mortandade.

Já assisti ao filme sobre o Titanic várias vezes. Mas os tripulantes e os passageiros daquele navio não se importaram com a blasfêmia dos engenheiros que o construíram: “Esse navio, nem Deus afunda”.

Belsazar zombou de Deus e o seu reino foi destruído.

Sodoma e Gomorra foram devoradas pelo fogo de Deus.

A geração antes do dilúvio fazia pouco caso de Deus e dEle blasfemava. Deus mandou e os matou.

Não brinque com Deus. Eu e você não suportamos a sua vingança,

"Porque o nosso Deus é um fogo consumidor" (Hebreus 12:29).
Quando eu e você abrirmos a nossa boa para falar sobre o TODO-PODEROSO, tenhamos cuidado: Deus não aceita blasfêmias e nem injúrias aos Seus atributos santos e eternos.

Freie a sua língua. Tape a sua boca e não insulte a Deus. Eu e você somos tão frágeis que um “farelo de unha” é mais forte e resistente do que eu e você, orgulhosos e loucos quando abrimos nossa boca para falar mal de Deus e de Sua obra.

O vulcão ao norte da Ilha de Martinica “acordou” para a vingança de Deus?

Eu não sei. Não posso julgar. Sei que existem exemplos muito sérios para o quais devemos olhar e aprender que “DE DEUS NÃO SE ZOMBA”.

Há uma graça poderosa que arranca a blasfêmia da nossa linguagem e coloca em nossa boca cânticos de louvor a Deus.

Mario Gardini é advogado,
jurista e escritor. Colabora
com artigos para o Teolatria.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

TRAPACEIROS E CHICANEIROS UNIVERSAIS


“Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?” (Jeremias 17:9)

Por: Mário Gardini

Trapaceiros e chicaneiros não são espécies em extinção. Existiram e sempre existirão. 

Estão por toda a parte. A Bíblia não falha. Diz o Velho Livro: “Todos pecaram” e “todos se extraviaram e se fizeram inúteis”. Romanos 3:11,22 e 3:23.

O pecado carcome a alma. Revela o que há de mais profundo no ser humano: sua índole para o mal, além de desnudar o seu desejo para o caminho perverso da corrupção.

O trapaceiro sempre usa seus ardis para enganar. Tem aparência de bondade, misericórdia e humildade, mas não pensa duas vezes para enganar as suas vítimas, pois “nem tudo o que balança, cai; nem tudo o que reluz é ouro e nem tudo o que parece ser é”, dizia um antigo radialista.

Já o chicaneiro tem o propósito de enganar e formar conluios sórdidos e escusos, objetivando enganar e destruir suas vítimas.

Ambos, trapaceiros e chicaneiros, são malévolos. Aqui vou seguir o conceito de Deus: chicaneiros e trapaceiros somos todos nós, por mais fina que seja a nossa educação na escola ou no lar, se a misericórdia de Deus ainda não atingiu nosso coração.

Diz a Bíblia, Livro Invencível: "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas. Quem pode suportá-lo ou conhecê-lo?" (Jr 17.9).

Nem eu posso suportar o engano do meu coração velho e cansado. Mas se a graça e a misericórdia de Deus o atingir, o meu coração poderá ser novo, imbuído de novos propósitos, voltados para Deus e para tratar as pessoas com a real dignidade e honestidade, provindas não do direito ou da justiça dos homens, mas do Deus Todo-Poderoso.

Só há uma maneira de curar o chicaneiro e o trapaceiro: no Evangelho da crucificação com Cristo (Gálatas 2:6). 


Mario Gardini

segunda-feira, 22 de abril de 2013

PREGAÇÃO EXPOSITIVA EM TIAGO 5.11

Disponível para download, o sermão expositivo, pregado no domingo dia 14 de abril de 2013, na IMVC - Vilhena.

"Eis que chamamos bem-aventurados os que suportaram aflições. Ouvistes da paciência de Jó, e vistes o fim que o Senhor lhe deu, porque o Senhor é cheio de misericórdia e compaixão" (Tg 5.11).

Neste sermão, explico também que o "Daniel" citado em Ezequiel 14.14,20; 20.3 não é o mesmo Daniel profeta do exílio, que tem um livro com seu nome no AT.

Clique aqui para fazer seu download.

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

sábado, 20 de abril de 2013

ENCONTRANDO AQUILO QUE ME ACHOU - Tudo por ele...


"O Reino dos Céus é como um tesouro escondido num campo. Certo homem, tendo-o encontrado, escondeu-o de novo e, então, cheio de alegria, foi, vendeu tudo o que tinha e comprou aquele campo" – Mt 13.44 

Por: Rev. Wellington Miguel

O Reino dos céus é como um tesouro escondido. O que isso sugere? Sugere a forma como ele é: invisível. O Reino não vem de forma visível, não possui local onde possa ser encontrado. Nele não há palácio. O seu trono nada mais é do que sua própria autoridade e soberania. O Rei deste Reino, também não pode ser visto, mas Se faz presente. Na verdade, Sua presença é o próprio Reino. NEle tudo subsiste e é sustentado por Sua poderosa Palavra. NEle estão todas as coisas, mas Ele não é todas as coisas.

Mas este Reino está aí. Está aí para ser achado. Não porque cabe a alguém o mérito de o encontrar, mas encontrar aquilo que o procura. O Reino está à procura de verdadeiros adoradores. Adorador não é aquele que simplesmente canta, ergue as mãos e diz alguma coisa ao Totalmente Outro, mas aquele que reconhece e vive a renúncia de suas paixões e, encontrando aquele que O procura, a este se entrega para adoração, que nada mais é uma forma de vida que implica nas mais variadas formas de serviço, obediência e fé nEle e para Ele, Jesus.

Então, encontrando aquele que o procura, vive-se uma alegria tal que, a atitude que se toma é a venda de tudo o que tem para se obter aquilo que o achou, o Reino dos céus. Nada mais tem o valor que o Reino dos céus. Ser achado no encontrar o Reino dos céus, leva ao amor maior, amor este que deprecia algumas coisas e não despreza outras, que abandona situações e não o ser humano, que trata apegos e não isenta de compromissos, que remove pecados e não responsabilidades.

O Reino em primeiro lugar. Um priorizar comprometido com a vida e seus íntimos. Um priorizar interior que reflete e vive-se para o outro, seja pai, mãe, mulher, filhos, irmãos e irmãs. Um viver em luz e sal. Um viver em proclamação, às vezes sem proclamar, mas apenas um demonstrar silencioso, sendo gente boa.

Vender tudo e “adquirir” o Reino implica simplesmente numa correção da postura ante a vida com toda a sua beleza. Correção esta proposta e efetuada unicamente em Cristo e no Seu Evangelho gracioso. É um remover do mundo para ser enviado a ele, agora sem se contaminar, mas influenciar, temperar, reluzir. Pois o Reino dos CÉUS estava próximo, chegou, não em plenitude, mas chegou, embora já estivesse. Está, sendo cada dia mais pleno em seu reconhecimento e conhecimento. Assim na terra como nos céus, o Reino é a inculturação do céu na terra. O Reino é um caminhar na terra com a mente do céu. A mente oriunda do arrependimento-fé que, em Cristo nasceu de novo, nasceu do alto, para que do que se aprende do alto, vive-se aqui nos antros deste planeta.

Assim, aquele que vendeu tudo é aquele que pelo e no Reino quer viver. É a partir do Reino. Tudo começa e se orienta no Reino-vontade de Deus. Do contrário, uma catastrófica vida se viverá, pois, a maior tragédia da vida ou na vida não é a morte ou qualquer coisa que consideremos. Mas a maior tragédia é viver toda a existência sem conhecer e viver o propósito de Deus. Simplesmente não se viveu, não compensou existir.

Venha o Teu Reino que não aliena, mas encarna a graça do caminhar em Cristo na terra e entre os homens.

Forte abraço! 

Wellington Miguel,

Servo de Deus e vosso

sexta-feira, 19 de abril de 2013

PREGAÇÃO EXPOSITIVA - TIAGO 5.10

Baixe este arquivo mp3, com o sermão expositivo de Tiago 5.10, pregado pelo Pr. Cleilson na IMVC - Vilhena, no domingo dia 07 de abril de 2013.

É uma exposição exegética do versículo que diz o seguinte: "Irmãos, tomai por modelo no sofrimento e na paciência os profetas, os quais falaram em nome do
Senhor" (Tg 5.10).

No original grego (TR) diz assim: "Exemplo tomai os sofrimentos, irmãos meus, e as paciências aos profetas que falaram em o nome do Senhor".

Clique aqui e baixe esta mensagem.

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

NÃO MEXAM NO MEU QUEIJO!


Por: Mário Gardini

Dr. Spencer Johnson, escreveu no estilo de parábola, o livro “QUEM MEXEU NO MEU QUEIJO?”.

Em resumo, “a parábola mostra que a vida não é necessariamente um caminho livre de obstáculos, mas, sim, um caminho repleto de sobressaltos e adversidades. A diferença é a maneira com que cada ser humano lida com tais adversidades”.

O livro acima referenciado revela uma série de lições. Contudo, quero pontuar três coisas, em rápidas palavras, sobre a metáfora ou parábola narrada pelo Dr. Spencer.

A pergunta: “QUEM MEXEU NO MEU QUEIJO?” aponta a nossa PREOCUPAÇÃO COM O NOSSO “QUEIJO”. O nosso alvo é um lugar “repleto de queijo”, ou seja, posições, cargos, proeminência, bens materiais, poder, saúde, prosperidade, etc. Todos nós, pressurosos, corremos para os mesmos objetivos descritos acima. Concorda?

QUEM MEXEU NO MEU QUEIJO também desnuda a NOSSA VERDADEIRA CONDIÇÃO HUMANA e nossos esforços incontidos para alcançar os objetivos pretendidos.

A nossa criatividade e habilidade para sair dos labirintos da vida são apanágios ou capacidade, dada por Deus, a cada um de nós, mostrando ainda as nossas diferenças no trato com os problemas e crises na existência e a maneira como decidimos enfrentá-los.

Outro destaque que faço na parábola do Dr. Spencer é o caminho do autogoverno que assumimos. Fazemos planos, queremos conquistas e fixamos os nossos objetivos voltados para a nossa própria vida, satisfação e felicidade.

O problema não é o queijo acabar ou estar se desgastando, percebidos em alguns momentos de nossa existência. O “busílis” ou “x” da questão é o que fazemos com a nossa vida em relação ao PLANO ETERNO.

Certo, você encontra o queijo e sua habilidade o leva a sair dos labirintos e acha novos caminhos com as soluções, mas e o PLANO ETERNO, onde se encaixa em tudo isso?

O Senhor afirmou: 
“Pois, QUE APROVEITARIA AO HOMEM GANHAR TODO O MUNDO E PERDER A SUA ALMA? (Marcos 8:36).

Na parábola do Dr. Spencer ainda enxergo que lutamos com o “nosso queijo” e nos preocupamos com os “labirintos” para encontrarmos o nosso sucesso pessoal.

Nessa trilha, eu digo a você: “Não mexa no meu queijo. A minha vida e a minha felicidade é encontrar e obter o meu ‘queijo’ e não me importo com o seu ‘queijo’, pois sou egoísta e desejo o ‘queijo’ só para mim. Por isso fico triste e me decepciono quando não vejo o ‘queijo’, tão almejado por mim, tal como Hem e Haw”.

Mas qual é a vantagem se o queijo for abundante, não se esgotar nesta vida, ou se meus alvos forem alcançados, se eu perder a vida, ao final?

Disse Jesus: 
“Qualquer que procurar salvar a sua vida, perdê-la-á, e qualquer que a perder, salvá-la-á” (Lucas 17:33).

Acho que na parábola do Dr. Spencer, cada um queria ganhar e levar vantagem.

É o esforço humano para preservar a própria vida, tentando resolver os “labirintos da existência”, sem a posse de um PLANO ETERNO, pois esquecemos que neste PLANO ETERNO encontramos, em definitivo, o nosso “queijo” e a nossa “morada” eterna.

O melhor desse Plano é não encontrar nele “labirintos” ou caminhos que tenhamos que descobrir com a nossa criatividade, e sim, uma Graça (presente) que ao contrário de “QUEM COMEU O MEU QUEIJO?”, aponta um caminho, ao rés do chão, simples e singelo, trilhado unicamente pela fé no Senhor Jesus Cristo.

Mário Gardini

terça-feira, 16 de abril de 2013

ESTUDO ESCATOLOGIA AMILENISTA - SINAIS DO TEMPO DO FIM

Baseado no capítulo do livro "A Bíblia e o Futuro" de Anthony Hoekema, desenvolvi este estudo sobre escatologia amilenista em slides para você baixar.

O assunto é sobre os sinais dos tempos. Vale a pena conferir.

http://www.mediafire.com/view/?ilvvmegm0epl72l

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

PREGAÇÃO EXPOSITIVA - TIAGO 5.8

Disponível para baixar em mp3 o sermão expositivo em Tiago 5.8.

Clique aqui e vá até a página do mediafire para baixar este sermão.

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

ACREDITO, MAS NÃO CONFIO


"Eu crio os frutos dos lábios: paz, paz, para o que está longe; e para o que está perto, diz o SENHOR, e eu o sararei" (Isaías 57:19). 

Por: Mário Gardini

Acreditar é um assentimento intelectual. É concordar com teses e teorias.

Vivemos “acreditando”.

Acreditamos em Deus, acreditamos nas pessoas, acreditamos nas promessas que nos fazem e acreditamos em nós mesmos.

Você confia no que acredita?

Bem, acho que não. Você acredita desconfiando.

Confiar é “entregar-se”, “descansar”, “não duvidar”, e ficar sereno quando duvidam da sua “confiança”. Quem confia, não desconfia.

Viver na “confiança” é viver seguro e na certeza. Quem confia, espera. Quem acredita, às vezes fica desesperado e sem saída.

Quem confia, crê verdadeiramente. Imagine várias situações da sua vida – por exemplo, quando faz uma refeição ou toma um refrigerante, ingere tudo porque confia em quem os produziu ou preparou.

Se você aceita um namoro e vai para o casamento, permita-me ser sincero, você provavelmente estará inseguro, se usar a razão no início, acreditando no amor e acreditando que tudo dará certo.

O seu grau de confiança virá com o tempo, pois a certeza hoje, firmada no abstrato, haverá de se confirmar no futuro, num “final feliz”. Ninguém vê o amor e nem o sentimento. Acreditamos na sua existência.

Ah, se tudo começasse com lampejos do futuro – temo que abandonaríamos o que mais queremos e desejamos neste momento.

E que direi da nossa inconstância? Hoje quero algo, amanhã já o desprezo.

Raul foi preciso: “Hoje lhe tenho amor, lhe tenho horror, eu sou um ator!”.

Tudo isso é real, porque acredito. Ainda acredito e sei que viverei decepções porque acreditei.

Mas confiar é o inverso de tudo.

Você está aí, no seu recanto e imagino que você está tomando decisões que mudarão a sua vida. Havendo confiança (entrega, descanso e paz no coração) e se o que você pensa e deseja fazer está centrado em Deus e na Sua Palavra, você está no caminho do sucesso e da vitória.

Não discutamos religião, positivismo ou teses humanas. O seu sucesso e a sua vitória é uma questão de fé e não de acreditar! E quem confia, sempre persevera, e se confia em Deus “dá um salto no escuro” – Sören Kierkegaard.

Diz a Palavra infalível: "Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti" (Isaías 26:3).

Mário Gardini

segunda-feira, 15 de abril de 2013

APENAS AME...


Por: Rev. Wellington Miguel

Nossa caminhada no Caminho é marcada pela contínua e desafiante lida com o pecado. A questão é até bíblica. Em muitos casos de vida é até angustiante em função da aparente e suposta dificuldade, fraqueza, vício. Eu mesmo atravessei anos lidando com fraquezas que nunca foram superadas e/ou vencidas, mortificadas. O conflito era tal, que difícil era acreditar em João, o apóstolo, que dizia: “os mandamentos do Senhor NÃO SÃO PENOSOS”.

Não obstante nosso miserável estado pecaminoso, sempre observei uma frágil estrutura interior para melhor assimilação, tomada de decisões, medo do novo e estranho, desventurado coração e tantas outras fragilidades que só agora estão sendo superadas e o novo está sendo aprendido e apreendido em meu ser.

Então, empreendi uma busca por janelas da vida. Janelas que me ajudassem a olhar para dentro e para fora. Muitas vezes o fiz de forma ofegante, desesperado, como alguém que está sendo asfixiado e, na loucura, procura lugar para um novo ar. Notava que essa procura se dava em razão de um clamor interior que dizia: "Há um caminho embora estreito, suave e leve, prazeroso, deleitoso, inefável, revigorável"...

Como quem está encontrando luz no fim do túnel, saí ao encontro daqueles fachos reluzentes da chamada Graça. Graça essa que decorreu do muito AMOR. E, desse muito AMOR, decorreu misericórdia. Tal é essa misericórdia, amados, que nem o juízo a subestima. Antes ela triunfa. Notei que o meu ser se silenciou ante tal FEITO, inigualável paciência. Não a paciência do que compactua, mas a paciência da espera paciente de quem respeita o tempo e a reconstrução do caos pecaminoso presente no cerne humano. A paciência da espera paciente daquele que disse um dia: “Tenho muito que lhes dizer, mas não o podem suportar agora”. Lenta e gradualmente, a espera paciente da Graça que abundou, fez abundar em plenitude a nova vida do Cristo da Vida.

Notei que a abundante Graça fez abundar o AMOR. E a presença estranha desse amor simplesmente começou a alterar os modos. E o pecado? Passei a não me preocupar com ele, pois, simplesmente o AMOR decorrente da graça como um fluxo contínuo percorre constantemente o ser, não o dominando, mas orientando-o.

Compreendi que “aquele que ama seu próximo tem cumprido a Lei, pois, os mandamentos, não furtarás, não adulterarás, não matarás, não cobiçarás e qualquer outro mandamento, TODOS se resumem neste preceito: ame o seu próximo como a si mesmo. O AMOR NÃO PRATICA O MAL CONTRA O PRÓXIMO... NEM CONTRA DEUS, nem contra mim mesmo” – Rm 13.8-10

Apenas ame...

Pois, quem é amado do Pai, por este amor viverá. Tornar-se-á amor vivencial-prático. Terá a totalidade do ser tomado, simplesmente porque Deus derramou o seu AMOR em nossos corações, por meio do Espírito que Ele nos CONCEDEU. Derramado está, de forma que não sou eu mais, mas o eu nEle reconfigurado, que no caminho do Caminho caminha em paz e livre na liberdade de AMAR como uma naturalidade da vida. E o pecado? Subjugado pela prevalência do AMOR encarnado, derramado e concedido como forma e Graça de libertação.

Apenas ame....

Forte abraço e boa caminhada no Caminho em graça, amor, paz, quietude, serenidade...

Wellington Miguel, servo de Deus e vosso.

domingo, 14 de abril de 2013

ASSIM FALOU... FRIEDRICH NIETZSCHE


Por: Mário Gardini

NIETZSCHE é um dos filósofos que mais admiro.

Existem algumas ideias de NIETZSCHE que aprecio.

A MORTE DE DEUS é uma delas. Ele disse: “Deus morreu”.

Refletindo sobre tal afirmação, minha mente mentecapta e meu raciocínio débil ousam fazer algumas perguntas ao enunciado do filósofo:

A primeira: QUANDO E ONDE FOI A MORTE DE DEUS?

A segunda: ao afirmar a morte de Deus, o nosso filósofo acreditava que Deus, em algum momento, estava vivo. COMO AINDA EXPLICAMOS UM MUNDO SEM A PRESENÇA DE DEUS?

Terceira: se acreditarmos no filósofo, QUAL É A NOSSA ESPERANÇA DE CONSERTAR TANTAS COISAS ERRADAS, SEM A EXISTÊNCIA DE UM DEUS?

Quarta: se Deus morreu, POR QUE A RESSURREIÇÃO DO SENHOR AINDA NÃO FOI DESACREDITADA? POR QUE A PALAVRA ETERNA AINDA SUBSISTE? POR QUE EU VOCÊ TEMOS VIDA E A ESPERANÇA NÃO SE APAGA DO NOSSO CORAÇÃO?

Outra ideia que admiro no filósofo NIETZSCHE é a LEI DO MAIS FORTE. O mundo é uma selva, e sobrevive o mais forte, ideia do nosso filósofo.

Hitler extraiu muitas ideias de NIETZSCHE para implantar o seu governo de terror. Sacrificar o mais fraco para continuar o mais forte.

Depuração da raça – intolerância com as diferenças, aplicando a “teoria” de NIETZSCHE.

Aqui se aplica que os meios justificam os fins. No caso, aceitando o raciocínio de NIETZSCHE a vida não tem valor – elimine-se o mais fraco. Princípios existem apenas para proteger o mais poderoso, o mais forte, o apolíneo e o perfeito.

Assim falou FRIEDRICH NIETZSCHE.

Assim fala a Palavra Eterna e Imbatível:

"Pois quê? SOMOS NÓS MAIS EXCELENTES? DE MANEIRA NENHUMA, pois já dantes demonstramos que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado" Romanos 3:11.

"Porquanto NÃO HÁ DIFERENÇA ENTRE JUDEU E GREGO; porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam" Romanos 10:12.

Você escolhe: a Palavra Eterna ou NIETZSCHE. Respeito a sua opinião.

Se você escolher NIETZSCHE, há desespero e desprezo aos valores mais importantes hoje, como, por exemplo, IGUALDADE E DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA.

Aceitando NIETZSCHE, poderemos riscar dos anais da história todo o “SERMÃO DO MONTE”, por exemplo.

Se Deus morreu, somos uma nau sem destino e a nossa vida e toda a sociedade caminham para uma desgraça sem esperança. Nem o “MAIS FORTE SOBREVIVE, pois o egoísmo e orgulho humano acabam destruindo tudo.

O filósofo não conseguiu destruir o Evangelho Eterno, pois o projeto da Graça é o NOVO HOMEM, respeitando todas as diferenças, e não a eliminação do mais fraco. Ao contrário, para a graça, todos estão ao rés do chão e afirma a Palavra indiscutível:

"Porque, para com Deus, não há acepção de pessoas" Romanos 2:11.

Mário Gardini

sábado, 13 de abril de 2013

VOCÊ CONHECE AS QUATRO TÊMPERAS?


Por: Mário Gardini

“Todos nós herdamos um temperamento dos nossos pais. Ele é a combinação de características congênitas que consciente ou inconscientemente, afetam nosso procedimento. Estas características do temperamento podem e devem ser controladas, mas também podem durar algum tempo ou até uma vida inteira. Tudo depende da intensidade de como lidamos com o nosso temperamento”.

O certo é que podemos ter os quatro temperamentos, contudo um deles vai prevalecer em nosso procedimento.

Sanguíneo, fleumático, melancólico e colérico, eis os quatro temperamentos na classificação do médico grego Hipócrates, na sua forma de entender o organismo humano e a personalidade.

Vou tentar ilustrar a reação de cada temperamento, caso tenhamos que enfrentar um perigo.

Por exemplo, num incêndio: está pegando fogo numa casa. Chega o sanguíneo e começa a gritar: “Fogo! Vamos fazer alguma coisa para apagar o fogo e salvar pessoas”.

E lá vai o sanguíneo com toda a sua energia e fôlego para ajudar. Porém, quando vê as labaredas e o perigo real, desiste. Diríamos que todo o alarde e ímpeto no sanguíneo era “fogo de palha”, motivado apenas pela emoção e não pela razão.

O fleumático vê o incêndio e diz: “Gente, alguém já fez alguma coisa? Chamaram o corpo de bombeiros? É preciso resolver a situação, alguém pode morrer”. E o fleumático permanece ali, inerte, preocupado, mas sem ação. Espera que os outros façam algo.

O melancólico corre pressurosamente e invade a casa para tentar salvar pessoas. Sua atitude é de pouca conversa, mas está pronto para o sacrifício de si mesmo. Ao contrário do sanguíneo e do fleumático, vai fazer todo o esforço para ajudar e, enfrenta o perigo.

Já o colérico tem semelhanças com o temperamento do melancólico. Também não é de muita conversa e age, não pela emoção, mas analisa e planeja. Persegue seus alvos e na nossa ilustração, vai se envolver com o problema e fazer a sua parte na solução.

Cada temperamento tem qualidades e defeitos – o sanguíneo é muito comunicativo mas
, às vezes, age sem pensar e cria problemas.

O fleumático raramente explode em raiva e é muito equilibrado, mas é indiferente e não age quando necessário.

O melancólico é analítico e abnegado. Seu defeito é ser perfeccionista. Enclausura-se e pode ser extremamente hostil.

O colérico é prático e voluntarioso, mas não tem paciência e nem compaixão.

A nossa “têmpera” precisa ser controlada. Podemos realizar muitas coisas boas e ao mesmo tempo ficamos surpresos com o nosso descontrole.

A “têmpera” humana, se não for trabalhada pela graça de Deus, sempre estará fora de controle e do centro do equilíbrio.

O fruto do Espírito de Deus é gerado em nós pela graça para controlar o nosso temperamento neste mundo. Diz a Palavra indestrutível: "Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei" (Gálatas 5:22-23).

Mário Gardini é
advogado, jurista e
escritor. Colabora
com artigos no Teolatria.

terça-feira, 9 de abril de 2013

CAMPANHA - QUEM TEM SEDE VENHA A MIM E BEBA

Durante algumas semanas, às 5ªs. feiras, realizamos uma campanha na IMVC - Vilhena, intitulada "Quem tem sede venha a mim e beba".

Várias pregações edificantes foram marcantes nesses dias e estão algumas delas aqui disponíveis para você baixar e também ser edificado.

Clique aqui para acessar as mensagens e baixá-las.

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

A VIRTUDE DO “ESDRÚXULO”



"Quem pode entender os seus erros? Expurga-me tu dos que me são ocultos" (Salmos 19:12). 

Por: Mário Gardini

Esdrúxulo significa algo “esquisito”, “anormal”, “feio”, “desarrumado”.

Um menino vivia numa ilha onde as pessoas tinham “papos” (Bócio – aumento de volume da tiroide).

O garoto, quando foi com seu pai à cidade pela primeira vez, observou: “Que povo estranho. É muito esquisito, são diferentes da gente, papai. Eles não têm 'papos'”.

“Estranho” – diferente da gente! São anormais e esquisitos. Não têm “papos” – são defeituosos.

Alguns exemplos do que falamos ou pensamos sobre o esdrúxulo:

Eu sou evangélico e você é católico – sou normal e você é esdrúxulo.

Sou católico e você é evangélico - sou normal e você é esdrúxulo.

Sou santo e você é impuro – sou normal é você é esdrúxulo.

Sou impuro e você é santo – sou normal é você é esdrúxulo.

Sou pobre e você é rico – sou normal e você é esdrúxulo.

Sou rico e você é pobre – sou normal e você é esdrúxulo.

O “estranho” ou esdrúxulo pode estar em nós, com a nossa intolerância e impertinência.

Não se assuste, mas um grande psicólogo afirmou que todos nós somos loucos.

Claro, alguns mais, outros menos loucos, mas carregamos a nossa loucura no coração.

Lembre-se: o virtuoso pode ser o “esdrúxulo”, em sua opinião, e o que você considera normal em você, pode ser um “esdrúxulo” aos olhos dos outros.

Imagine se fossemos a outro planeta, diferente do nosso. Provavelmente vamos ficar assustados com “tanta diferença”. E eles, quem sabe, olhariam para nós e diriam: “que gente feia e assustadora!”.

Devemos cuidar com o “esdrúxulo em nós mesmos”. Carrancas, maldades, gênio insuportável, e atitudes de nojentos, rabugentos, chatos e intolerantes.

Que coisa deselegante: maridos falarem mal de suas esposas em “rodas” de amigos. Ou vice-versa, nos salões de beleza e nas conversas, geralmente sem sentido ou sem edificação.

Falamos do “esdrúxulo” na conduta das pessoas, mas não o vemos em nossa vida.

Pedi perdão ao meu filho por tê-lo criticado em público. Doeu meu coração, pois “esdrúxula” foi a minha conduta.

O Evangelho é a nossa cura – livra a nossa alma e o nosso coração de pensarmos que “esdrúxulos” são os outros, e nós, os perfeitos.

Mário Gardini

segunda-feira, 8 de abril de 2013

EVOLUÇÃO E INVOLUÇÃO


Por: Mário Gardini

Em sua opinião, evoluímos?

Ou, involuímos?

Em rápidas palavras, vamos refletir sobre nossa evolução ou involução como seres humanos.

A EVOLUÇÃO – Veja que bênção e privilégio! Tecnologia, viagens espaciais, globalização, satélites, carros, aviões, computadores, internet, medicina avançada, tratamento de doenças que os nossos antepassados não tinham acesso, etc.

Acho que descrever para você nossas “comodidades” e “avanços” modernos vai tornar maçante esse texto.

Claro que as realizações e conquistas humanas nos impressionam e nos deixam boquiabertos.

A cada dia o mundo está mudando. Muitas coisas acontecem que nem mesmo sabemos. É incrível e quem sabe estamos num estágio da história que ousamos imaginar ou pensar que somos “deuses”.

A INVOLUÇÃO – Agradeço a Deus pela nossa evolução e tenho certeza de que a nossa vida está bem melhor hoje. Mas quando olhamos algumas coisas, perguntamos – evoluímos mesmo? Diz a Palavra infalível e eterna:

"PORQUE TODOS PECARAM E DESTITUÍDOS ESTÃO DA GLÓRIA DE DEUS" Romanos 3:23

Barbáries acontecem em todos os lugares e nos aterrorizam todos os dias.

Chacinas, genocídio, guerras, intolerâncias, violência jamais vistas, são as notícias nos jornais e na televisão.

Provavelmente a geração de Noé teria vergonha de muitas coisas que fazemos.

Quando eclodiu o “iluminismo”, dizia-se: “saímos da ‘idade das trevas’”.

O humanismo trouxe a frase: “o homem é bom e está evoluindo para a perfeição e para o bem”.

E então, depois de todo o “iluminismo”, “humanismo” e “positivismo”, tivemos guerras e matanças que mancharam a história para sempre.

Tivemos duas guerras mundiais e também o insano “Hitler”, além da existência outros “líderes” de mesma índole e crueldade.

As bombas em Hiroshima e Nagasaki dizimaram milhares de pessoas, e as armas químicas e biológicas foram jogadas para matar comunidades inteiras.

E as ameaças da guerra fria, com a certeza da “destruição” de toda a humanidade, caso tivesse sido deflagrada? O mundo viveu um lapso de 30 segundos para que a terceira guerra acontecesse e apertar um botão naquele dia significaria “mandar o mundo para os ares”.

Bem, também temos o fatídico 11 de setembro com a morte de milhares de pessoas, em nome de Deus.

Vou lhe dar, em conclusão, o que penso, e se você não aceitar, respeito a sua opinião – em verdade involuímos e somos incapazes de evoluir.

Nossa evolução não nos fez mais humanos e solidários.

Conquistamos a matéria, o espaço e temos até o nosso mapa genético, mas as experiências e os episódios na história testemunham que a nossa capacidade de “evoluir” para o bem, e a nossa recuperação são impossíveis.

Diz a Palavra:

"Desde a planta do pé até a cabeça não há nele coisa sã, senão feridas, e inchaços, e chagas podres não espremidas, nem ligadas, nem amolecidas com óleo" Isaías 1:6

Há um evangelho eterno, com um projeto diferente do nosso humanismo falido –

"Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois É O PODER DE DEUS PARA SALVAÇÃO DE TODO AQUELE QUE CRÊ; primeiro do judeu, e também do grego" Romanos 1:16.

Mário Gardini

Mário Gardini é advogado,
jurista e escritor. Colabora
com artigos para o Teolatria.

sábado, 6 de abril de 2013

A CRUEL CURA


“A ESTE QUE VOS FOI ENTREGUE PELO DETERMINADO CONSELHO E PRESCIÊNCIA DE DEUS, prendestes, crucificastes e matastes pelas mãos de injustos” (At 2.23). 

Por: Mário Gardini

Cruel cura? Quem pode ser curado assim?

Explico.

Se você fosse acometido de uma grave doença, qual seria a palavra mais doce e suave que você gostaria de ouvir?

Se você estivesse em crise e enfrentando um grande problema, qual seria a frase que lhe chamaria muito a sua atenção?

Não tenho dúvidas – a resposta para a primeira pergunta seria – “você está curado”.

A resposta para a segunda pergunta seria – “seu problema e sua crise foram resolvidos”.

Conheci um jovem muito rico. Era forte e apolíneo (belo). Um dia, sentindo dores, procurou um médico e o diagnóstico foi: “Está tudo bem, você está cheio de saúde, meu jovem, e estas dores logo passarão”.

O moço retirou-se do consultório do seu médico, e continuou a sua vida. Três meses depois ele faleceu em razão de um câncer em seu organismo forte e cheio de vida.

É uma cruel cura. “Está tudo bem” e depois morremos!

PENSAMENTO POSITIVO – Algumas pessoas se convencem por meio de frases e busca de novas experiências.

Alguém me abordou e disse: “O senhor sabia que a solução de nossos problemas está na nossa autoafirmação de que ‘podemos’, ‘somos mais’, ‘tudo dará certo’, ‘pense positivamente’, etc.”.

Impressionou-me o meu interlocutor. Explicou mecanismos de positividade, ensinou-me como encarar a vida com muita energia e nos momentos difíceis, eu deveria negar a crise e o problema.

Não vou lhe contar o que aconteceu com o meu amigo e nem relatar que dei com “os burros na água”. Serei um chato!

THE SECRET – O segredo. Vi o filme várias vezes. Relatos que me levaram aos arroubos e a pensar na “NA LEI DA ATRAÇÃO”.

Não esqueço do SINCRETISMO – vamos fazer uma gororoba (misturar tudo) e o supra sumo vai aliviar a alma.

Ledo engano. Fica mais confuso ainda!

Cura cruel – um caminho sem solução. Amaina (alivia), mas não cura.

O Evangelho não é pensamento positivo e nem lhe convida para um acordo.

Deus não é diplomata e nem tem embaixadas nesse mundo.

Pensamento positivo?

Não! A morte do Senhor levando a nossa sujeira é a única SOLUÇÃO para ganharmos uma MENTE POSITIVA.

A CRUZ É A CURA SEM ENGANOS E ILUSÕES. Somos maus e ímpios e o remédio é a morte de Cristo. Sinto dizer-lhe: não há acordo com Deus!

Cura sem cruz é uma cruel cura!

A Palavra indestrutível diz: “E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus” (Cl 1.20).

A cura na cruz é real e sem enganos. A cruel cura sem cruz é a moda que mata!

Mário Gardini

Dr. Mário Gardini é
escritor, advogado e
jurista. Colabora com
artigos no Teolatria.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

SENHORAS E SENHORES, HOMOFOBIA É PECADO!


Publiquei recentemente um artigo com um título semelhante. Se quiser lê-lo, clique aqui. Ali falei contra o homossexualismo. Mas também me senti obrigado a escrever contra o outro lado da moeda, a homofobia.

A homofobia é crime não porque seja errado falar que homossexuais são pecadores e precisam se converter, como qualquer um da raça humana. A homofobia é crime (e paralelamente - não necessariamente "consequentemente" - pecado) porque ela ataca e fere a integridade do ser humano. Ela é a aversão aos homossexuais de maneira que leva o averso a ferir a integridade física e moral que todo ser humano merece e tem direito.

Nós, cristãos ou não, que não apoiamos a prática homossexual não temos o direito de ferir os homossexuais em sua liberdade. Eles são livres como qualquer ser humano para escolher o seu modo de vida e devem ser respeitados quanto a isso. É claro que na teologia reformada, nenhum homem é livre para vir a Cristo - virá apenas se Deus o trouxer (Jo 6.44). Todavia é livre para escolher o tipo de vida que quer levar.

Tenho visto e ouvido cristãos falar sobre o assunto com tamanha ira contra os homossexuais, como se Deus não pudesse salvá-los; como se tratá-los com achincalhamento e desprezo fosse defender a religião cristã; como se os homossexuais fossem a casta destrutiva da sociedade.

Senhoras e senhores, homofobia é pecado! É preciso discernir entre casos e casos. Há homossexuais que realmente querem ver a bagunça na sociedade e querem ver destruídos todos os que lhes são contrários. Por outro lado há homossexuais que estão lutando contra suas tendências, apesar da mídia e da sociedade querer incutir em suas mentes que esse pecado é normal. Já falei sobre ser normal ou não no artigo anterior. Eles reconhecem com a Santa Palavra que tal atitude é pecaminosa aos olhos de Deus e querem achar uma resposta. E há também homossexuais que não creem em Deus, mas respeitam os que lhes são contrários. Estes, apesar de não verem como a Bíblia, que tal prática é pecado, também não ficam por aí descendo aos baixos níveis morais para tentar defender seu estilo ou sua orientação sexual, como muitos (inclusive famosos) que nem são homossexuais e ficam protestando de forma hipócrita a favor do homossexualismo. Por isso é importante discernir entre casos e casos.

Como diz a Palavra, todos nós nascemos debaixo do pecado. Os homossexuais também. Só que em cada pessoa, os pecados se manifestam de forma diversa. Uns têm maior tendência à mentira, outros ao roubo, outros são inclinados ao homossexualismo, outros ao adultério, outros já nasceram com inclinações para o ódio, a frieza, o homicídio, etc. Não vamos listar os vários pecados aos quais toda raça humana está fadada desde a queda de Adão. O certo é que somente Cristo pode nos libertar do pecado. E isto acontece de glória em glória, de acordo com o apóstolo Paulo, isto é, de grau em grau (2Co 3.18).

Por isso é que os homossexuais estão se afastando da igreja e desenvolvendo aversão a ela. Porque os cristãos não sabem diferenciar entre um caso e outro. Por exemplo, se um homossexual quer vir a Cristo, como ele precisa ser discipulado? Primeiro, normalmente como qualquer outro convertido. Segundo, precisamos conscientizá-lo de que sua inclinação (ou orientação, como chamam) é pecado, assim como todos nós temos uma ou várias inclinações pecaminosas. Terceiro, precisamos fazê-lo entender pela Palavra de Deus que é preciso abrir mão (renunciar) de suas práticas pecaminosas, ainda que (e preste muita atenção nisso) ele não consiga deixar de sentir atração por pessoas do mesmo sexo. Isso mesmo! Homossexuais podem ser salvos, mesmo que ainda continuem tendo atração por pessoas do mesmo sexo. Afinal, os eleitos também não são salvos, mesmo tendo a inclinação pecaminosa dentro de si? O que é que nos salva? Não é a fé no Cristo que justifica? Então pronto! A questão do abandono do pecado é algo gradual, que nós chamamos de "santificação". Não são apenas os homossexuais que se convertem que precisam deixar suas práticas. Os heterossexuais também. Precisam deixar de ser mentirosos, ainda que continuem tendo vontade de mentir. Precisam deixar de alimentar no coração e na prática o adultério; precisam renunciar o engano, a falsidade, a hipocrisia e todos os pecados para serem santificados.

A questão é que as igrejas têm tratado os homossexuais que vêm para a igreja como se tivessem de se tornar héteros de um dia para a noite. Não, senhoras e senhores! Precisamos ensiná-los a renunciar a prática. A questão interior, se eles vão deixar de ser homo ou não, somente o Espírito de Deus pode trabalhar! Se, por exemplo, um homossexual, depois de uns cinco anos de convertido chegar para o pastor e disser: "Pastor, ainda continuo tendo atração por pessoas do mesmo sexo". O que dirá o pastor? "Sai demônio"? "Cura, Gizuiz"? Não, senhoras e senhores! Ele deve chamá-lo e compartilhar que na sua experiência como pastor, ele também teve que renunciar muitos pecados aos quais ele tem "orientação" (inclinação, na linguagem bíblica - Rm 8). E assim, ambos, o pastor e o irmão ou irmã homossexual, devem orar um pelo outro, para que o Senhor lhes dê forças para continuar. Todo mundo que quer vir a Jesus tem que renunciar a si mesmo e suas inclinações.

Observe o que disse o nosso Senhor: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me; pois, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; mas quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á" (Mt 16.24-25).

Agora leia o que disse o apóstolo Paulo: "Pois os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito. Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz. Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem em verdade o pode ser; e os que estão na carne não podem agradar a Deus" (Rm 8.5-8).

Infelizmente o mundo jamais compreenderá estas palavras, pois para eles, quanto mais normalizar, ou até normatizar o pecado, melhor. E isso tem entrado na mente de quase todos os homossexuais e de muitos héteros na sociedade. Mas aqueles a quem Deus chamou (sejam héteros ou homossexuais) os padrões deste mundo vil jamais superarão a excelência das Escrituras.

Espero que algum dia os cristãos passem a amar de fato os homossexuais e deixem de lado sua homofobia inútil e agressiva. Quem sabe pelo amor de Cristo conquistaremos muitos homossexuais para Jesus, independente se eles vão se tornar héteros ou não (o que para Deus não tem impossíveis)!

Aos homossexuais, digo: vocês não são obrigados a vir a Cristo, mas uma vez que foram chamados interiormente pelo Senhor, aceitem as condições dEle, assim como todos os demais que por Ele também foram chamados e abriram mão de sua prática pecaminosa, seja ela qual for. Não tem que ser hétero para ser salvo; homossexuais também serão salvos. O que tem que existir é renúncia da prática das nossas inclinações pecaminosas, sejam elas quais forem.

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

quarta-feira, 3 de abril de 2013

O EVANGELHO DA GRAÇA


“Pois decidi nada saber entre vocês, a não ser Jesus Cristo... para que a fé que vocês têm não se baseasse na sabedoria humana, mas no poder de Deus” – (1Co 2.2-5)
Por: Rev. Wellington Miguel

O simples evangelho da graça. É assim como é. Simples também foi aquele que começou a anunciá-lo: Jesus de Nazaré. Chegaram até perguntar se alguma coisa boa viria do pequeno povoado de Nazaré. Mas é assim que ele é, simples, o evangelho da Graça. Valoriza-se muito em nossos tempos o perfume, não em razão de seu aroma, mas de seu frasco. Porém, o gracioso perfume do evangelho não se comprimiu em um frasco aparente a fim de ser atraente aos olhos da infantil validação da sociedade. Antes, ele estava nAquele de quem nada esperavam.

A Palavra diz que temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus, e não de nós. Veja que a excelência não está no vaso, e sim no conteúdo. O vaso é meramente de barro, simples. Isso para que se evidencie a beleza e singeleza do evangelho. O evangelho em si é excelente, eficaz, poderoso e livre.

Infelizmente a Igreja “Evangélica” caiu. Caiu no erro. No erro de “acrescentar” ao evangelho o dispensável. Por isso ela pouco faz, embora pareça que se faça. Ela caiu na loucura dos suntuosos templos. Ela diz “É porque estamos crescendo”. Eu pergunto: “Será?” Noutro momento, a Igreja também diz: “É para atrair o povo, sabe, hoje em dia eles olham isso”. A Igreja caiu. Caiu no erro do seu tempo. O erro de valorizar as aparências. Tornou-se incrédula. Professa Deus, mas não crê no evangelho. Diz que está na Rocha, mas quer ornamentá-la. Tornou-se incrédula na eficácia do simples evangelho.

A eloquência também é outro frasco, tentando conter o evangelho, mas o esconde. Os que fazem isso simplesmente tornam-se frascos que não permitem ver o que está lá dentro. O importante é o frasco. Ele impressiona, faz admiradores e idólatras. Seus seguidores dizem: “Que ‘palavra’”! Nada viram senão frasco. Para esse astro, o importante, é a 
mensagem” e não o povo.

Não se contentam. Criaram outros frascos: “as mágicas curandeiras e milagrosas”. Nesses ambientes não é conveniente ler o evangelho, pois pode ser que atrapalhe. Na verdade o evangelho nada tem a dizer sobre tal palhaçada. Mas, para parecer coisa de “crente”, utilizam o evangelho dizendo o que ele nunca pretendeu dizer. Duro será o juízo para esses mercenários, caso não se arrependam.

O evangelho é simples. Apesar de sua grandeza, ele cabe num encontro de dois ou três. Ele cabe em lugares simples, cedidos gentilmente por discípulos que entenderam o significado do Reino. O evangelho da graça cresceu num ambiente que não dependia de nada, simplesmente de vasos feitos do pó. Avançou não em função de meios que temos como a tecnologia, transportes e meios de comunicação. Avançou segundo a eficácia de si mesmo. Ele é poder de Deus. O evangelho da graça se estende através das raízes que cria nos corações e se alastra de forma natural mediante a continuidade da simples proclamação daquilo que é o simples EVANGELHO DA GRAÇA. Paulo disse: “porque, partindo de vocês, propagou-se a mensagem (o evangelho) do Senhor na Macedônia e Acaia” – 1Ts 1.8

Cansei amigos!

Cansei de dar satisfação para aqueles que me perguntam: “Quantos membros tem na sua igreja?”. Não sei quantos têm e não me importo com isso, se tão somente estiverem crescendo na graça e no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. Querem medir meu ministério pelo número, enquanto que a Palavra diz que “o que se requer dos despenseiros é que sejam achados fiéis” – 1Co 4.2. Quero apenas ser achado fiel. Fiel à “clara exposição da verdade, renunciando aos procedimentos secretos e vergonhosos, não usando de engano, nem torcendo a palavra de Deus” – 2Co 4.2. Antes, quando estiver entre eles (o povo), não irei com discurso eloquente, nem com muita sabedoria, mas os farei saber o evangelho da graça com toda a sua forma cristalina, eterna, inesgotável, entretanto, simples – 1Co 2.1-5

Ao assumirmos essa postura, possivelmente também, haveremos de carregar o vitupério de Cristo, mas no Dia dEle, o Supremo Pastor, “receberemos a imperecível coroa da GLÓRIA” – 1Pe 5.4. Pois a coroa é para aquele atleta que compete de ACORDO com as regras... – 2Tm 2.5

Concluindo...

Somente assim, o evangelho da Graça atuará como poder de Deus para salvação...

Tolerem-me na minha angústia e na minha simultânea alegria, pois resulta de minhas reflexões como caminhante do Evangelho....

Forte abraço!

NAquele que é a Verdade e o Caminho...

Wellington Miguel, servo de Deus e vosso

terça-feira, 2 de abril de 2013

ESTUDO SOBRE ESCATOLOGIA - O MILÊNIO (VISÃO AMILENISTA)

Este é o segundo estudo sobre Escatologia amilenista. Um estudo sobre o milênio.

Clique aqui para baixar o estudo.

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

A MENTIRA DO MENTIROSO


POIS MUDARAM A VERDADE DE DEUS EM MENTIRA, (...), Romanos 1:25.

Por: Mário Gardini

Hoje, primeiro de abril de 2013, o dia da mentira.

A mentira tem tanta aceitação em nossas conversas e estilo de vida que elegemos um dia para celebrá-la. “Uma mentirinha – não faz mal a ninguém”, afirmam muitos, adeptos da mentira.

Há uma parábola muito interessante. Certo dia a verdade estava sentada no banco de uma praça. Estava desolada, triste e muito só. De repente, chegou a mentira, alegre e feliz e bem fantasiada com suas vestes. Iniciando um diálogo com a verdade, disse: “O que está acontecendo, verdade? Por que você está tão triste? Acabo de vir de uma festa onde fui muito bem recebida e elogiada. Não fique assim. Coloque roupas de fantasias, mude o seu semblante e vamos procurar um lugar alegre. Tenho certeza que seremos bem vindos”.

A verdade olhou para a mentira e disse: “Esse é o meu problema. Não consigo mudar as minhas vestes. O meu semblante triste é porque fui expulsa de quase todos os lugares que tentei frequentar. Não fui bem recebida, pois quase todos desejavam que eu mudasse minha natureza. Mas não posso. Não posso negar a mim mesma”.

Eis aí o nosso problema – preferimos a mentira à verdade. Conhecer a verdade pode ser muito dolorido e cruel. Usamos eufemismos e uma série de artimanhas para ocultar o que é verdadeiro.

Nas conversas em família, às vezes não somos tão claros. Nas convenções humanas, prevalece a diplomacia com pitadas de mentiras e enganos. Nos negócios e na profissão, temos o hábito de aumentar as coisas para que elas pareçam as “melhores” e mais “aceitáveis.

Jesus passava com os Seus discípulos em frente a uma casa. Havia muita alegria e harmonia entre os pais e filhos. Jesus disse: "Maldita seja essa casa".

Caminhando um pouco mais adiante, Jesus passou em frente de outra casa. Lá havia tristeza e muita discussão. Jesus disse: "Abençoada seja essa casa".

Os discípulos, confusos, perguntaram: “Por que o Senhor amaldiçoou onde há alegria e abençoou onde existe tristeza, confusão e briga?”. Jesus explicou – “Entendo que vocês olham as aparências e não julgam com retidão. Na primeira casa, a família estava à mesa comendo uma ovelha furtada pelos filhos e os pais concordaram com o furto e participaram da refeição. Na segunda casa foi diferente – os pais estavam corrigindo os filhos que trouxeram uma ovelha para comerem – animal que eles também tinham furtado do vizinho”.

A mentira mascara a verdade e esconde dos nossos olhos o que é correto e justo. Existem mentiras na família, no casamento, enfim, ela está presente em nossa convivência e a aceitamos com suas roupagens enganosas.

Há um mentiroso – o pai da mentira – o Diabo. Dele provém todo o engano e toda a mentira. O Senhor disse: "Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira" (João 8:44).

É muito forte a Palavra do Senhor, mas quando o diabo profere mentira “fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira”.

A mentira do mentiroso engana, ludibria, trapaceia e destrói a harmonia e a paz. Tenta sepultar a verdade neste mundo e o seu ardil procura nos convencer de que a mentira “é a verdade”.

A mentira está presente na religião, na filosofia vã, na falsa ciência e nos mecanismos humanos que prometem “cura e libertação”, tudo engendrado pelo Diabo, o pai da mentira.

Cuidado com o mentiroso – ele não veio senão para matar, roubar e destruir e quando mentimos, somos parecidos com ele – tal como Jesus afirmou: "Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira" (João 8:44).

Mário Gardini