Teolatria

No Teolatria você encontra diversos estudos bíblicos em slides (power point) para baixar, além de muitas pregações, sermões expositivos, textuais, temáticos em mp3, dos pregadores da IMVC - Vilhena/RO: Pr. Cleilson, Pb. João, Pb. Alex, Pb. Wesllen Ferreira, irmã Clair Ivete e pregadores convidados.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

NA CONTRAMÃO DO SISTEMA


Por: Wesley A. Peronica

No Novo Testamento a palavra “mundo” do original grego kosmos, tem sentidos diferentes dependendo do contexto no qual ela se encontra. Kosmos é usada para definir o universo como um todo, assim como está em At 17.24; em Jo 13.1 ela é usada para definir a terra; em Rm 3.19 é usada para definir toda a raça humana; em Jo 15.18 é usada para definir a humanidade exceto os crentes; em Rm 11.12 é usada para definir os gentios em contraste com os judeus; em Jo 1.29 é usada para definir somente os crentes e por fim em 1 Jo 2.15 é usada para definir o sistema mundial. É sobre o sentido de sistema mundial que quero discorrer de forma breve nessa reflexão.

Esse sistema são os conceitos éticos e morais, filosóficos e ideológicos que se contrapõem aos princípios de Deus que foram estabelecidos em Sua Palavra. O mundo como sistema anti-Deus, desconsidera as verdades absolutas e abraça o relativismo ético e filosófico. O que importa é o ponto de vista de cada pessoa. Se alguém julga certa conduta ou comportamento correto, independente se tal atitude contraria a ética bíblica, essa pessoa não deve ser contrariada de forma alguma, e se alguém se opuser, essa pessoa será tida por preconceituosa. Aqueles que andam nas pegadas desse sistema pecaminoso não aceitam o confronto, rechaçam o Evangelho de Cristo e zombam dos que O seguem.

Os conceitos mundanos rejeitam a Palavra de Deus como autoridade que deve servir como referência para a conduta do homem. O mundo, no sentido de sociedade incrédula, tem como referência seus próprios desejos e anseios, isso nada mais é que a substituição do teocentrismo pelo antropocentrismo, Deus não está mais no centro e sim o homem. Esse sistema anti-Deus prega o hedonismo, a busca a qualquer custo pelo prazer, julgam o prazer como um fim em si mesmo, o que importa na vida é obter e satisfazer os desejos que trarão prazer à nossa alma. São também adeptos da filosofia do pragmatismo, ou seja, para essas pessoas o importante é o resultado em tudo o que forem fazer, não importa em que área da vida seja, para elas o que vale não é o que é certo e sim o que dá certo, em outras palavras, os fins justificam os meios.


Além dessas, o sistema maligno levanta a bandeira do individualismo, onde as pessoas não mais se importam com as necessidades alheias, posto que vivem tão somente para agradarem a si mesmas; elas constroem um mundo onde elas governam, são egoístas, pois só olham para o próprio umbigo.

Gostaria de mencionar o texto de Rm 12.2 onde Paulo diz: “Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (NVI).

O cristão que quer agradar a Deus deve andar na contramão desse sistema, ele não se amolda ou não se conforma com o que o mundo considera como correto ou aceitável. Ele permite que sua vida seja transformada pelo poder da Palavra de Deus. Seu maior desejo é viver no centro da vontade de Deus. Estamos vivendo tempos difíceis, onde o mundo quer que aceitemos suas práticas pecaminosas, suas filosofias baratas e desprovidas de fundamento. 

Querem que calemos a nossa voz em meio a essa avalanche do liberalismo moral que infelizmente tem invadido até mesmo algumas igrejas que se dizem evangélicas. Não importa o que o mundo está dizendo, não importa se todos ficarem contra nós, não importa se a cada dia essa fornalha se torna mais quente, o importante é que Deus, o nosso Pai amoroso, está conosco no meio dessa guerra espiritual. Ele é o nosso General, é Ele quem luta as nossas guerras. O desejo e propósito de Deus é que nos mantenhamos fiéis em todo o tempo. O mundo não pode nos prender com seus laços traiçoeiros e suas armadilhas enganosas. Nós possuímos algo que pode vencer tudo isso, a nossa fé. “O que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (1Jo 5.4).

Em Cristo,

Wesley Alves Peronica.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

O TEMPERO DA LÍNGUA


Por: Mário Gardini

Mas eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo (Mateus 12.36).

A comunicação em nossos dias se globalizou. Os meios usados pelo homem tornam céleres e rápidas as informações transmitidas e a tecnologia nessa área nos espanta com a sua sofisticação a cada dia.

Contudo, o meio que mais usamos para nos comunicar é a “nossa língua”, pequeno membro do corpo humano que forma o processo da nossa fala juntamente com as cordas vocais, e a torna audível no meio em que vivemos.

O nosso objetivo é sempre melhorar a nossa comunicação pessoal e há livros e cursos para aprendermos a arte de falar bem.

Quando usamos a nossa língua e nos comunicamos, queremos ser ouvidos e compreendidos pelo destinatário da nossa linguagem.

Mas cuidemos, existem alguns ruídos produzidos pela nossa língua, que podem fazê-la destemperada de bom senso e equilíbrio.

Tenho visto pessoas que falam muito e não dizem quase nada. Um desperdício de palavras e tempo, inclusive do ouvinte.

Muitos assuntos que tratamos não têm sentido e somos “peneiradores de fumaça” na comunicação.

O problema não é falar muito, mas falar além do necessário e útil.

Observe que poucas palavras, na maioria das vezes, são suficientes para levar a nossa mensagem e deixá-la clara ao nosso destinatário.

O inverso também é real. Há pessoas que falam pouco e por um estilo de formação e personalidade, realizam uma comunicação incompleta, deficiente, confundindo o seu ouvinte.

Quantas pessoas não perdem uma oportunidade de um bom emprego, logo na entrevista, porque são tímidas perante o entrevistador!

Em concursos, na fase oral, alguns são reprovados porque não falam o suficiente sobre o tema ou foram tímidas para expor suas ideias.

O tempero do amor, da tolerância, da sensatez e da gratidão em nossa língua deixa uma boa impressão naqueles que nos ouvem e jamais seremos enfadonhos ou maçantes na nossa comunicação.

A nossa fala, a nossa linguagem com o bom tempero da graça de Deus e da sabedoria que Ele nos dá, será instrumento de edificação e de cura para aqueles que nos cercam.

A Palavra ensina: "Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem" (Ef 4.29).

“Toda palavra” – como ondas hertzianas lançadas no espaço e não se perdem, estão, de alguma forma, gravadas desde que nascemos e as coisas fúteis da fala e da linguagem que a língua produz serão cobradas de nós um dia.

Mário Gardini é escritor
e colabora com artigos
no Teolatria.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

O PRIMEIRO TRANSPLANTE DE CORAÇÃO NO UNIVERSO

Por: Mário Gardini

E lhes darei um só coração, e um espírito novo porei dentro deles; e tirarei da sua carne o coração de pedra, e lhes darei um coração de carne (Ez 11.19).

Devemos cuidar do coração. Doutor Adib Jatene, um dos maiores cardiologistas do mundo, em entrevista no “programa do Jô” foi enfático: “as doenças do coração são as maiores causas de óbitos no mundo”.

O coração é um músculo cardíaco, uma bomba sanguínea em nosso corpo e sua função é fazer o sangue circular e levar alimentos e energia às células do organismo.

Temos notícias no mundo da medicina de milhares de pessoas que precisam transplantar o coração.

Para o coração cansado, doente e sem forças existe apenas uma solução que resolve para sempre o problema: receber outro coração. É triste que os alguns que ficam nas filas de esperam, acabam morrendo.

Doutor Christiaan Barnard, na África, foi o primeiro médico a fazer um transplante de coração na história humana:

(O primeiro transplante de coração foi realizado pelo Dr. Christiaan Barnard, um cirurgião sul-africano, em 3 de dezembro de 1967. Com uma equipe de 20 cirurgiões, substituiu o coração de Louis Washkansky, pelo de uma vítima de acidente. O paciente morreu 18 dias depois de dupla pneumonia).

Aqui, ouso discordar dos anais da história. Muito antes desse episódio ocorrido no mundo da ciência, o verdadeiro cirurgião do coração, pegou uma pinça e todos os instrumentais cirúrgicos e fez a troca perfeita de coração. Ezequiel diz: "E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne" (Ez 36.26).

Um novo coração e uma nova natureza, com a lei de Deus escrita dentro do homem.

Concluindo, a cirurgia do doutor... falhou. Mas o coração que Deus nos dá não comporta rejeição. É perfeita. Cura o paciente.


Dr. Mário Gardini é
escritor e colabora
com artigos para o Teolatria

JUSTIFICADOS POR CRISTO


Por: Wesley A. Peronica

Inicio este artigo fazendo o seguinte questionamento: É possível ao homem ser justificado diante de um Deus que é santo e cuja exigência é a perfeição? Certamente se olharmos com as lentes humanas, de imediato constataremos que de fato é impossível ao homem, por si só, alcançar ou atingir tal posição perante Deus, ou seja, ser considerado justo. Sabemos que o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, ele era perfeito antes da entrada do pecado, porém, quando desobedeceu a Deus, teve sua identidade espiritual descaracterizada, a partir daí o homem se tornou um pecador, ele errou o alvo, se afastou de seu Criador, perdeu a comunhão com Deus, se tornou inimigo de Deus.

Não serei extenso na questão da redenção porque sei que o leitor a conhece bem, de forma que serei bem breve. Sabemos que Deus providenciou a solução para o problema do pecado quando prometeu ainda no Antigo Testamento a vinda do Messias que seria o Libertador do povo escolhido de Deus. Ele os salvaria de seus pecados. É aqui onde desejo discorrer de forma clara e simples sobre a justificação.

Alguém pode perguntar: Como o homem pode ser justificado diante de Deus, já que se afastou tanto dEle? Bem, a resposta é simples: Cristo Jesus, o Deus encarnado, o prometido do Antigo Testamento, o Messias, o Salvador de Israel, o homem de Nazaré, filho de Maria e José, nascido em Belém da Judeia, esse mesmo, que um dia veio entre nós, nos mostrou Sua graça e Seu amor, e morreu na cruz para perdoar os nossos pecados e ressuscitou ao terceiro dia para nossa justificação, Ele é a causa de nossa justificação.

A justificação é o ato pelo qual Deus declara justo aquele que crê pela fé no sacrifício de Seu Filho, pelos méritos de Jesus Cristo somos declarados justos diante de Deus. Somos justificados pela fé. Agora, Deus quando nos olha, não nos vê mais como miseráveis pecadores e merecedores do castigo eterno, mas sim como justos e santos por meio do sangue do Seu amado Filho que foi vertido na cruz do Calvário. Devido à morte substitutiva de Jesus, somos declarados inculpáveis diante de Deus. A justificação revela a graça de Deus. Ele deu Seu melhor para nos salvar da escravidão do pecado.

“Nossa dívida foi colocada na conta de Cristo e Ele, na cruz, rasgou esse escrito de dívida que era contra nós e pagou toda essa dívida com o Seu sangue, dando um brado de vitória: ‘Está consumado’. Mais, a justiça de Cristo foi depositada em nossa conta. Agora, estamos vestidos com vestes de justiça. Fomos justificados!” – Hernandes Dias Lopes.

Esse ato soberano e amoroso de Deus deve nos levar a adorá-lo e bendizê-lo com toda a força do nosso ser. Louvado seja o Senhor que nos amou primeiro e decidiu enviar Seu único Filho. Em Jesus Cristo nós somos mais que vencedores, alegre-se meu irmão, pois você é um justo diante de Deus!

Em Cristo,

Wesley Alves Peronica

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

COMO SER APROVADO NO MAIOR CONCURSO


"Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal" (1Tm 1.15).

Por: Mário Gardini

Concurso público é a moda do momento. Altos salários, status e cargos importantes. Tudo isso nos atrai e nos motiva para enfrentarmos, mesmo depois de uma faculdade, meses e meses nos cursinhos de preparação.

Aprovação em concurso é o alvo do “concurseiro”. Quando passamos em um concurso, quanta alegria! Ligamos para a família e para os amigos – sorrimos, choramos e parece que vamos ter um “ataque cardíaco” naqueles primeiros momentos da aprovação no concurso vividos por nós.

Tenho colegas e ex-alunos que conseguiram a façanha. Louvo a Deus por suas vidas e espero que sejam bênção na nova carreira.

Como é bom o sucesso! É uma vitória grandiosa, após ficarmos privados de tantas coisas boas e vivenciarmos tantos percalços na íngreme caminhada. O verdadeiro “concurseiro” sabe que não minto.

Quero apresentar-lhe um concurso, preparado para você e para mim, com reais chances de sermos aprovados.

Deixe-me dar-lhe uma boa notícia – nesse concurso, aquele que elaborou o teste quer a nossa aprovação.

Outra notícia boa – a prova é muito fácil. Na posição de destaque que o concurso divino nos oferece, haverá vagas para todos e o salário e o status que o concurso oferece é o melhor do universo.

O edital desse concurso você o pode encontrar em muitos lugares e talvez você já o tenha em casa – a Bíblia.

Quando você recebe a aprovação no concurso de Deus, a sua posição de destaque será a melhor do que qualquer concurso que os homens preparam neste mundo. O salário é a vida eterna e você não perde a posição – não há exoneração e nem demissão.

"Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor" (Rm 6.23).

Mais, não há estatuto a ser seguido pelo aprovado e investido na posição. A Lei do Senhor (dono do concurso) está escrita no seu coração e o aprovado a segue naturalmente: "Mas esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o SENHOR: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo" (Jr 31.33).

Você jamais correrá o risco de uma ação de improbidade, ação civil pública ou a inexorável perseguição do Reino. A natureza implantada em você pelo dono do concurso faz de você um fiel e probo.

Paulo diz: "E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade" (Ef 4.24).

Paulo já venceu o concurso e é o principal dos pecadores.

Perdemos para Paulo. O primeiro lugar do concurso já está garantido e foi ocupado por ele. Mas as vagas não têm limites – eu e você ainda podemos assumir uma posição de aprovação: "Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo" (Jo 3.7).

O resultado desse concurso classifica os piores: pecadores. Somente os pecadores recebem a aprovação – pecadores que ofenderam a Deus e estão perdidos pelo pecado.

Jesus é claro no assunto: "E Jesus, tendo ouvido isto, disse-lhes: Os sãos não necessitam de médico, mas, sim, os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores ao arrependimento" (Mc 2.17).

A Palavra invencível e imbatível declara: "Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade" (2Tm 2.15). Os aprovados são os “desqualificados” para o Reino. Gente que vê a sua falência e recebe a graça e o perdão do Rei.


Mário Gardini é escritor
e colaborador de artigos
no Teolatria.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

PREGAÇÃO EXPOSITIVA EM TIAGO 5.4

Disponível para os amados irmãos e demais leitores do blog, o sermão expositivo em Tiago 5.4. 

O apóstolo dá mais uma razão pela qual está condenando os ricos usurários de sua época: eles retinham o salário de seus trabalhadores...

Neste sermão explico também se é conveniente para o cristão comprar a prazo, usar cheques ou cartão de crédito. Vale a pena baixar esta mensagem.

Clique aqui e vá ao link.

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

ATITUDES FALAM MAIS QUE PALAVRAS


Por: Wesley A. Peronica

John Wesley afirmou certa vez que o maior problema dos cristãos é que eles não vivem o cristianismo. Apesar de essa frase ter sido dita há alguns séculos atrás, não podemos negar sua veracidade e sua realidade no contexto contemporâneo cristão no qual vivemos. É triste e doloroso constatar que muitos cristãos vivem um divórcio entre o discurso e a prática do evangelho. Falam que amam e servem a Deus, mas suas atitudes revelam o oposto. Há um antagonismo, que por si só já é lamentável, entre o que se fala e o que se vive. O discurso de muitos destoa da vivência. A boca está cheia de Deus, mais a vida revela ausência do mesmo. As palavras são belas e doces, contudo, as atitudes evidenciam um coração vazio e superficial.

Não podemos deixar de mencionar a Bíblia, posto ser ela a Palavra de Deus, infalível e inerrante. Na verdade ela deve ser a base para a nossa reflexão; todo raciocínio e pensamento devem passar pelo crivo das Santas Escrituras. Sendo assim, gostaria de evocar o texto de Tiago capítulo 1 verso 22, onde diz: “Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando-se a si mesmos” (NVI). Sabe qual é o problema da maioria de nós cristãos? O problema se chama “religiosidade”. Muitos de nós achamos que o importante é estarmos presentes no culto para ouvirmos a Palavra, fazermos nossas orações, darmos nossos dízimos e por aí vai.

Nossa vida com Deus passa então a se limitar somente a práticas de ritos religiosos e caímos no grave erro de acharmos que Deus está de fato interessado se estamos sendo frequentes aos cultos e cumprindo com nossas obrigações, mas nos esquecemos de que a vida com Deus vai muito além do templo, ela começa quando levantamos pela manhã e tem seus desdobramentos durante todo o dia e onde estivermos. Tiago estava certo quando disse que o ouvir somente sem a transformação dessa verdade na vida prática, revela-nos a verdade do autoengano, ou seja, o homem está enganando não a Deus, não aos que estão à sua volta, mas a si mesmo.

Quais são os resultados dessa vida tão somente religiosa, mas sem a presença transformadora de Deus por meio de Sua Palavra? Sem dúvida são os escândalos que diariamente presenciamos, são igrejas sendo vilipendiadas pela sociedade, que é mestre em generalizar em detrimento da parte inocente. Acredito que o mais grave fruto dessa vida desprovida da prática da Palavra sejam as poucas conversões, e isso se deve ao fato de que as pessoas lá fora estão cansadas de meros falatórios; elas não querem mais ouvir que Deus as ama, elas querem ser amadas por aqueles que dizem que amam a Deus; elas não querem mais ouvir que Deus mata a fome do faminto, elas querem uma mão estendida e que leve o alimento a elas; elas não querem mais ouvir que Deus é justiça quando há tanta desigualdade social, elas querem que nós, a igreja de Cristo, lutemos pela igualdade e pela justiça; elas não querem mais ouvir que Deus é cura enquanto nós não nos permitimos ser bálsamos de Deus para curar suas feridas. Lembremo-nos das palavras de Jesus: “Por que vocês me chamam ‘Senhor, Senhor’ e não fazem o que eu digo”? Lucas 6.46.

Você quer ter autoridade espiritual? Então viva a Palavra de Deus, deixe-se configurar por ela, torne-se a própria Palavra, seja uma carta de Cristo de forma que as pessoas ao olharem para sua vida, vejam a face do próprio Jesus, vejam a glória de Deus, vejam um discípulo que entendeu o que é realmente ser um cristão. Devemos pregar o evangelho não somente aos ouvidos, mas sobretudo aos olhos, porque no fim das contas, atitudes falam mais que palavras. Encerro com a célebre frase de São Francisco de Assis: “Pregue o Evangelho em todo tempo. Se necessário, use palavras”.

Em Cristo,

Wesley Alves Peronica

A CONSCIÊNCIA DO MATUTO E O DILEMA DO PROMOTOR


"O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece" (1Co 13.4).

Por: Mário Gardini

Nos dias atuais, o Ministério Público é constantemente procurado pela população, trazendo problemas e conflitos não resolvidos na sociedade.

Há promotores sérios e usados por Deus para reparar lesões e pacificar os ânimos acirrados de pessoas “beligerantes” ou que cometem condutas que devem ser corrigidas.

Mas ouvi uma história de um matuto (pessoa simples e sem cultura) que procurou um promotor numa determinada comarca.

O matuto entrou na sala do promotor e disse: “Doutor, tenho um problema. Andam falando mal de mim. Meu filho cometeu um crime e foi preso. Colocaram a foto dele no jornal e disseram que a família também é responsável pelo crime. Disse que o pai não criou corretamente o filho e que esse pai não passa de um sem vergonha e sem caráter”. “Doutor”, continuou o matuto, “Dei tudo aos meus filhos. Fui exemplo e jamais ensinei os meus filhos no caminho do crime”.

O promotor ouviu e deu um tapinha nas costas do matuto e disse: “Não se preocupe. Isso não é nada. Tenho muitas coisas para fazer. Se me chamarem de sem vergonha, não vou me importar. Não me atinge, pois sei da minha dignidade”.

Uma semana depois, o matuto voltou, entrou na sala do promotor e disse: “Doutor, meu problema continua. Não me alimento direito e não tenho dormido. Minha consciência é limpa e não devo. Não aceito ser chamado de sem vergonha”. O promotor, calmamente, aconselhou: “Disse ao senhor que não se preocupe. O que o senhor está passando não é nada. Volte para casa e esqueça tudo”.

Duas semanas depois, o mesmo promotor denunciou o matuto por homicídio praticado contra o autor da matéria no jornal.

Que dilema! Podemos resolver um problema, mas as nossas tarefas e ocupações tapam os nossos ouvidos para ajudar alguém e depois testemunhamos uma tragédia ou um conflito de consequências danosas.

Não vai aqui nenhuma crítica ao promotor da nossa história. São homens ocupados e trabalham com a sujeira e as mazelas sociais.

Contudo, precisamos ter sensibilidade e devemos agir para resolver e ajudar pessoas que nos procuram. Um “tapinha nas costas” ou “vai ficar tudo bem”, é uma evasiva para nos livrar do problema que uma pessoa nos conta, precisando da nossa ajuda.

Olha, eu e você não precisamos sair por aí como conselheiros, tentando expor a nossa sabedoria para equacionar problemas. Mas se alguém chegar até nós e contar a sua crise e seu problema, não diga simplesmente que “vai ficar tudo bem”. Deus pode usar você para encontrar uma solução. Quando alguém nos procura, pode ser o próprio Deus que o enviou a nós para oferecer ajuda.

Já procurei ajuda de amigos. Ouvi “vai ficar tudo bem” e fugiram da minha presença.

Seja um instrumento de Deus para ajudar. A sua religião e o seu credo, com certeza, fala em amor ao próximo e amar é fazer sacrifícios (parar para ouvir e agir).

Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia (Mt 5.7).

Mário Gardini é escritor
e novo colaborador de
artigos no Teolatria.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

A MARAVILHOSA PAZ DE DEUS


Por: Wesley A. Peronica

Vivemos num mundo marcado pela angústia e pelo sofrimento. Alguém já disse que esse mundo é um vale de dor. A verdade é que todos estamos sujeitos a enfrentarmos o sofrimento, seja ele em qual área for. Assim como a morte, o sofrimento é democrático, ele não escolhe cor, raça, nível social ou grau de intelectualidade. Ninguém está blindado contra as vicissitudes da vida. O dinheiro, a fama, o poder, a capacidade intelectual não podem nos manter incólumes das agruras e embates desta vida. Esse é o principal motivo pelo qual as pessoas em todo o mundo anseiam por paz. Elas desejam ardentemente serem livres do mal, da agonia e da angústia.

Diante dessa realidade é importante entendermos o que é a verdadeira paz, a paz que vem de Deus. Infelizmente a grande maioria das pessoas tem um pensamento ou conceito equivocado sobre a paz. Muitos acreditam que a paz verdadeira é a ausência de conflitos externos e internos, pensam que a paz é quando o sofrimento não está presente, é quando tudo vai bem, em outras palavras, elas consideram a paz como sendo algo condicional, ou seja, a paz é fruto ou resultado das circunstâncias.

Quando analisamos as Escrituras Sagradas vamos perceber que esse conceito está errado. Pela Palavra de Deus entendemos que a verdadeira paz, essa que vem de Deus, não depende das circunstâncias, não depende se estou ou não sofrendo, ela não é algo que brota de fora para dentro, mas sim de dentro para fora, ela vem do alto, vem de Deus. William Hendriksen disse que paz é o sorriso de Deus estampado na face do crente. Veja o que Paulo escreveu à igreja de Filipos no capítulo 4 versos 6 e 7: “Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os seus corações e as suas mentes em Cristo Jesus”.

Notem bem que essa paz não é algo racional, ela foge da percepção humana, não é algo explicável e lógico como uma fórmula matemática, ela transcende nosso entendimento. E por quê? Porque essa paz está presente em meio a conflitos, em meio a guerras externas e internas, em meio a fracassos, em meio a doenças, em meio a decepções, em meio a traições, enfim, em meio às intempéries da vida. É por isso que ela ultrapassa nosso entendimento. Muitos olham e dizem: “Como ele (a) continua assim tão tranquilo (a) mesmo enfrentando essa terrível situação”? A verdade, meus irmãos, é que o mundo não entende o que acontece dentro da nossa alma, eles não conseguem compreender como alguém pode enfrentar tamanha dor e ainda ter um sorriso no rosto.

Não sei como está sua vida, talvez você esteja sofrendo muito, mas quero te encorajar a confiar no Senhor. Não permita que a ansiedade invada seu coração a ponto de você perder a confiança no agir de Deus. Entregue seus problemas a Ele em oração; é dessa forma que a maravilhosa paz de Deus vai inundar sua alma, ela vai guardar seus sentimentos como a sentinela romana vigiava os portões da cidade. Concluo ressaltando que Paulo escreveu a carta aos filipenses não de um palácio desfrutando de uma linda paisagem, mais sim de uma prisão em Roma, ele tinha todos os motivos para estar perturbado e sem esperanças, contudo, ele pôde experimentar a maravilhosa paz de Deus, pois sua vida se resumia em uma entrega sem reservas ao seu Senhor. Seu prazer era agradar seu Mestre, era fazer Sua vontade, era estar em comunhão constante por meio da oração. Sejamos como Paulo, que nossa vida seja uma expressão de adoração e culto a Deus, e sem dúvida, a gloriosa e sublime paz de Deus habitará em nossos corações.

Em Cristo,

Wesley Alves Peronica

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

O ATEU E A MAÇÃ


Por: Mário Gardini

(...) Disse o néscio no seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompido, e cometido abominável iniquidade; não há ninguém que faça o bem, Sl 53.1

Em um grande auditório estava um ateu fazendo uma palestra, proferindo afirmações negativas contra o cristianismo e contra a Bíblia.

Dizia a todos que o ouvia: “Por que não devemos crer em Deus? Por que a Bíblia não merece crédito? Alguém aqui já conheceu Deus pessoalmente e viu os milagres relatados na Bíblia? Tenho certeza que não”, insistia o ateu.

Um homem na plateia se levantou calmamente e pediu a palavra. Perguntou ao ateu: “E o senhor, tem certeza que Deus não existe e que os milagres na Bíblia não aconteceram?” E continuou: “Quero lhe apresentar uma prova de que o senhor pode estar enganado, meu amigo”. O ateu aceitou o desafio e disse: “Traga-me a prova”.

O homem se dirigiu até o palco onde estava o ateu, tirou uma maçã de seu embornal, descascou-a e a cortou e disse: “Que gosto tem esta maçã em minhas mãos, o senhor pode me dizer?”. O ateu, honestamente, respondeu: “Como posso saber? Tenho que experimentar primeiro”.

“COMO O POSSO SABER? TENHO QUE EXPERIMENTAR PRIMEIRO”.

O ateu, o cético e tantas pessoas que conhecemos se esbarram na falta de experiência com Deus. Não podem sentir e nem perceber a grandeza de Deus e Sua salvação.

Alguns querem ver para crer.

Outros se aproximam da Bíblia, mas a dúvida os afasta da experiência.

Ainda outros, vivem na escuridão da sua ignorância e o assunto sobre Deus, Bíblia e Vida Eterna não fazem parte de seus projetos e são ignorados no seu cotidiano.

Que controvérsia mesquinha. Basta experimentar. Na escola de Deus não há lousa, apagador, giz ou aulas de teorias. A escola de Deus é prática. Tem que colocar os pés na água para sentir se a água esta fria ou quente.

O ateu é cheio de teorias, o cético não experimenta porque não tem coragem de provar se a sua dúvida pode ser desfeita e o ignorante vive nos limites do seu “nariz e umbigo”.

Li o diálogo no inferno de C. S. Lewis, os argumentos de ateus, céticos e ignorantes, em memória póstuma feita pelo autor referido, são reproduzidos nesta obra. Mas pasmem – eles estão “experimentando” o inferno, após viverem descrendo, duvidado e ignorando em vida a existência de Deus e sua Eternidade.

No inferno, aí sim, VER PARA CRER!

Que loucura. Prefiro crer em vida a me convencer no inferno.

E, até quando o tolo vai pelo caminho, falta-lhe o seu entendimento e diz a todos que é tolo, Eclesiastes 10:3
Mário Gardini

Mário Gardini é escritor
e novo colaborador de
artigos no Teolatria.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

O LIXEIRO DE DEUS



Por: Mário Gardini

Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados, Isaías 53:5.

Hoje existe uma grande preocupação com o lixo no mundo. Lixo residencial, lixo hospitalar, lixo industrial. O que fazer com tanto lixo?

São poucas as cidades que possuem uma usina de tratamento do lixo.

Sem dúvida é uma preocupação das nossas autoridades e dos ambientalistas.

Um dos maiores absorvedores de lixo que conheço é o “pacu”, uma espécie de peixe limpador de sujeira.

Contudo, quero lhe dizer: o maior lixo do mundo não é o lixo que vemos. São as nossas sujeiras produzidas pelo pecado em nós. É um lixo para o qual não há tratamento pelos mecanismos tecnológicos criados pelo homem. É um lixo invisível, mas que polui o mundo e degrada tudo o que toca.

Deus tem uma usina de tratamento do lixo do pecado. Ela foi criada há mais de dois mil anos. É a morte do Senhor no Calvário.

No dia em que Cristo morreu, Deus tratou o nosso lixo. Toda a sujeira e toda nojeira que o pecado produz em nós foram colocados em Jesus e Ele se tornou o “LIXEIRO DE DEUS”.

Nossas rabugices, intolerâncias, mentiras, ignorância, ódio, trapaças, teomanias, enfim, tudo foi catalisado por Cristo na cruz para termos liberdade e salvação desse lixo nojento e poluidor.

Um grupo de brasileiros foi visitar uma usina de tratamento de lixo nos Estados Unidos, em Saratoga. Havia um pastor que acompanhava aquele grupo. A pessoa que ciceroneava o grupo, dentro da usina, mostrava tonéis enormes, cheios de lixo, que num processo de decantação, faziam a purificação do lixo da cidade. Ali estavam todos os dejetos e tudo o que era de mais podre e nojento. No final dos tonéis, havia uma torneira. O americano que guiava aquelas pessoas pegou um copo, abriu a torneira e encheu o copo de água. O americano tomou a água e disse para os brasileiros visitantes: “querem experimentar? a água que acabei de tomar é resultado de todo o lixo da cidade de Saratoga. É zero de colo bacilo, mais límpida e pura do que as águas do Rio Hudson, que passa logo abaixo”. O pastor que estava ali pensou consigo: se o americano, tão cioso com higiene, tomou a água, vou experimentar.

Ora, se uma máquina, se a tecnologia criada pelo homem tem poder para purificar o lixo humano, imagine o sacrifício de Cristo na Cruz. Diz a Palavra Eterna: "Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado" 1 João 1:7.

Somos pecadores e o pecado produz em nós a sua sujeira. Cristo veio para tirar o pecado e nos limpar de toda a sujeira:

No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo, João 1:29

Mário Gardini é escritor
e novo colaborador de
artigos no Teolatria

domingo, 17 de fevereiro de 2013

PÉS NA TERRA, CORAÇÕES NO CÉU!


Por: Wesley A. Peronica

Falar em nossos dias a respeito da volta de Cristo se tornou algo raro. Hoje as pregações falam mais da terra que do céu, mais do visível que do invisível, mais do que é efêmero do que o que é eterno. Parece que muitos cristãos estão tão apegados aos cuidados do mundo que perderam a expectativa da volta de Jesus e da herança nos céus. A verdade é que devemos nutrir em nossa alma constantemente a esperança da vida eterna. O desejo de estar com Cristo deve permear nosso coração de tal maneira que nos leve a viver aguardando ansiosa e triunfantemente Seu retorno para galardoar os que O amam.

Aquele que nasceu de novo, foi batizado e selado com o Espírito Santo deve se lembrar sempre que não é um simples cidadão da terra, mas sobretudo um cidadão dos céus. O cristão genuíno precisa trazer diariamente em sua memória que o mundo não é seu lar permanente, mas como disse Charles Spurgeon “uma transitória hospedaria onde moramos e nos alimentamos, estando prontos para partir a qualquer momento”.

Por que então o tema: Pés na terra, corações no céu? A resposta é simples: Ao mesmo tempo em que vivemos normalmente nossas vidas aqui neste mundo, devemos ter nosso coração nas coisas celestiais. É importante considerarmos a questão do equilíbrio espiritual, ou seja, o crente não deve viver de tal forma como se não estivesse mais aqui no mundo, e nem deve agir como se nunca fosse sair desse mundo. Muitos crentes querem viver isolados de tudo e todos, pensando que dessa forma tornar-se-ão mais santos que os demais. Por outro lado, existem aqueles que estão tão ligados e presos aos cuidados do mundo que acabam se esquecendo, muitas vezes, de que tudo aqui um dia vai acabar e que não irão levar nada para a eternidade.

Lembremo-nos de que Alexandre, o Grande, mesmo não tendo sido um cristão, nos deixou um belo e verdadeiro exemplo fazendo três pedidos a seus generais, e que fossem realizados após sua morte. O primeiro seria que em seu funeral todos os grandes médicos da época deveriam estar presentes para mostrar que para a morte não há solução, mesmo com o melhor que a medicina tem a oferecer. O segundo foi que ao ser levado em seu caixão, fossem deixados após si, seus bens e riquezas, mostrando que tudo que conquistamos aqui, vai ficar aqui mesmo. E o terceiro pedido foi que suas mãos fossem deixadas de fora do caixão balançando, mostrando que entramos no mundo de mãos vazias e dele sairemos também de mãos vazias.

Baseado na Bíblia, afirmo sem medo de errar que devemos fugir da polarização com respeito a nossa conduta como cristãos aqui na terra e a expectativa da vida no porvir, ou seja, não podemos partir para um extremo vivendo como se nunca fôssemos morrer e por outro lado não entender que temos responsabilidades e deveres como cidadãos da terra. 


Gosto muito da perspectiva de Paulo concernente a este assunto. Em sua carta à igreja dos filipenses, no cap. 1 versículos 21 a 25, ele fala sobre sua possível morte e suas implicações em sua vida e na vida dos irmãos da igreja de Filipos, e também revela que estava pronto para morrer por Cristo, pois toda sua vida estava intimamente ligada a Ele. Nos versículos 22 e 23 ele diz: “Entretanto, se o viver na carne traz fruto para o meu trabalho, já não sei o que hei de escolher.Ora, de um e outro lado, estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor”

Notem bem que Paulo era um cristão maduro e equilibrado. Ao mesmo tempo em que tinha o desejo de morrer e ir para o céu, também agia de forma sábia aqui na terra. Ele não deixava seu desejo intenso de estar com Cristo por questão da morte física ser um empecilho para o avanço do evangelho. Ao contrário de muitos de nós, Paulo não era relapso com relação a seu papel como cristão. Ele cumpria dedicadamente sua vocação. Quantos cristãos por acharem que já estão salvos agem de forma irresponsável com aquilo que Deus colocou em suas mãos para fazerem!

Julgo que todo cristão deveria fazer uma análise séria de sua vida e perceber se tem sido negligente com respeito à sua conduta aqui nesse mundo. Somos chamados para vivermos na apoteótica expectativa da volta de Jesus, contudo, isso não deve nos levar a abandonar nossa incumbência de sermos bons cidadãos.

Meu desejo nesse pequeno artigo foi tentar mostrar que o desejo de Deus é que sejamos sábios enquanto estivermos aqui. Aquele que tem uma mente madura sabe que é possível viver nesse mundo sem se tornar um produto do meio e também consegue cumprir fielmente seu papel como cidadão.

Feliz é aquele que sabe viver com os pés na terra e com o coração no céu.

Em Cristo,

Wesley Alves Peronica

sábado, 16 de fevereiro de 2013

A GRIFE DO SANTO



Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo (1Pe 1.16)

Por: Mário Gardini

Gostamos de boas roupas, bons sapatos, afinal darão os contornos de nossa aparência.

Avaliamos a boa costura e um bom acabamento nas roupas e nos sapatos, mas a marca nos atrai.

Ao vermos um “santo” de carne e osso e ainda um “vivente” entre nós, o que chama a nossa atenção?

Santo é uma pessoa “separada”, um devoto às coisas sagradas. Mas o que o identifica genuinamente santo?

Devo dizer que o santo tem roupagens lindas e admiráveis. Sua aparência é um atrativo para os olhos que o veem.

Há o santo de “pau oco”, lindo por fora, mas vazio por dentro.

Há o santo de “Deus”, cheio da graça do Evangelho por dentro. A sua grife é a dependência da misericórdia de Deus. Sua conduta tem como fonte a transformação do Evangelho no coração.

O santo não apregoa a “sua” santidade. Ele a vive e todos percebem. Não faz cara feia ou muda as barganhas do rosto quando jejua ou ora. Diz a Bíblia: “E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram os seus rostos, para que aos homens pareçam que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão” (Mt 6.16).

Sua devoção é no íntimo, entre ele e Deus. Não almeja trombetas quando passa e nem busca “estardalhaço” pela santidade vivida.

O santo é um separado, mas ao mesmo tempo se mistura com todo o tipo de pessoa e não tem desconfortos quando o veem no meio de gente desprezada pelos padrões morais da sociedade e os valores espirituais da igreja. A Palavra diz: “E fez-lhe Levi um grande banquete em sua casa; e havia ali uma multidão de publicanos e outros que estavam com eles à mesa. E os escribas deles, e os fariseus, murmuravam contra os seus discípulos, dizendo: Por que comeis e bebeis com publicanos e pecadores? E Jesus, respondendo, disse-lhes: Não necessitam de médico os que estão sãos, mas, sim, os que estão enfermos; Eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores, ao arrependimento” (Lc 5.29-32).

O santo não vive justificando suas atitudes. Teme a Deus que o justificou, e sua vida, em si, é uma marca ou uma grife divina.

Santo pode cantar na igreja, ler a Bíblia, orar, jejuar e seguir os oráculos divinos. Mas tais atitudes não são vernizes ou tapumes para esconder a falsidade interior. São reflexos do comportamento de um santo real, nascido de novo e transformado pela graça de Deus. A grife do santo é a sua dependência total da graça e misericórdia de Deus, que o transformou genuinamente em SANTO.


Mário Gardini é escritor
e novo colaborador dos
artigos do Teolatria

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

PREGAÇÃO EXPOSITIVA EM TIAGO 5

Este é o 3º sermão expositivo em Tiago 5, que abrange os versículos 2 e 3.

Aqui eu falo sobre os três tipos de riquezas da época de Tiago: comida, roupa e prata/ouro. Se elas não forem corretamente utilizadas, nos denunciarão no dia do Juízo.

Clique aqui para baixar o sermão.

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

“MÁSCARAS” QUE APRISIONAM


E os outros judeus também dissimulavam com ele, de maneira que até Barnabé se deixou levar pela sua dissimulação (Gl 2.13).

Por: Mário Gardini

A máscara é um disfarce. É uma arte de enganar e iludir aqueles que nos veem.

"Mascarar" é apresentar uma face para esconder o que realmente somos.

Estamos em tempo de carnaval (fevereiro de 2013) e vemos muitas máscaras nos clubes e nas passarelas luxuosas e animadoras das ruas de carnaval.

Mas em dias comuns, usamos muitas máscaras que disfarçam o nosso ser e nosso verdadeiro caráter.

A "máscara" está ligada à nossa personalidade. Personare – é "o som que emitimos por trás da máscara".

No palco da vida, somos especialistas em viver muitos "papéis" aceitos pelas convenções da sociedade.

Fingimos quase o tempo todo para convencer as pessoas que nos olham que somos "amáveis", "justos", "bondosos", "temperantes", "corteses", "santos", etc. Jamais vi alguém tentar convencer os outros de que é "mau" e "fingido".

Analisemos quatro máscaras, comumente usadas por nós.

A máscara do "amável" – palavras e gestos de amor são apresentados aos "milhões" todos os dias. O sinal do "amor" é um bom início de namoro, de uma grande amizade e a marca numa comunidade que prega o amor.

Externamos o nosso amor a Deus e aos homens, mas a desfaçatez de nossas palavras e gestos não dura muito. Logo, desistimos de Deus, da amizade e quando o namoro deságua no casamento, queremos o divórcio. Paulo, o pequeno, ensina: "Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria" (1Co 13.1-3).

A máscara do “bondoso” – ninguém almeja o epitáfio de "ruim", "maldoso" ou "mau". Mas se nos chamam de "bons", "caridosos", isso nos conforta e eleva o nosso ego.

Bem, se "ser" bom eleva o nosso ego, há algo de muito errado no nosso conceito de bondade e revela o que queremos a todo o custo: as placas de reconhecimento pela nossa "bondade". A Bíblia afirma: "Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca"  (Mt 12.34).

Numa Praça no Rio de Janeiro, havia muitos pombos. Todo o dia aparecia um bondoso cidadão para jogar milho às aves que povoavam aquele lugar com a "intenção" de alimentá-los. Os pombos começaram a sumir e isso despertou a curiosidade de algumas pessoas. Descobriu-se que o homem que tratava dos pombos, carregava um "embornal", e quando os pombos vinham para se alimentar dos milhos jogados pelo "bondoso" cidadão, tinham suas cabeças torcidas e o pescoço degolado. Eram o almoço e a janta do "bondoso" cidadão.

A máscara do humilde – concordo com Vieira, padre católico: "o humano é o pó que se alevantou; o humilde é o humano que se tornou pó", pois humildade vem de "humus" (barro) e lembra do que fomos feitos e em que nos tornaremos um dia. Jesus ensinou: "Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas" (Mt 11.29).

Já ouvi alguns dizerem que "se orgulham da humildade que têm". O humilde não sabe que é "humilde". O humilde falso quando apresenta sua falsa humildade, quer uma troca: o abano para o seu ato heroico de "ser humilde".

A máscara do santo – o “santo” quer nos impressionar pelos seus atos: jejua, ora, lê a Bíblia, frequenta a igreja, fala de sua devoção, etc., contrariando o Senhor que diz: "E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram os seus rostos, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão" (Mt 6.5,16).
O genuíno amor, a verdadeira bondade, a real humildade e o autêntico santo são produzidos no Evangelho de Cristo que "morreu e nos fez morrer com Ele na cruz". Ensina a Palavra Eterna: "Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado" (Rm 6.6). 

Sem a obra de Deus, a nossa intenção, quando fazemos algo, visa a nossa promoção e que toquem trombetas quando passamos.

Mário Gardini é escritor e
novo colaborador
de artigos no Teolatria.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

ESTUDO PREDESTINAÇÃO - 06

Paz e graça a todos.

Este é o último estudo sobre a TULIP. Falamos sobre o acrônimo "P", que é a doutrina da "Perseverança dos Santos".

Clique aqui para baixar este estudo em slides.

Dia tes písteos.

Pr. Cleilson

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

CONSIDERAÇÕES SOBRE A IGREJA DE HOJE (1SM 4)


Por: Rev. Charles Dewey

Hoje quero iniciar uma consideração sobre uma realidade que me parece da igreja brasileira. Não sei se estou certo no que vou dizer, mas foi o que aprendi e tenho a impressão de que há outras pessoas que possuem o mesmo pensamento, daí eu achar que talvez não esteja errado. 

Estava hoje lendo 1Samuel 4 e seguintes, quando Israel, ao perder na guerra para os filisteus, mandou buscar a Arca da Aliança para o acampamento do exército.

Pelo que eu entendi do texto, Israel supôs que o simples fato de a Arca da Aliança estar lá com eles era uma garantia de vitória. Isso porque a Arca representava a própria presença de Deus.

Inclusive os filisteus também tinham essa mesma concepção, pois há um verso que diz que eles ficaram com medo, pois o Deus que tinha feito grandes coisas no Egito estaria no acampamento inimigo.

Como todo mundo deve saber, Israel foi derrotado e a Arca se tornou espólio de guerra.

As considerações são as seguintes: o que fez o exército de Israel pensar que a presença da Arca lhe garantiria a vitória? Outra, o que fez os filisteus tomarem-na como espólio e saírem regozijando da vitória? E ainda, o que aconteceu com o nome de Deus neste caso?

Bem gente, a primeira pergunta tem um contexto tão longo, que só pra quem tem tempo e conhecimento para responder propriamente. Mas aqui vai um esboço: Israel foi formado com uma concepção de Deus como sendo o Todo-Poderoso. Qualidades como imbatível, invulnerável, temível, terribilíssimo, conhecedor absoluto dos pensamentos e intenções faziam parte do emprego deste nome e Israel o sabia muito bem.

Israel sabia também que este ser Todo-Poderoso o havia escolhido para ser Seu povo e de alguma maneira, sabia também que, por inúmeras vezes, tinha sido preservado exclusivamente pela graça e misericórdia divinas. Ainda sabia que esse Deus prometera proteção, segurança, bênçãos sem medida, se o povo O servisse.

Outra coisa importante que Israel também sabia, era que, certa vez esse Deus ordenou a construção da Arca da Aliança, onde Ele sempre Se manifestaria com poder e glória.

Todas as vezes, numa batalha, em que a Arca foi levada, Israel saiu-se vitorioso porque a presença do Senhor estava ali com eles, na Arca.

A Arca da Aliança, de fato, era vista como um diferencial entre a vitória e a derrota numa batalha.

Todos esses fatores alinhados fizeram com que Israel supusesse que a vitória era garantida. Não havia opções nem outra possibilidade. Nada mais passava na cabeça deles. A vitória era deles e pronto!

Respondida a primeira pergunta, vamos à segunda, que é a reação dos filisteus com sua vitória.

Creio que esta vitória dos filisteus foi vista como surpresa. Para os dois lados, mas me refiro aos filisteus. Acho que eles não esperavam que pudessem vencer a guerra. Tomar a Arca como espólio significou subjugar o mais temível dos deuses. Agora o Todo-Poderoso não era visto mais como tal. O que aconteceu com Quem jamais havia perdido uma batalha? Tornou-Se fraco? Impotente? Ah, talvez Ele fosse como os outros! Quem possui a melhor tática de guerra vence. E nesse dia quem venceu foi DAGOM! Enfim, Dagom descobriu vulnerabilidade no Deus de Israel!

A resposta à 3ª questão reflete claramente o equívoco do povo de Israel. Ele – Israel – nesse período de apostasia, não sabia que Deus não pode ser manipulado por ninguém e nem é servo de ninguém. Aqui nós podemos dar duas respostas ao que aconteceu com o nome de Deus nesse caso: a resposta de antes da Arca ter sido levada e a resposta após a Arca ter sido tomada pelos filisteus.

A resposta de antes da Arca ter sido tomada pode ser dada como sendo que o nome de Deus fora envergonhado. Como eles não poderiam saber que as razões de sua derrota se davam pelo fato de estarem em pecado contra Deus? Os filhos do sacerdote são chamados, com propriedade, de “filhos de Belial”; por ser ainda considerada a época dos juízes, exatamente nesse período é-nos dito várias vezes que, por não haver rei ainda em Israel, cada qual fazia aquilo que achava direito, ou seja, Israel era um povo sem direção.

Até que se apegando à Arca como se fosse um amuleto, e contando com a vitória, o que não ocorreu, o nome de Deus passou a ser desdenhado. Eles simplesmente não conseguiram conceber o que havia acontecido. A conclusão desta primeira parte da pergunta é que não se deve usar o nome de Deus em vão, como uma simpatia, pois quem o fizer acabará, um dia, ficando decepcionado.

A outra resposta a essa pergunta é que Deus não precisa de ninguém pra mostrar quem Ele é. E de fato Ele é o Todo-Poderoso. Faz o que quer, conforme Lhe apraz, e tudo com sabedoria e não apenas por fazer.

Agora, com a Arca nas mãos dos filisteus, Deus não poderia permitir que eles usassem e abusassem do Seu nome fazendo chacotas e piadas. O trato a partir de então foi direto com Deus. E, meu caro, com Deus ninguém brinca, e dEle ninguém zomba. Veja os fatos: Dagom, por duas vezes, é encontrado caído e peste e hemorroidas se espalharam entre os filisteus como uma praga.

Agora imagine os filisteus dizendo: “Brincadeira! O que será que estava acontecendo? Não O tínhamos vencido? É, talvez Ele fosse Todo-Poderoso mesmo. Mas como vamos saber? Ah, sim! Tenho uma ideia. Vamos devolver a Arca e fazer uma prova se esses males que nos acometeram vem dEle ou se é circunstancial.”

Essa parte é tão gloriosa, que temos que nos emudecer diante do poder que há no nome do Senhor. Os filisteus fizeram uma carroça e colocaram vacas que tinham crias. Soltaram-nas e, em situações naturais, essas vacas correriam de volta às suas crias, mas não foi o que aconteceu. Elas, como se não tivessem crias andaram em direção a Bete-Semes, cidade israelita. Os filisteus concluíram que os males tinham vindo de Deus mesmo e que Ele é o Senhor Todo-Poderoso.

Que aplicações podemos tirar dessas três respostas? Vejamo-las:

Os rumos da igreja brasileira têm se mostrado duvidosos. Consigo identificar aqui muitas semelhanças com o povo de Israel nesse período: quando se fala o nome igreja, já se pensa logo em Deus. Há uma relação entre igreja e Deus pelo fato de Jesus ter sido o fundador da igreja. Supõe-se que fazer parte da igreja, automaticamente significa pertencer a Jesus Cristo, como Israel supunha que o fato de serem hebreus significava que eram pessoas que pertenciam a Deus; supõe-se também que isso significa que todas as benesses da vida estão reservadas para quem está na igreja, enquanto que quem esteja fora dela não conta com as bênçãos de Deus – claro levando em conta que “bênçãos de Deus” seja vida financeira abastada. Aqui já vemos que os exemplos dizem o contrário.

Chavões têm sido criados dia-a-dia e até com textos bíblicos como “Tudo posso naquele que me fortalece”, “Somos mais que vencedores” para ficar entre os mais comuns. Quantos aos adesivos dos carros já se vê “esta é uma prova da minha fidelidade com Deus”, “fruto do dízimo” e frases afins. Não que eu seja contra essas frases, mas só digo que elas não refletem a realidade espiritual bíblica.

Confesso que sinto até vergonha de ver essas coisas, pois elas são relacionadas diretamente com as bênçãos de Deus na vida de alguém. Mas o que dizer de inúmeras pessoas que desprezam a Deus, zombam dEle, escarnecem-nO e até se declaram ateias, e andam esbanjando poder, riqueza, fama e glória humanas? O que elas possuem pode ser considerado como bênçãos de Deus? E até que ponto? E por que os bens dos outros (da igreja) são considerados como bênçãos de Deus e os do mundo não? Qual é a diferença e quem estabeleceu esta diferença?

E tem mais, você já percebeu que uma boa parte destes “cristãos” quando alcançam uma vida financeira melhor, assumem características de pessoas não cristãs? São insubmissos e independentes às autoridades eclesiásticas; paulatinamente vão perdendo o interesse pelos valores espirituais, práticas de oração, jejuns, leitura diária da Bíblia e a própria ida aos cultos vão sendo substituídos pelo cinema, festas, clubes de lazer e encontros sociais?

Vamos agora a comportamentos específicos: alguns já bebem, outros fumam, outros se prostituem, mentiras e enganos já são uma constante na vida dessas pessoas, e não se preocupam em esconder essas coisas consideradas um mau testemunho diante dos incrédulos. Não que eu esteja falando de perfeição, pois todos estão sujeitos a todos os erros, porém quero dizer que a preocupação com as práticas cristãs milenares como a busca pela santificação, o empenho nas orações e os desejos por Deus têm diminuído exponencialmente. 


A pergunta é, como queremos que Deus seja favorável a nós se não O desejamos mais? Tentamos comprá-lO dizendo que recebemos muitas bênçãos dEle, mas apenas pra ver se conseguimos mais.

Rev. Charles Dewey

Rev. Charles Dewey é pastor na 
Igreja Missionária Volta de Cristo 
em Santa Mônica, Belo Horizonte.